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O ESTUDO DE CASO TEORIA COMPORTAMENTAL

Por:   •  5/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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NOME: JOÃO VITOR DA SILVA SABINO  1 SEMESTRE

CASO 4 - "JOÃO FELIPE quer ser pai"

        João Felipe é um rapaz loiro, forte, de comportamento respeitoso e gentil. Foi encontrado morando sozinho aos 12 anos de idade, onde se sustentava fazendo trabalho informal, cozinhava, lavava a própria roupa e ia para a escola. Com o tempo evadiu-se da escola e passou a ficar isolado no quartinho onde morava. Tentou suicídio por uso de medicamentos e entorpecentes. Foi encaminhado ao CAPS, à Assistência Social e ao Conselho Tutelar. Seus pais foram localizados e responsabilizados. A mãe aceitou receber o jovem em casa novamente e superaram alguns conflitos familiares.

        Após início do tratamento psiquiátrico, recuperar-se do episódio, J.F. nunca mais tentou suicídio, mas passou a cortar os braços com lâmina de apontador. Não conseguia ir à escola, pois "lá só tem gente idiota, imatura e barulhenta". Sempre se envolvia em trabalhos informais para ter o próprio dinheiro, passando a ajudante de marcenaria, ajudante de pedreiro, lavador de carros e por último, gesseiro.

        Encaminhado para psicoterapia, J. F. iniciou o acompanhamento dos 12 aos 15 anos e, quando completou 16 decidiu ser pai. Seus pais foram pais dele aos 16 anos, agredindo-o e abandonando-o inúmeras vezes até que ele mesmo saiu de casa espontaneamente e não foi mais procurado. Sua nova namorada também passou por sérias situações de abandono, não terminou os estudos e usa entorpecentes.

        A mãe de J.F. procura o serviço alegando que não quer ser agressiva com o filho, mas não sabe mais o que fazer para o jovem voltar para a escola e abandonar a ideia de ser um pai adolescente.

João felipe 

- PENSAMENTOS/COMPORTAMENTOS DISFUNCIONAIS DO PACIENTE - PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS NEGATIVOS (PAN´s);

  • não quer mais viver 
  • “não preciso ir à escola” 
  • “meus pais não ligam pra mim”
  • prática automutilação

CRENÇAS DISFUNCIONAIS 

a escola não agrega nada 

que a vida não faz sentido

estou sozinho no mundo

CRENÇAS FUNCIONAIS 

  • acredita ser autossuficiente tanto com relação à escola quanto ao trabalho 
  • acha que será um bom pai mesmo tendo 16 anos e que sua namorada usuária será uma boa mãe.

Mãe do João (parente mais próximo)

CRENÇAS DISFUNCIONAIS 

  • agressão como forma de educar 
  • meu filho pode ser independente
  • não posso ajudá-lo 

CRENÇAS FUNCIONAIS 

  • Quero me reconciliar com meu filho
  • “não quero ser uma pessoa ruim pra ele”
  • Eu posso mudar
  • Não quero que ele seja pai aos 16, isso é um erro
  • Vou procurar ajuda para melhorar

PROPOSTAS TERAPÊUTICAS

Sua mãe pode ter tentado lhe ensinar da forma como foi ensinada. Porém ela está disposta a mudar e ter um bom relacionamento contigo. Nós, enquanto seres humanos precisamos estar abertos à mudanças e talvez a partir da mudança da sua mãe você encontre o apoio e amor que sempre buscou.

De uma nova chance para a escola e retorne para suas aulas. na escola conhecemos pessoas as quais criamos vínculos positivos ou negativos. Sinto muito que sua primeira experiência tenha sido ruim, mas você não precisa desistir na primeira tentativa. Busque outra instituição e começe novamente, conheça novos colegas, novos professores e esteja aberto à mudanças.

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