O PERFIL DA CRIMINALIDADE DO SECULO XXI: O CRIMINOSO E A PRISÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

CAMPUS BARRO PRETO

PRÉ-PROJETO DE PESQUISA

BELO HORIZONTE

2018

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

O PERFIL DA CRIMINALIDADE DO SECULO XXI: O CRIMINOSO E A PRISÃO  

                                                                                                 Artigo apresentado ao Centro Universitário                              

                                                                                 UNA, como parte das exigências

                                                                                  para aprovação na disciplina TCC.

Marlucia da Silva Alves

Belo Horizonte

2018

 AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me capacitar para a realização deste trabalho é em minha formação.

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RESUMO

No presente trabalho analisarem-se a historia do nascimento da prisão, e como cada época instituiu suas próprias leis penais, seus métodos de punições até a colocação dos princípios humanitários que apostam na recuperação e na reintegração dos prisioneiros na sociedade. Este trabalho apresentará um estudo cientifico sobre a legislação penal e os métodos adotados pelos poderes públicos para punir os que praticam algum tipo de crime desde os séculos passados até os tempos atuais, pois cada época criou suas próprias leis penais, usando assim os mais variados processos punitivos que vão desde violência física como os suplícios do corpo, tendo como motivação a salvação da alma do condenado, decorrendo assim ao uso da instituição penitenciaria moderna. Deste modo, o direito penal na atualidade contemporânea, obedece aos princípios do respeito à pessoa e a liberdade humana, revelando a preocupação da autoridade judicial em considerar com amabilidade e senso mais humanitário aos prisioneiros, sendo assim teoricamente alega-se não mais utilizar o castigo aos delinqüentes, mas dedicar-se a sua recuperação, a fim de integrá-los dóceis e úteis a sociedade. Ironicamente, o direito penal moderno, ressalta que não pune mais o crime, mas pretende readaptar o prisioneiro, fazendo com que seus processos jurídicos e suas medidas corrosivas contra o prisioneiro sejam de tal forma corretas e humanas para que seus efeitos apareçam como motivo de orgulho e não de vergonha, como no passado diante do julgamento da consciência histórica da sociedade. Entretanto, atualmente o Brasil conta com quase 500 mil presos, estando o sistema carcerário em condições precárias como a superlotação, maus tratos aos detentos, má alimentação, abandono material e intelectual, proliferação de doenças nas celas, e ociosidade. Nesse sentido, abordar-se-á atuação dos Psicólogos junto à instituição penitenciaria como também outras áreas dos saberes e suas contribuições e dificuldades em realizar a ressocialização, integração do prisioneiro a sociedade. Para tanto, foi necessária uma busca de informações fundamentais em trabalhos e artigos realizados por especialistas da área, durante a pesquisa utilizou-se o método descritivo, que contribuiu para a elaboração de um breve relato histórico sobre o nascimento da prisão assim como o da criminologia, seu surgimento e seus preceptores. Verificar-se à também as principais características das Escolas Clássicas e positivistas, expondo assim os fatores da criminalidade apresentada na teoria de Labelling Approach, Michel Foucault, Beccaria é Goffmam.

PALAVRA CHAVE: Sistema carcerário – prisão – Criminologia – Medidas alternativas – Reeducação.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO        

1.1. OBJETIVOS        

      1.1.1. GERAL        

1.1.2. ESPECÍFICOS        

2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................

3. METODOLOGIA DA PESQUISA        

4. CRONOGRAMA        

REFERÊNCIAS        

LISTA DE FIGURAS

1. CRONOGRAMA

1. INTRODUÇÃO

O Presente trabalho tem como objetivo realizar uma analise histórica sobre o surgimento da prisão e o seu objetivo de ressocialização do prisioneiro enquanto promovesse a privação de sua liberdade, para isso far-se-á uma retrospectiva das penas que antecederam o encarceramento como o suplício, o castigo e as punições. O ponto de partida será em 1757, onde apresentaremos alguns exemplos de suplícios como o de Damiens esquartejado diante da porta principal da Igreja de Paris. Damiens fora condenado em 2 de março de 1757 ,levado em uma carroça nu ,de camisola,atenazado nos mamilos ,braços ,coxas e também na barriga das pernas ,na sua mão  direita segurava a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre sendo aplicado nas partes que foram atenazadas  chumbo derretido ,óleo fervente ,piche em fogo ,cera e enxofre derretidos conjuntamente ,sendo em seguida o seu corpo puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpos consumidos pelo fogo ,reduzindo os á cinzas e lançados ao vento ( Foucault, 1997 p. 9).

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