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Observações Psicologia do Cotidiano

Por:   •  12/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  331 Visualizações

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Ida ao parque da aclimação

Como de costume, precisava sair para passear com meu cachorro. Esperei, e assim que a chuva passou sai a caminho do parque da Aclimação.

Na avenida do parque, a uns 3 quarteirões para ser mais exata seguia com meu cachorro na guia. Decidi dar uma corridinha, ele me acompanhou correndo. Olhei para frente, e na mesma calçada que eu a minha frente vinha vindo uma senhora com seu cachorro. O  cachorro um shitzu, bem menor que o meu, um bull terrier. Assim que ela olhou para mim, ela mudou de expressão,fez uma cara de medo, abaixou pegou seu cachorro no colo, e atravessou a rua. Mudou de calçada. Se eu já não tivesse tão acostumada com reações do tipo, eu ficaria muito mais nervosa do que fiquei. Essa não foi a primeira vez que alguém mudou de calçada por conta do meu cachorro, mas ela não disfarçou nem um pouco, só faltou sair correndo. Engoli a minha vontade de falar alguma coisa e segui para o parque.

O parque tem um formato oval, tendo um grande lago no centro, com uma pista de cooper bem larga que da a volta no lago. Por ser um domingo, era para o parque estar mais cheio, mas por conta da chuva que tinha passado a pouco tempo, estava bem vazio. O tempo continuou fechado,parecia que ia chover a qualquer momento, acho que isso deu uma intimidada nas pessoas para sair de casa.

Um dos parquinhos que fica em um dos recuos do parque, estava vazio. A areia estava encharcada, os bancos e balanços com poças de água.

Passei pelo parquinho e segui para a pista de cooper.

Conforme ia andando, iam chegando mais pessoas ao parque. Pessoas com cachorros, pessoas sozinhas, pessoas que foram para correr.

Um pouco mais a minha frente tinha uma mulher passeando com um labrador,daqueles mais claros. Ela era alta e bem magrinha, tinha um corpo esguio. Seu cachorro a puxou mais para a lateral da pista, onde tem um certo declínio e estava bem úmida. Ela tentou puxar seu cachorro, e acabou escorregando, batendo toda a lateral do corpo no chão. Senti meu corpo ficando tenso, se preparando para ir ajuda-la, mas ela se levantou rapidamente e começou a andar mais rápido com seu cachorro. Pensei que talvez pudesse estar envergonhada. Notei que estava com um tênis da mesma marca que eu usei no dia que também fui derrubada pelo meu cachorro. Fiquei pensando se não era a marca que, além do chão molhado,não tinha colaborado com a queda dela.

Chegando do outro lado do parque, eu quase não acreditei no que eu vi. Tinha uma mulher parada de costas para mim. Ela estava com uma blusa de manga três quartor e uma saia de sarja na cor caqui. Em seu ombro tinha uma arara, uma arara Canindé. Eu fui me aproximando de um modo que pudesse olhar de frente. Ela estava dando algum tipo de petisco para a arara. Notei que a mulher era bem branca e tinha o cabelo loiro escuro, preso num coque. Quando olhei para a região da sua cintura, ela tinha uma pochete, e acho que não soube disfarçar a minha cara de surpresa quando vi,pois a mulher olhou pra mim e sorriu. Tinha uma outra arara na pochete, ela estava pendurada,essa já era uma Araracanga ou arara vermelha. Automaticamente lembrei-me da minha mãe que é apaixonada por araras e tucanos. Sabia tão bem o nome das suas raças, por conta de influencia dela. Não pude deixar de imaginar se minha mãe estivesse lá, ela provavelmente já estaria conversando com a mulher, para se aproximar das aves, pedindo para tirar foto, falando da sua paixão pelas aves, a enchendo de perguntas para saber como ter uma também.

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