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Psicologia do Desenvolvimento Estilos Parentais

Por:   •  10/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  88 Visualizações

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            A maneira como os pais tratam os filhos influencia diretamente em como seu filho se comporta hoje e até na vida adulta, temos diversos padrões de comportamentos analisados em diversas pesquisas, na qual trazem quatro estilos básicos. As duas características que os estudiosos observam os pais e mães são as relações entre exigências (limites e regras) e o envolvimento (afeto e carinho) que esses pais têm em relação a criação dos filhos. Normalmente, os estilos da família não são iguais, gerando conflitos. Isso independe de a criança ser adotiva ou não.

Estilo permissivo são os pais com alta resposta as necessidades dos filhos, ou seja, existe uma afetividade muito grande e poucas exigências. Para estes pais seus filhos são os melhores, especial e luta para que ele se sinta realizado, os pais do estilo permissivo tendem a ser superprotetores e eles impedem que as crianças entrem em contato com as habilidades importantes para vida como a frustração, resiliência, autonomia e espera e com isso eles tendem a perder a sua autoridade, colocando pouco limite a estas crianças. São pais que as vezes tiveram uma educação muito rígida e que não deseja isso para o seu filho, tem medo de dizer não, de magoar a sua criança e até medo de ser rejeitado, então são pais que permitem quase tudo, excedem oferecer coisas materiais e realizam todos os desejos da sua criança. A consequência para as crianças criadas por pais do estilo permissivo apesar de ser mais sociável, amorosa com baixos níveis de depressão e boa autoestima elas tendem a achar que o amor é uma relação no qual precisa receber muito mais do que oferecer o que gera problema de relacionamentos, geralmente estas crianças apresenta um baixo desempenho acadêmico, maior impulsividade, e uma baixa tolerância a frustração.

        Já o estilo autoritário, são pais que tem alta exigência a suas crianças, mas respondem muito pouco a afetividade em relação a necessidade das crianças. Suas regras são rígidas e com poucas possibilidades de diálogo, podem ser impostas com punições, é uma relação baseada no obedecer, considerando pouco o sentimento de uma criança pois é apenas uma criança e logo não tem poder de escolha. Pais que exigem boas notas, bons resultados, regulam os horários das crianças, participam pouco da vida dela, como ajudar nas tarefas, valorizar as conquistas e eles condicionam muita das vezes o seu amor a bons comportamentos e resultados. O resultado disso para os filhos, pesquisas mostram que a criança tende a ter um bom desempenho, são crianças mais submissas e obedientes, mas que muitas vezes se anulam e fazem de tudo para serem amadas, tendem agradar mais os outros do que a si mesmo e elas acreditam que só serão amadas se ela corresponder a exigência do outro, por isso sempre querem ser os melhores e não aceitam seus erros, sempre se culpa quando da algo errado.

          Temos um outro estilo que é o negligente são pais que apresentam um baixo nível de exigências e de afetividade, se falarmos no extremo estaremos nos referindo aos pais que abandonam os filhos a própria sorte, não se envolvem com a educação. São aqueles pais que permitem quase tudo, deixa os filhos fazerem o que querem, geralmente são pais que estão mais preocupados com sua carreira, seus relacionamentos afetivos e colocam o filho em último plano. O resultado para essas crianças é danoso e perigoso, acontece baixo desempenho acadêmico, problemas antissociais, pessimismo, ansiedade, e até problemas mentais. Estas crianças aprendem que não são importantes e acreditam que a culpa é delas de não serem amadas, e muita das vezes utiliza a agressividade para ter um pouco de atenção.

       Considerado o mais positivo é o estilo participativo, dos quais os pais apresentam muitos limites e muita afetividade, são os pais que sabem manter a autoridade e o respeito, diferentemente dos pais autoritários os pais participativos importam com o sentimento e a opinião dos filhos, são abertos ao diálogo e a mudar de opiniões por exemplo, faz uso da explicação para impor regras. Estes pais acham muito importante desenvolver a autonomia dos seus filhos e por isso que ocorre um incentivo para que o filho ajude nas tarefas de casa, fazem reuniões, incentivam o autocuidado e a independência, respondem esse filho de acordo com a idade, são pais mais passivos e que reconhecem a conquista do filho e não tem vergonha de elogiar. O resultado para as crianças são os melhores possível, os filhos costumam ser sociáveis, respeitosos, entendem as consequências do seu comportamento, sentem-se valorizados, amados, na maior parte do tempo são muito alegres, possuem uma autoestima mais elevada, um menor nível de estresse e depressão, não tem medo de errar.

Transtorno desafiador de oposição

            O Transtorno Desafiador de Oposição, é uma condição comportamental que afeta principalmente as crianças. Crianças extremamente desafiadoras, teimosas ou respondonas. É um padrão recorrente de comportamento negativo, desafiante e desobediente com frequência direcionado contra figuras de autoridade. Em geral, o TDO vem associado ao transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Abuso de álcool e outras drogas na família, presença de transtornos de humor como depressão e bipolaridade, tabagismo durante a gravidez e complicações no parto podem contribuir para desencadear o distúrbio. Não existe um fator específico que desencadeia o transtorno.

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