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Psicologia do desenvolvimento

Por:   •  5/4/2016  •  Resenha  •  1.751 Palavras (8 Páginas)  •  409 Visualizações

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Capitulo 10

É por volta dos sete anos que a criança alcança o terceiro estágio do desenvolvimento do autoconceito. O julgamento de sobre si torna-se mais conscientes, realistas, equilibrados, e abrangentes a medidas que vão se formando seus sistemas representativos, uma visão mais ampla dos seus vários aspectos de sua identidade. Ela sabe diferenciar e avaliar aspectos dela como ser boa ou ruim em alguma coisa. Diferencia sua identidade real com sua identidade ideal sabe julgar em sua medida certos padrões sociais, essas mudanças contribuem para o desenvolvimento de sua autoestima. Para o desenvolvimento da autoestima é importante que a criança tenha visão de sua capacidade para o trabalho produtivo. Erikson denomina como estagio da produtividade versus inferioridade, é nesse estágio que a criança aprende novas habilidades e que elas devem ser valorizadas pela sociedade, a virtude que acompanha esse estágio é a competência uma visão que a criança tem que ter dela mesma com capaz de dominar certas habilidades e realizar tarefas, os pais tem uma grande influência na competência de seus filhos.

A medida que as crianças crescem elas se tornam mais conscientes de seus próprios sentimentos e dos sentimentos de outras pessoas, podendo regular ou controlar melhor suas emoções e responder ao sofrimento alheio. Elas já têm consciência de vergonha e orgulho e uma ideia mais clara da diferença entre culpa e vergonha essas emoções afetam diretamente as opiniões que elas têm de si mesmo.  

As crianças já têm conhecimento de regras de sua cultura para uma expressão emocional aceitável, aprendem o que as deixam com raiva, com medo ou triste e reagem a expressão dessas emoções, aprendem a se comportar de acordo com a situação. Com uma resposta negativa dos pais as emoções das crianças podem se tornar mais intensas ou prejudicar o ajustamento social da criança, tornando-lhe ansiosa em relação aos sentimentos negativos ou ser uma criança mais reservada, e a medida que vai se aproximando da adolescência a intolerância dos pais poderá intensificar o conflito entre pais e filhos. A autorregulação emocional envolve na capacidade de controle voluntario das emoções da atenção e do comportamento, crianças com a autorregulação baixa tendem a se tornar irritadas ou frustradas quando impedidas de fazer algo por outro lado crianças com uma autorregulação elevada podem conter o impulso e demostrar emoções negativas em momentos inadequados. A criança na terceira infância se tornam mais empáticas e tendem a ter comportamentos pró-social, e em crianças com uma autoestima elevada tendem a ser mais dispostas em ajudar o próximo e o altruísmo por sua vez eleva a autoestima, assim crianças pró-sociais tendem a agir adequadamente em situações sociais e lidam com os problemas de forma construtiva. Pais que reconhecem e ajudam a lidar com a dor de seus filhos contribuem para o desenvolvimento pró-social, da empatia e das habilidades sociais.

Crianças em idade escolar passam menos tempo em família e mais tempos se socializando, mas esses relacionamentos continuam sendo importantes refeições em família são vistas como fator fundamental para a saúde e o bem-estar da criança. A cultura, a atmosfera familiar e a estrutura familiar influenciam os relacionamentos e os papeis familiares. Crianças expostas a uma atmosfera familiar dominada por conflitos tendem a apresentar comportamentos internalizantes como ansiedade, medo e depressão como comportamentos externalizantes como agressividade, brigas, desobediência e hostilidade. A co-regulação é uma etapa intermediaria na transferência do controle dos pais para a criança, e pode afetar no modo como os pais lidam com a disciplina. Castigos físicos influenciam diretamente em um relacionamento conflituoso com o filho na adolescência principalmente em crianças acimas de 10 anos. O nível socioeconômico também influencia no bem-estar da criança, em mães empregadas e que são satisfeitas com o emprego há uma maior probabilidade de sua eficácia como mãe, porem essa eficácia depende de outros fatores como idade, sexo, temperamento e a personalidade da criança, se a mãe trabalha em tempo integral ou parcial. A maneira que o trabalho afetara o desenvolvimento do filho dependera do tempo e da energia que ela reserva para ele, a qualidade desse tempo é mais importante do que o fato dela trabalhar fora. O emprego da mãe de maneira geral tem influências positivas no desempenho escolar de crianças com baixa renda por haver programas oferecidos por creches escolhas ou centros com diversos tipos de cuidados fora da escola. Crianças que vivem na pobreza são mais propensas a ter problemas emocionais ou comportamentais e ter seus potencial cognitivo e desenvolvimento escolar comprometidos. Pais que vivem na pobreza tendem a ser ansiosos, deprimidos, irritados podendo ser menos afetuosos e terem dificuldades para prover disciplina e o apoio emocional. Pais que buscam intervenções familiares que reduzam o conflito ou recursos oferecidos pela comunidade faz com que os pais conseguem cria-los com mais eficácia. Muitas crianças hoje crescem em estruturas familiares não tradicionais como só de pai ou de mãe, segundas famílias, famílias de homossexuais ou chefiadas pelos avos ou parentes. As crianças tendem a desenvolver melhor em famílias tradicionais embora a estrutura familiar é menos importante do que a atmosfera familiar. Um envolvimento frequente e positivo dos pais com seus filhos está diretamente ligado ao bem-estar e ao desenvolvimento cognitivo, físico e social da criança. Em relação ao divórcio e a adaptação da criança depende de fatores como idade, sexo, temperamento como os pais lidam com a situação. O divórcio é um momento estressante para os filhos primeiro com os conflitos conjugal depois com a separação de um dos genitores, um novo casamento ou um segundo divorcio tendem a reforçar o sentimento de perda. A maioria das crianças com pais divorciados se adaptam razoavelmente, entretanto a ansiedade associada ao divórcio dos pais pode surgir na idade adulta quando tenta estabelecer suas próprias relações intimas.

Famílias constituídas por apenas um dos pais, embora as crianças se saem razoavelmente bem socialmente e educativamente tendem a ficar atrás dos que moram com os pais. Os fatores como idade, situação financeira, mudanças de moradia e o envolvimento com o pai também contribuem para o seu desenvolvimento.

Já em um novo casamento pode ser estressante para criança e sua lealdade com o pai ou a mãe ausente pode interferir na formação de vínculos com o padrasto ou madrasta. Entretanto os meninos têm mais dificuldades em adaptar-se do que as meninas.

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