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Psicopedagogia

Por:   •  9/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.641 Palavras (11 Páginas)  •  262 Visualizações

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ÉRIKA SATURNINO

MARIA CLARA FERREIRA

RODRIGO BRAVIM

TAMARA MOREIRA

YÚLIA BICALHO

HABILIDADES SOCIAS POSITIVAS NO CONTEXTO ESCOLAR

Projeto apresentado como critério parcial avaliativo ao cumprimento da disciplina Psicologia Escolar II ministradas pela Profª Adelice Bicalho do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, curso de Psicologia da Universidade do Vale do Rio Doce– UNIVALE.

Governador Valadares

2015

Sumário

1. INTRODUÇÃO        1

2. JUSTIFICATIVA        3

3. REFERÊNCIAS        4

  1. INTRODUÇÃO

A psicologia como ciência é um campo vasto cujas ramificações e especialidades se aplicam às mais variadas áreas de estudo que se multiplicam numa intricada teia de saberes. Elas visam abranger as complexidades e especificidades que seu objeto – o humano e suas relações – estabelecem. O trabalho aqui presente e em desenvolvimento procura lançar luz sobre as questões educacionais, mais especificamente, o desenvolvimento das habilidades sociais como facilitadora da obtenção de conhecimento não somente para as problemáticas enfrentadas pelos alunos, como também dos professores.

Dada a amplitutude dessa interface Habilidades sociais e Educação esse trabalho procura restringir-se em analisar as seguintes problemáticas: a) a competência social dos alunos como um fator promovedor das capacidades de apredizagem acadêmica; b) as relações sociais além da instituição escolar, mas também as relações interpessoais no ambiente escolar e os problemas que atualmente são fatores que dificultam a vida em grupo como: Bullying, furtos na escola e crianças com necessidades especias; c) o desenvolvimento das habilidades não somente das crianças, mas também dos professores que muitas vezes não percebem que seu método de ensino não é adequado para todos os alunos e que cada um possui a sua singularidade e necessidades específicas quanto ao método de ensino.

O psicólogo escolar será o agente que deverá estar atento às problemáticas citadas acima, já que este é conhecedor do comportamento humano e transformação do mesmo. De acordo com Guzzo, Costa e Sant’Ana (2009), a exigência atual ao psicólogo educacional é de que este seja um agente de transformação, promovendo reflexões sobre sua própria prática no intuito de realizar um trabalho voltado às necessidades da escola e da comunidade.

Uma das ferramentas que pode ser utilizadas pelo psicólogo escolar é a compreensão do que seriam as habilidades sociais. Apesar das controvérsias de sua definição, tem-se uma maior aceitação de que habilidade social é compreendida como sendo um atributo inato do indivíduo e também como uma relação entre o indivíduo e a situação que vivencia resultado de sua experiência com as mais variadas situações sociais (Del Prette, Z.A.P. & Del Prete,1999).

Entre outras questões, essa área busca identificar, definir e avaliar as habilidades sociais e os demais fatores associados, ao julgamento da competência social do individuo, examinar a sua associação com diferentes quadros nosológicos e com sua saúde mental, compreender suas etapas de desenvolvimento natural e suas possibilidades de promoção através de programas estruturados (Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. 1998).

Os problemas de habilidades sociais das crianças com déficit de atenção, embora não possam ser afirmados como determinantes de suas dificuldades acadêmicas, certamente não podem ser ignorados como condição presente que agrava suas possibilidades de desenvolvimento no contexto escolar. Em termos metodológicos, pode-se afirmar a importância de considerar com cuidado o tipo e o conteúdo do instrumento (itens mais gerais ou mais específicos) de avaliação utilizado, bem como tipo de informante. Trata-se, portanto de uma área aberta à investigação, com muitas e instigantes questões conceituais, empíricas e metodológicas (Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. 1998).

  Os professores parecem carecer ainda de uma compreensão adequada e ampla do conceito de desenvolvimento interpessoal e de habilidades sociais (Dell Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. 1998), o que mostra uma possibilidade de intervenção para o psicólogo. A promoção de habilidades sociais no contexto escolar pode ser implementada através de programas formais estruturados para subgrupos de alunos fora da classe ou conduzidos com a classe toda, integrados ao currículo escolar. Outra alternativa possível é o uso de procedimentos de aprendizagem incidental ou informal, aproveitando-se as situações naturais da situação escolar que requerem essas habilidades (Gresham, 1995).

A metodologia que será utilizada neste trabalho será baseada na estrutura geral dos programas de treinamento em Habilidades Sociais, que consta de quatro etapas: a) avaliar o repertório inicial dos alunos de modo a identificar necessidades ou dificuldades e as variáveis a elas associadas; b) definir objetivos de intervenção em termos de habilidades específicas e seus componentes comportamentais (verbais e não verbais) e cognitivos-afetivos; c) planejar e implementar as sessões  de treinamento de acordo com esses objetivos; d) avaliar a efetividade, a validade social e a generalização  dos efeitos do treinamento (Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. 1998). Tais etapas serão distribuídas em 6 encontros semanais de 50 minutos, com alunos do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

  1. JUSTIFICATIVA

Todo aluno, quando entra na escola, traz consigo uma bagagem de valores, aptidões, angústias, identificações e, principalmente, um mundo interior, configurado a partir de uma junção de aspectos que provém de duas fontes fundamentais: a biológica- derivada de herança genética, e a ambiental, na qual estão presentes, principalmente: a influência dos pais, além de irmãos, amigos, colegas e a cultura em geral (Zimerman, 2004), demandando do professor a capacidade de manejar esta bagagem que cada aluno traz consigo e criar uma atmosfera equilibrada para que o aprendizado e uma boa convivência possam ocorrer.

E à medida que os anos vão passando, o aluno vai se integrando em algum grupo ou em grupos, tornando estas associações experiências enriquecedoras no processo de aprendizado ou transformando seus componentes em transgressores às finalidades primeiras da escola (Zimerman, 2004) e, não raramente, incorrendo nos comportamentos problemáticos como: agressividade física e/ou verbal, comportamentos opositores ou desafiantes, condutas antissociais como mentir e roubar e comportamentos de risco como uso de substâncias psicoativas (Del Prette e Del Prette, 2005).

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