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RELATÓRIO DE CONDICIONAMENTO DO RATO VIRTUAL “TEREZA”

Por:   •  12/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.293 Palavras (6 Páginas)  •  659 Visualizações

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[pic 1]

ESUCRI  - ESCOLA SUPERIOR DE ENSINO DE CRICIUMA

CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA

CAROLINA MATTOS

MARIA JÚLIA MEZZARI

RELATÓRIO DE CONDICIONAMENTO DO RATO VIRTUAL “TEREZA”

Orientadora da disciplina: Professora: Silvia Borowski

CRICIÚMA

2018

  1.  INTRODUÇÃO

Os comportamentos observáveis estudados sejam natos ou inatos, respondentes ou operantes, sofrem influência de variáveis (estímulos) e reproduzem uma resposta (reflexo), e o fenômeno desta interação é nosso objeto de estudo. O ambiente também é fator importante nesta equação. Para entender o controle destes comportamentos, estudamos condicionamento e extinção.

O condicionamento clássico/Pavloviano associa um estímulo neutro a um estímulo condicionado a fim de eliciar uma resposta. Já o condicionamento operante, que abrange maior parte das atividades humanas, reforça ou pune comportamentos a fim de aumentar ou diminuir sua frequência. Esses reforços e punições podem ser positivos ou negativos

Quando o reforço não é mais ofertado, a resposta torna-se menos frequente, a este fenômeno chamamos Extinção Operante. A extinção é muito mais lenta que o processo de condicionamento, e isso pode variar de acordo com o esquema de reforçamento utilizado durante o condicionamento. Um comportamento que foi continuamente reforçado terá mais resistência a extinção, enquanto o que recebeu reforço intermitente pode ser mais fácil de extinguir.

No experimento realizado em laboratório na disciplina de Teorias e Tecnicas Cognitivas Comportamentais, durante o primeiro semestre do ano de 2018 no curso de Psicologia, tivemos a oportunidade de pôr em prática estes conceitos e observar suas respectivas reações. Para tanto, utilizamos o programa de computador chamado “Sniffy Pro”, que simula a “Caixa de Skinner”, que é um local pequeno o suficiente para abrigar o animal a ser testado.


  1.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        O objeto da psicologia, sendo o comportamento observável conforme postulou Watson, trouxe ao que tradicionalmente era filosofia, status de Ciência. Seu objeto era observável, mensurável e seus experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos (BOCK; FURTADO;TEIXEIRA,2002).
O comportamento é o produto da relação entre organismo e seu meio. Considera desse modo, também o mundo privado do sujeito, e não somente o público, este último, aquele observável por todos. A análise científica do comportamento começa pelo isolamento das partes simples de um evento complexo de modo que esta parte possa ser melhor compreendida.

Nós podemos observar o comportamento – o que os organismos fazem ou dizem. E deixe-me pontuar isso novamente: que dizer é fazer – isto é, comportar-se. Falar audivelmente ou para si mesmo (pensar) é exatamente um tipo de comportamento tão objetivo quanto jogar beisebol. (Watson, 1924/1970, p. 7)

3.  MÉTODO

        3.1.  EXPERIMENTO 1 – Executando no laboratório o software Sniffy Pro de realidade virtual, iniciamos a atividade de observação da rata. Utilizando um cronômetro com o auxílio da orientadora por um período aproximado de dez minutos, podendo observar o comportamento morfológico da rata dentro da caixa.

        3.1.1 PROCEDIMENTOS - Observamos e tomamos nota dos comportamentos da rata Tereza, onde eram anotadas com caracteres específicos, com que frequência ela farejou, andou, coçou, levantou, se limpou e parou. Podendo ocorrer variações referente a tempo e percepção do analista. Nesta primeira fase apenas observamos o comportamento natural da ratinha, sem realizar nenhuma interferência. Em dupla tomamos nota de cada movimento executado, associando a uma sigla de acordo com as tabela padronizadas (tabela 1 e 2).

        3.1.2 Resultado e análise do experimento – No final do primeiro experimento percebemos que cada observador anotou de formas diferentes o comportamento da rata, pois cada um tem o seu tempo de percepção, como mostra a imagem dos gráficos abaixo.

(imagem dos gráficos da 1º aula – analise Carol e Maju)

        3.2 EXPERIMENTO 2 – Na segunda experiência, iniciamos as operações de condicionamento configurando o software, a atividade foi executada  em dez sessões de cinco minutos cada. No ultimo minuto acende-se uma luz e as reações da rata passa a ser computadas, no ultimo segundo de cada sessão é liberado um choque de media intensidade que lhe causa dor e a luz se apaga.

        3.2.1 Procedimentos – Na primeira vez que a luz acendeu ela agia normalmente como no ultimo experimento, após receber o primeiro choque Tereza apenas ficou extremamente agitada, no termino dessa primeira seção ela demonstrou a primeira mudança de comportamento.

Durante as próximas sessões ela demonstrou mudanças de comportamento até aumentando a variação no comportamento enquanto a luz estava acesa.

        3.2.2 Resultado e análise do experimento 2 – Ao decorrer das três primeiras sessão de condicionamento percebesse que ela ja adquiriu certo medo porem, ainda áh uma grande capacidade de adquirir essa sensação, como mostra a imagem abaixo.

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Durante as próximas sessões ela passou a ficar intimidada quando a luz apenas se acendia, antes mesmo de levar o choque, percebesse que ela começa a se movimentar mais, principalmente escalando e se virando mais vezes, porem quando a luz acendia e ela estava mais distante ou de costas a movimentação era menor, tanto que no gráfico do software nota-se a movimentação variar de uma sessão para outra.  Ao final do experimento Tereza estabiliza a capacidade para adquirir mais a sensação de medo. Após tantos episódios de choque seguidos da luz ela encontra-se mais sensível a essa luz.

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