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Ray Charles - RESENHA DO FILME

Por:   •  1/6/2016  •  Resenha  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  4.949 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

Data: 10 / 10 /2015.

DISCIPLINA: Intervenção Em Dependência Química

NOME: Mussungo Esteves C. Macuanda.

TÍTULO DA RESENHA: Filme: Ray Charles

Ray Charles nasce em uma pequena e pobre cidade dentro do estado da Geogia, aos 7 anos acaba por ficar cego após testemunhar acidentalmente a morte de seu irmão mais novo. Incentivado por sua mãe que insiste que ele deveria fazer e procurar seu próprio caminho. Ele encontra seu dom em um teclado de piano.  Ele ganha reputação quando pioneiramente incorpora as musicas de estilo gospel, country e jazz da época, gerando assim um estilo próprio e inimitável, revolucionando deste jeito a maneira como as pessoas ouviam as musicas. Apesar de sua fama e sucesso pessoal e profissional ele se torna um viciado em heroína.

Tendo em conta os estágios de mudança; pré-contemplação, contemplação, preparação\ação, manutenção e recaída que permite nos fazer uma identificação se o paciente está disposto a mudança ou não. Estes estágios ainda nos auxiliam a conhecer o sujeito bem como seus problemas atuais e potencias mudanças e estimular o comprometimento para a realização dessa mudança por meio de abordagem psicoterápica persuasiva e encorajadora.

No primeiro estágio que é o da pré-contemplação: consiste quando o paciente começa a ter seu primeiro contato com a droga, ele não encara seu comportamento como um problema, demostrando uma enorme resistência e negação. Tudo isto podemos observar na cena quando o Ray entra propositalmente no local onde seus amigos estavam usando droga, surpresos  tentam a todo custo fazer com que ele saia e o mesmo responde que só iria sair quando tivesse vontade e que também queria usar, um dos amigos responde que “ isso aqui não é erva, Ray e não estamos cheirando pó Isso é heroína, essa droga acaba anulando a sua vida por isso sai daqui Ray” então ele responde que “ só saio quando sentir a viagem”  cansados um dos amigos diz “Senta ai Ray, você vai sentir uma picada, aproveita a viagem, isso é melhor que sexo”.  

Outra cena onde podemos observar uma enorme rejeição ou até mesmo negação sobre o seu comportamento problema é quando sua esposa entra no quarto pra pegar seu barbeador e descobre então os matérias e a droga que ele costuma usar, quando questionado sobre, Ray afirma que “é só um remedinho, eu não sou traficante disso é só pra sentir o gostinho” sua esposa então diz pra ele parar com aquilo, “Eu não tenho que parar coisa nenhuma e se eu soubesse que isso ia prejudicar você ou esse filho eu parava agora mesmo, mas eu sei que não vai”  cansado de tanto ser questionado ele finaliza dizendo pra esposa: “Quer saber... você pode falar até se cansar eu não vou parar”.

No estágio da contemplação: é quando o paciente começa ater consciência sobre o seu problema, mas demostrando assim uma grande ambivalência, ou seja, ele considera a mudança mas ao mesmo tempo a rejeita. Ele se encontra no ápice. Em uma das cenas do filme Ray desentende-se com o seu amigo por achar que ele estava o enganando, seu amigo resolve então deixa-lo, Ray chama por Margie pra ajuda-lo com a droga, ela vem até ele e diz “Só se você me deixar experimentar” Ray diz que “Esse negócio não é pra garotinha, ele te leva a lugares onde você não vai querer ir” Margie rebate e diz que “eu quero compartilhar tudo com você” cansado ele diz pra ela “Presta atenção se souber que esta mexendo com drogas eu te mando ir embora. Você pode acreditar nisso”. Ou seja, podemos afirmar que neste momento Ray tinha consciência dos danos, estragos e consequências do seu comportamento problema(drogas), ou até mesmo considerava em deixar tudo e parar de usar, como ele se encontrava no ápice, manifestava assim uma ambivalência em seu comportamento e sua fala.

Estágio de preparação: é quando a pessoa está pronta para mudar, Após uma reflexão profunda e uma avaliação dos mecanismos de recompensas, aumenta na pessoa a responsabilidade pela mudança, o paciente faz então a laboração de um plano específico de ação.

No filme podemos observar que isso acontece quando Ray começa sentir abstinência da droga, sua esposa diz “Não Ray uma agulha não vai resolver isso, a única coisa que Você precisa é de Deus” ele responde que: “No meu entender eu e Deus estamos quites e se eu quiser tomar um pico eu vou lá e tomo” sua esposa responde “Pois então vai e toma, pois se você sair por aquela porta eu vou fazer uma coisa que eu já deveria fazer a muito tempo que é pegar os meus filhos e sumir” esquece você não tem pra onde ir responde ele. Exausta ela tira um troféu e lhe mostra dizendo: “você já reparou realmente nisto? Tem uma coisa que você ama mais que os meninos, mais do que todas as mulheres com quem já dormiu nas suas viagens mais que todas as drogas que já tomou, “a sua música”. E se não parar de usar essa agulha, eles vão tirar a sua música e vão colocar você na cadeia. Esse veneno vale perder o que tem?”.  Parando por alguns minutos reflete no que sua esposa acabou lhe dizendo, decide então a internação em uma clínica de reabilitação.

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