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Resenha O que é Existencialismo

Por:   •  16/8/2016  •  Resenha  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  1.622 Visualizações

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FACULDADE INTEGRADA DE ENSINO SUPERIOR DE COLINAS

CURSO DE PSICOLOGIA

RESENHA DA OBRA:

O QUE É EXISTENCIALISMO

COLINAS DO TOCANTINS-TO

MARÇO, 2016

FRANCISCA RENARIA LIMA DA SILVA

JENYFFER LOPES SILVESTRE

KEVELLYN DA SILVA MORÃES

RESENHA DA OBRA:

O QUE É EXISTENCIALISMO

 

                                                                     Disciplina: Teoria Existencial e Humanística

                                                Professor (a): Dayane Sobrinho

COLINAS DO TOCANTINS-TO

MARÇO, 2016

O que é Existencialismo

Penha, J. da. (1982). O que é existencialismo. 1a. Ed., São Paulo, Brasiliense.

João da Penha, jornalista e professor, tradutor de poetas russos. Colaborou com várias publicações culturais em revistas especializadas, tais como a “Sociologia e Democracia” e “Encontros com a Civilização Brasileira”, abordando temas filosóficos e ensaios sobre filosofia. Autor de vários livros, entre eles O que é existencialismo e Períodos Filosóficos, sobre Sartre, Hegel, Gramsci e outros filósofos.

A obra é organizada em capítulos, onde o autor João da Penha aborda não só a historia do existencialismo, como também a origem desse termo. Segundo ele o movimento existencialista se espalhou e passou a ser conhecido por todo o continente europeu logo após a segunda guerra mundial, onde a Europa se via em crise e total desânimo. E exatamente nessa época o existencialismo ganhou força.

O existencialismo foi considerado uma doutrina filosófica e também um estilo de vida e de comportamento de aversão às normas da sociedade, foram consideradas como uma postura existencialista. E assim, várias criticas surgiram ao redor desse movimento, pois eram acusados de se preocuparem em revelar o lado sombrio da existência humana, e os existencialistas se defendiam dizendo que não era justo serem julgados, pois apenas sua essência era seguir as bases de uma nova moral.

Entre os antecedentes filosóficos, João da Penha cita Kierkegaard, que compreende a existência do homem em três estágios, o estético, o ético e o religioso. Edmund Husserl é o criador do método fenomenológico, baseado nas relações entre os fenômenos físicos e psíquicos.

Sartre, segundo o autor, foi o mais popular e o mais criticado. Mesmo nos dias atuais, afirmam que Sartre jamais chegou a ser um filósofo, pois nunca meditou seriamente sobre temas filosóficos. Segundo da Penha, ainda que Sartre não tivesse nascido, com toda certeza existiria um movimento filosófico chamado existencialismo, devido a seu caráter histórico.

Sartre afirma que a existência precede a essência. Com isso o existencialista quer afirmar que não existe uma ideia de homem antes de este existir, mas ao contrário, primeiro o homem sabe-se existente e num segundo momento busca sua essência. A essência humana encontra-se na resultante dos atos do homem. Sua essência é construída por meio da sua liberdade e das suas escolhas. O homem está preso em suas escolhas, pois mesmo que escolha não escolher, está escolhendo. E são por essas escolhas que criamos nossos valores, é na liberdade de escolha que está o fundamento destes valores.

Heidegger foi o filósofo que com mais veemência repudiou a denominação de existencialista. É deste inconformismo que surgiu a Carta Sobre o humanismo. Ele diferencia existencialismo de analítica existencial. O existencialismo trata diretamente com a existência humana, centrado numa análise do homem em particular, individual e concretamente; enquanto que sua doutrina, a “Analítica Existencial” não denota nenhum interesse nesse aspecto, esta pretende discutir o Ser.

A tradição filosófica estabeleceu que o ser é identificado como algo indefinível, que se esclarece por si mesmo, contudo Heidegger não toma para si tal definição, opondo-se à ontologia clássica. Para ele ainda existe uma questão do ser que não foi resolvida, que foi esquecida, mas ainda deve-se retomá-la, uma vez que o sentido do Ser coincide-se com o destino do Ocidente. Heidegger dedica-se à busca do sentido do Ser, não à sua definição, pois esta o transformaria num ente, descaracterizando-o de universal.

Segundo ao texto Heidegger não concebe o Ser como um ser particular, tampouco como o conjunto de todos os seres particulares com os quais lidamos em nossa experiência cotidiana. Limita-se a afirmar que o ser é aquilo que faz com que o mundo seja e que assim apareça ao homem. Buscando, dessa forma, investigar o fundamento de tudo que existe.

Um dos termos básicos da linguagem de Heideggeriana é Dasein, usado para designar um ser determinado, aquele que existe devidamente localizado no tempo e no espaço. Este Ser-aí somente adquiri sua essência por meio da temporalidade. Este Dasein, ou homem, está no mundo, todavia não se confunde com os demais objetos da realidade, pois o homem existe, ao passo que os objetos são. Ademais, somente tomando consciência desta dualidade entre humano e não-humano que o Dasein alcança a autenticidade.

Para Heidegger, a única certeza é a de que o homem existe, e, que é o único ser capaz de se angustiar. A angústia é resultante das suas limitações temporais e da falta de controle sobre o futuro. É na angústia que ele revela a autenticidade do seu ser: “- A angústia revela o ser autêntico, e a liberdade leva o homem a escolher a si mesmo e governar a si mesmo. Segundo João da Penha, "A experiência mais pessoal, intransferível, é a morte. Não podemos jamais experimentar a morte alheia".

Logo de início Sartre salienta a concepção existencialista de que a existência precede a essência. Com isso o existencialista quer afirmar que não existe uma ideia de homem antes de este existir, mas ao contrário, primeiro o homem sabe-se existente e num segundo momento busca sua essência, o homem é nada além do que projetar ser. Desnecessário é afirmar que, com tal concepção, a ideia de Deus deixa de existir, ao menos um Deus artífice do homem, que concebe uma essência comum a toda natureza humana.

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