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Resenha filme: Mamãe morta e querida

Por:   •  2/9/2019  •  Resenha  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  1.108 Visualizações

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Centro Universitário ICESP

Aluna: Hayssa Karoline Ferreira Feitosa

Matéria: Psicologia Aplicada ao Direito 10º Semestre Noturno

Professora: Clinaura Maria de Lima

 

 

 

 

 

 

 

 

Resenha Crítica

 

 

 

 

 

 

  

 

Brasília, 26 de Maio de 2019.

“Mamãe morta", e querida” 

Documentário reproduzido pela HBO

SINOPSE

Abuso infantil, doença mental e amor proibido convergem em um mistério envolvendo uma mãe e sua filha. Elas pensavam estar vivendo um conto de fadas, mas tudo acabou se tornando um pesadelo. Em junho de 2015, Dee Dee Blanchard foi encontrada morta a facadas em sua casa, onde morava sozinha com sua filha deficiente, Gypsy Rose. A jovem foi acusada de assassinato, mas as aparências enganam e as coisas não são tão simples quanto parecem.

RESENHA CRÍTICA

Esse ano as histórias de Gipsy e Dee Dee Blanchard tornaram-se mais uma vez relatadas na mídia devido a um seriado que foi produzido baseado nos fatos reais dessa historia. Onde contará a mórbida e chocante vida de Dee Dee Blanchard e sua filha Gypsy, um caso perturbador de abuso psicológico infantil e assassinato.

Logo aos 3 meses após o nascimento Dee Dee levou gypsy ao hospital, alegando que a filha sofria de apneia do sono, porém os médicos não encontraram nada na menina. Entretanto na mente de Dee Dee Gypsy era doente, então após isso começaram as alegações de que Gypsy era doente. Familiares e amigos de Dee Dee afirmavam que ela era uma pessoa muito manipuladora, que facilmente convencia as pessoas daquilo que ela queria, e acreditam que foi assim que ela conseguiu convencer a todos de que Gypsy logo na infância tinha leucemia.

Desde pequena Dee Dee já demonstrava um mau comportamento, usou o nome dos pais para fazer vários cartões de créditos, passava cheques sem fundos em lojas. Uma certa vez tentou envenenar a comida da madrasta com veneno de plantas. A mãe de Dee Dee também era considerada uma pessoa com "distúrbios mentais" já que cometia os mesmos crimes de Dee Dee, como cheque sem fundo e etc. Os familiares de Dee Dee afirmam que ela era uma pessoa má. Antes de falecer a mãe de Dee Dee morava com ela, e familiares afirmam que ela não dava banho nem alimentava a mãe, hoje após o ocorrido a irmã de Dee Dee relata que acredita que a morte da mãe foi por "culpa" de Dee Dee. Esses relatos aparentemente comprovam, que infelizmente eram um problema que passou de mãe para filha, tanto da mãe de Dee Dee para ela e de Dee Dee para a filha Gypsy. Dee Dee era uma pessoa desequilibrada que causava tremores até ao próprio pai. Após engravidar ainda nova, o marido se separou dela e a mãe encontrou na filha um alvo para conquistar a atenção que sempre quis de todos.

Logo na infância Gypsy foi diagnosticada com leucemia, onde ai começou a se locomover por cadeiras de rodas Dee Dee inventada as doenças e vivia trocando de médicos e cidades quando se sentia ameaçada por alguém desconfiar de que Gypsy não era doente. Dee Dee era uma típica mãe preocupada com sua filha que, segundo ela, desde os 8 anos sofria de vários problemas: distrofia muscular, asma, epilepsia, apneia do sono, problemas de visão, dentre outros mais. Devido a essas doenças Gypsy era submetida a vários remédios, estes que por muitas vezes é que geravam os sintomas para as doenças, por isso ficou tão difícil de descobrir que Gypsy não era doente, acredita-se que além dos remédios receitados pelos médicos, Dee Dee automedicava Gypsy com outros remédios para que aumentassem os sintomas, ela raspava a cabeça da menina para que ela parecesse mais com cara de doente, alegava a menina que o cabelo ia cair mesmo então era melhor raspar para ficar “mais certinho”. Gypsy nunca podia conversar com os médicos, sempre era a mãe que falava com eles, e sempre que a menina tinha que conversar com alguém a mãe a segurava pela mão e apertava forte sempre que ela falava algo que não devia, Gypsy relata que após chegar em casa a mãe batia nela conforme a gravidade do que ela falou.

Dee Dee alegava que Gypsy sofria de retardo mental e que tinha a mentalidade de uma criança, e conseguiu junto com um advogado produzir um documento que comprovasse isso. Gypsy tinha 15 anos mas ela alegava que ela tinha nove anos. Ao procurar um neurologista, este suspeitou que Dee Dee sofria da síndrome de de Münchausen, pois a mãe dava informações muito controversas sobre os diagnósticos da filha . A manifestação dessa síndrome pode ocorrer de duas formas: uma acontece quando o indivíduo inventa que ele mesmo está doente e a outra – por procuração – faz com que a pessoa minta sobre a condição de saúde de uma criança pela qual ela é responsável, uma forma de conseguir alguma gratificação emocional, uma forma de atrair simpatia. A Síndrome de Münchausen por Procuração é um tipo de abuso infantil e destaca os perigos aos quais as crianças estão expostas. Esta é uma forma extrema de abuso infantil associada à alta morbidade e mortalidade, que levam a sequelas psicológicas irreparáveis, dizem especialistas.

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