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A ESCOLA COMO INSTRUMENTO EVOLUTIVO

Por:   •  12/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  193 Visualizações

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RESUMO

Pierre Bordel, pensador francês, tem um texto em que diz: “Juventude é apenas uma palavra”. Acho que isso é citado em quase todas as obras que tratam da juventude, de meados do século XX até o século XXI.  De uns tempos para cá, o conceito de juventude foi mudando, porque também a visão sobre os jovens foi se transformando. Dá para perceber os jovens não apenas como uma situação de vida, mas como também um grupo que se organiza a partir de características culturais e sociológicas próprias. Mas a escola está desempenhando um papel significativo na promoção de políticas públicas para esses “novos jovens”?

PALAVRAS-CHAVE: Juventude, características culturais e sociológicas próprias, promoção de políticas públicas.

ABSTRACT

Pierre Bordel, frecha thinker, a text in which he says: "Youth is only a word”. I think that that is quoted in almost all the works that treat the youth, of middles of the century XX up to the century XXI. Of a few times here, the youth concept was changing, because also the vision on the young persons was transforming. It lets to realize the young persons you do not punish like a life situation, but just as a group that gets organized from own cultural and sociological characteristics. But is the school fulfilling a significant paper in the promotion of these “new young persons”?

KEY WORDS: Youth, own cultural and sociological characteristics, promotion of public policies.


INTRODUÇÃO

No processo educacional, dentre vários problemas para os quais é preciso buscar encaminhamentos coletivos, apresenta-se o da desvinculação entre o “mundo da vida" e o "mundo da escola". "Mundo da vida" marcado por problemas, por temas polêmicos e/ou sociais, pela crise social do desemprego, pela fome, pela violência. Contexto hegemonicamente ignorado pelo “mundo da escola”, o qual, na maioria das vezes, constitui-se num mundo fechado, isolado, com suas componentes disciplinares fragmentadas, representando ilhas que não dialogam entre si e nem possuem conexões com os problemas vividos pela comunidade escolar, como, por exemplo, polêmicas ligadas à saúde, segurança e educação.

A sociedade não tem conseguido assumir o papel de sujeito histórico no sentido de uma participação na discussão das várias dimensões envolvidas, participando da definição quanto ao modelo de sociedade desejada. E a escola? Tem sido um local de discussão, de problematização? Este espaço, historicamente concebido como neutro, tem contribuído com a formação de uma cultura de participação, de engajamento? Ou ela continua silenciando, ignorando os problemas do mundo vivido?


OBJETIVOS

Nesse trabalho, objetivamos identificar desafios e possibilidades de trabalhar com temas polêmicos, no âmbito escolar. O problema de investigação foi constituído pelo questionamento: qual tem sido o papel da escola na formação de cidadãos, ou seja, jovens com perspectiva de mudança e que não se calam diante das adversidades. Buscamos, na presente pesquisa, identificar necessidades formativas no âmbito da formação desses púberes.


PASSO 01

A juventude é uma categoria social construída a partir das características sociais, econômicas e culturais de uma determinada sociedade em uma determinada época.

A educação pode ser tomada como um dos mais complexos processos constitutivos da vida social. A compreensão da educação como totalidade histórica ultrapassa em muito a abordagem da sua institucionalização nos marcos das ações reguladoras do Estado.

Hoje, a busca incessante pelo conhecimento passou a ser mais que um diferencial na formação dos sujeitos. Estar em constante aprendizado passou a ser requisito básico para qualquer pessoa que queira manter um alto nível de intelectualidade na sociedade que exige atualização a todo instante. A escola deve fazer questão de contribuir nessa evolução, não preparando apenas os cidadãos para a vida, pois ela é a própria vida, um local de vivência da cidadania.

A política educacional é, assim, expressão da própria questão social na medida em que representa o resultado das lutas sociais travadas pelo reconhecimento da educação pública como direito social. Para uma efetiva compreensão da política educacional é preciso referenciar o conjunto de áreas que são reguladas em termos das práticas e conhecimentos legais e educacionais socialmente reconhecidos hoje enquanto arcabouço institucional desta política. A presença dos assistentes sociais nas escolas expressa uma tendência de compreensão da própria educação em uma dimensão mais integral, envolvendo os processos sócio institucionais e as relações sociais, familiares e comunitárias que fundam uma educação cidadã, articuladora de diferentes dimensões da vida social como constitutivas de novas formas de sociabilidade humana, nas quais o acesso aos direitos sociais é crucial.

A ESCOLA COMO INSTRUMENTO EVOLUTIVO

A filosofia unificadora da escola deve ser a de estabelecer políticas coerentes a serem aplicadas no estudo de situações reais e específicas, capazes de colaborar para a melhoria das condições de vida das comunidades abrangidas pela sua ação. Atuar de forma isolada é parte do passado: hoje suas ações se tornam realmente efetivas se atuar de forma coletiva junto à sua comunidade.

A realidade mudou bastante nos últimos anos, exigindo cada vez mais que a escola acompanhe essas mudanças. Hoje não podemos ter em seu meio um ensino fragmentado, dissociado da realidade, mas sim um comprometimento que prepare seus atores para enfrentarem o processo de globalização.

Desta forma, a escola deve preocupar-se, possibilitando condições para que a sociedade que a abriga ingresse em seu meio, assumindo assim seu compromisso como local de transmissão de saber e construção do conhecimento.

O papel da escola neste mundo que se transforma, deve estar equilibrado entre uma função sistêmica de preparar cidadãos tanto para desenvolver suas qualidades como para a vida em sociedade. Ao mesmo tempo, deve exercitar sua função crítica ao estudar os principais problemas que interferem em sua localidade, devendo apontar soluções.

Para isso, deve a escola desenvolver características como o pluralismo de ideias, a liberdade e a autonomia didático-pedagógica e, de outro lado, ampliar a capacidade de resposta às necessidades da comunidade, buscando maior pertinência social e fazendo com que essa comece a participar das decisões em seu meio.

Para que este novo papel seja desempenhado com sucesso, torna-se necessário que a escola reveja posições e estabeleça atitudes mais enfáticas e positivas em relação ao seu meio. O futuro precisa ser construído através de um processo que exige um pensar e um repensar contínuo e ações integradas na consecução dos objetivos, mas esse processo deve se dar de forma integrada, coletiva, envolvendo todos os interessados de forma direta.

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