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A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  14/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.430 Palavras (10 Páginas)  •  611 Visualizações

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES[pic 1]

ELIANE GUIDES OSORIO ALAMINO

        

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

     

RIO VERDE DE MATO GROSSO- MS

2012

[pic 2]

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

ELIANE GUIDES OSORIO ALAMINO

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA/ ESCOLA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Inclusiva, Especial e Políticas de Inclusão.

RIO VERDE DE MATO GROSSO- MS

2012

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Eliane Guides Osorio Alamino[1]

RESUMO

Este artigo tem como objetivo mostrar  que a família é a base para que qualquer indivíduo possa ser feliz, não importando se ele é especial ou não. Mostrar que educação e família precisam caminhar juntas para se chegar um objetivo que é o aprendizado, é preciso que família e escola mostrem  como devem se ajudar para que os alunos consigam adquirir conhecimento. O presente artigo traz conceitos de família, família esta que está em constante mudança, conceitos de escola que hoje ocupa um papel muito mais amplo diante da sociedade e acima de tudo trazer o histórico da Educação Especial pois se faz necessário saber por quais progresso a Educação Especial passou e como suas mudanças trouxeram vários benefícios para a mesma nos dias atuais e  traz junto com a   sua relação com a família e com a escola, pois se sabe que para que tudo aconteça é preciso uma ligação, assim família e escola precisam estar sempre juntas para que quem tem algum tipo de deficiência seja amparado de todos os lados, para que as dificuldades sejam superadas ou pelo menos amenizadas.

Palavras-chave: Família. Escola. Educação Especial

Introdução

Este artigo traz como foco principal a importância da família para pessoas com deficiência.

A família e a escola após a necessidade da criação de uma instituição para a transmissão, internalizando uma relação harmônica, no início perfeitamente estabelecida e regulamentada, sofrendo reflexos das transmissões ocorridas no decorrer da história, atualmente esta relação enfrenta dificuldades no que tange a sintonia sendo a relação família e escola muito importante para o desenvolvimento para qualquer pessoa, e ainda muito mais para pessoas com deficiência.

Diante de uma realidade que já não mais se sabe o que é papel da escola nem qual é o papel da família, é certo que pessoas com deficiência precisam que ambas estejam unidas para que possam juntas ajudar aqueles que precisam de um acompanhamento mais específico.

É preciso que ambas tenham uma relação harmônica, de reencontro de papéis, de direcionamento cujo único atingido venha ser o educando e o seu desenvolvimento.

EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM BREVE HISTÓRICO E AS LEIS QUE A REGE

Na década de 50 no Brasil, quase não se falava em Educação Especial, foi a partir dos anos 70 que começou a discussão fazendo com que os governos começassem a se preocupar e a partir daí as escolas especiais começaram a mudar a realidade da educação especial ficando responsável pelos avanças da inclusão.

A partir de 1930, a sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando a peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas especializadas continuam sendo fundadas ,há surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógigos e outros de reabilitação geralmente particular a partir de 1500, principalmente, tudo isso no conjunto da educação geral na fase de incremento da industrialização do BR, comumente intitulada de substituição de importações, os espaços possíveis deixados pelas modificações capitalistas mundiais (JANNUZZI apud  ROGALSKI 2010 p.04).

Em 1957 o atendimento educacional a quem apresentava deficiências foi assumido pelo governo federal, com a criação de campanhas

A história do atendimento a indivíduos que apresentam diferenças físicas, motoras, sensoriais, mentais e emocionais significativas em relação à restante população, restitui a imagem da evolução da própria sociedade, ao longo das épocas (Pizarro & Leite apud Correia, 2011, p. 20).

Uma das educadoras que contribuíram grandemente para a evolução da educação especial foi Maria Montessori, médica italiana que desenvolveu um programa a de treinamento para crianças retardadas mentais nos internatos de Roma, enfatizou a auto-educação, pelo uso de materiais didáticos como blocos  encaixes, recortes, objetos coloridos e letras em relevo.

Foi a partir de muita luta que a educação especial conseguiu leis que protegessem os deficientes e a educação inclusiva. Dentre essas leis a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996) cita na íntegra que:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.

§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular.

§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades;

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