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Escola de Frankfurt

Por:   •  3/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.066 Palavras (9 Páginas)  •  253 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

SILMARA APARECIDA DE OLIVEIRA MOURA

MARX E O MARXISMO - ESCOLA DE FRANKFURT

PONTA GROSSA

2015

EMANUELE DIAS

JULIANA YURI KAWANISHI

LUANA LEMES

SILMARA APARECIDA DE OLIVEIRA MOURA
TALYSSA APARECIDA STREMEL VIEIRA

MARX E O MARXISMO - ESCOLA DE FRANKFURT

Trabalho final apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Fundamentos Histórico, Teórico-Metodológicos do Serviço Social II na Universidade Estadual de Ponta Grossa, curso de Serviço Social.

ProfªEdina Schimanski

PONTA GROSSA

2015

  1. Introdução

O seguinte trabalho tem como objetivo apresentar um breve histórico sobre o Institut Fuer Sozialforrschung conhecido como Escola de Frankfurt, que consistia em um grupo formado por intelectuais juntamente com uma teoria social, que tinha como objetivo designar a institucionalização os trabalhos destes intelectuais marxistas.

O presente trabalho encontra-se dividido, em um primeiro momento trazendo a biografia de Karlx Marx, principal influente das ideias do Instituto, seguido pela biografia dos principais representantes da primeira e da segunda fase da escola, sendo estes Water Benjamin e Jünger Habermas.

  1. O Histórico da Escola de Frankfurt

A criação do Institut fuer Sogialforrschung

Após uma semana de estuda Marxistas, Felix Weil juntamente de Karl Korsch, Georg Rukács, Friedrich Pollock, Karl August Wittfogel e outros em 1922 na Turíngia, pensam na criação de um Instituto com  o objetivo de teorizar e documentar os movimentos operários na Europa, sendo este um anexo à Universidade de Frankfurt, porém possuindo autonomia acadêmica e financeira, acaba por ser oficializado em 3 de fevereiro de 1923.

Apesar de bombardeios e perseguições nazistas, o Instituto e seus filiados sobrevivem, tendo como primeiro diretor Carl Gruenberg, o qual foi substituído por Max Horkheimer, em 1930.

Durante este período a revista editada e criada  para divulgação dos pesquisadores, passa de uma orientação documentária da história do socialismo para uma análise mais critica dos problemas do capitalismo moderno. A revista conta com contribuição de artigos, ensaios e resenhas de diversos intelectuais, podendo-se citar nomes como o de Fromm, Ajumperz, Adormo, Marcuse e outros.

Em 1933 decreta-se o fechamento do Instituto pelo governo nazista devido suas “atividades hostis ao Estado” 60.000 livros que faziam parte da biblioteca foram juntamente confiscados.

Reconstrução do Instituto

Em 1950 com a reconstrução do Institut Fuer Sozialforchung o mesmo passa a funcionar novamente em sua velha sede ao lado da universidade. Horkheimer, diretor do instituto nos primeiros anos após o regresso e Adorno co-diretor, o qual assume a direção após a aposentadoria de Horkheimer, trabalharam em pesquisas e ministraram cursos ate 1969. A biblioteca do instituto foi renovada e organizada após os desfalques sofridos durante o nazismo.

        Houve uma redução significativa dos intelectuais que cercavam Horkheimer, e Adorno. Associaram-se a eles novos filósofos como Alfred Schmidit, (editou a obra de Horkheimer), Jurgen Habermas (considerado herdeiro intelectual da teoria crítica), Ludwig Von Friedeburg (atual diretor do instituto), Rolf Tiedemann (editor da obra de Benjamin e Adorno).

        Nesse período Habermas e Friedeburg realizaram estudos entre os estudantes de Frankfurt Berlim. Procuraram estudar o potencial autoritário e democrático da nova geração estudantil da pós-segunda guerra mundial. Essa pesquisa foi realizada no final da década de 50 e publicada somente em 1961.  

        Nos anos de 1966-1967 aconteceu um protesto estudantil contra essas estruturas autoritárias da universidade onde os estudantes fundamentaram seu protesto nas reflexões criticas de Adorno e Horkheimer encontrando no pensamento da teoria critica uma nova forma de contestação da sociedade.

        Em meados da década de 70, Habermas discute a teoria critica buscando com outra teoria da ação comunicativa uma saída para os impasses criados por Horkheimer e Adorno, propondo um novo paradigma o da razão comunicativa.

  1. Biografias

2.1. Karl Marx

Karl Marx nasceu no dia 5 de maio do ano de 1818 na cidade de Trier e morreu em Londres no dia 14 de março em 1883. Casou-se com Jenny com a qual teve sete filhos. Marx estudou Direito nas universidades de Bann e Berlim na Alemanha, mas seu maior interesse sempre foi pela filosofia e história. Começou a trabalhar como jornalista em Colônia e foi aí que começou a ter mais conhecimentos sobre os problemas econômicos que afetavam as nações.

Sua obra mais conhecida é o livro “O Capital” publicado no dia primeiro de novembro de 1867, é um livro onde Marx faz um exercício investigativo sobre como funciona as relações econômicas. Os estudos da econômica política e do socialismo levaram Marx a romper com a visão hegeliana e aderir ao comunismo, suas ideias buscavam promover uma distribuição de renda justa e igualitária.

A Escola de Frankfurt desenvolviam estratégias que visavam à implementação da revolução comunista, a qual Marx pertencia. Os pensadores da escola analisaram e denunciaram algumas estruturas de denominação politica e econômica da sociedade moderna mostrando a capacidade destrutiva do capitalismo a qual Marx questionava.

2.2. Walter Benjamin

Walter Benjamin nasceu em Berlim no dia 15 de julho de 1892, filho de judeus. Estudou filosofia em Freiburd, Berlim, Munique e Berna, porém acabou residindo em Berlim no ano de 1920 e trabalhou como critico e tradutor. Mas a sua carreira acadêmica é suspensa no ano de 1928 quando a Universidade de Frankfurt rejeita sua tese de doutorado sobre A Origem do Drama Alemão, pois foi considerada pouco comum. Com o avanço do nazismo Walter muda-se para Paris.

Mesmo com a troca de país ele continua a escrever ensaios e artigos para jornais de literatura, até ocorrer à ocupação da França pelos nazistas. O escritor foge para o Sul da Europa com a intenção de escapar para os Estados Unidos. Mas é preso pela polícia, sendo informado de que seria entregue a Gestapo, acaba cometendo suicídio no ano de 1940.

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