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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.642 Palavras (19 Páginas)  •  190 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL 3

Prof.ª Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Evandson Tomaz da Rocha 4473911525

Kátia Fernanda dos Reis Peron 7529592689

Leticia Fattore 6377228207

Marina Fornieli de Brito 6377228217

Marilia Puetas Jimenez 6501250751

Queren Cristina G. de Souza 1299526280

PIRACICABA-SP

INTRODUÇÃO

A profissão do Serviço Social, ao longo de sua trajetória, foi se moldando delineada mente, e em cada momento histórico, buscou e criou bases necessárias para a sua razão de ser na sociedade. Desta forma, obteve conquistas bastante avançadas no que se refere à bagagem teórica e ao Código de Ética Profissional advindas de pesquisas, lutas e persistência. Tendo oportunidade de conquistar novos espaços ocupacionais, e ao mesmo tempo, se deparando com uma realidade completamente antagônica aos objetivos profissionais.

A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO NOS DIAS DE HOJE

O desafio principal para a atuação em assistentes sociais é se capacitar a cada desafio, criando estratégias com a formada equipe multidisciplinares e interdisciplinares através da realidade vivida, sempre procurando mudanças, que mudanças vêm ocorrendo rapidamente. Para entendermos melhor o Serviço Social está inserido em um cenário de múltiplas faces das demandas e questões sociais, que por sinal vêm aumentando frequentemente. Vale salientar que nesse processo ocorre uma interconexão entre pensamento, natureza, sujeito, objeto, teoria e prática, tudo isso ampliando mudanças projetadas em postura dialética possibilitando a apropriação dos fatos. O Serviço Social é uma profissão que tem por princípio central a emancipação na sociedade, todo o processo através dos direitos sociais dos usuários por meio das políticas públicas. No entanto é por meio de um respaldo teórico-critico que os profissionais materializam o compromisso com o Projeto Ético Político, tendo nas expressões da questão social e seu objetivo de trabalho. Com base no Projeto Ético Político os profissionais estão sempre comprometidos em atuar na corrente, com bases e caminhos, sempre direcionados a transformação, vale lembrar que os assistentes sociais assumem a luta contra ordem social vigente. Esse Projeto além de referência para os profissionais faz com que compreendam sua prática no sentido de transformação coletiva e mudanças, avançando sempre na atuação das demandas. As convergências históricas tem uma função pedagógica pelos assistentes sociais em sua história profissional, o primeiro perfil refere-se ao surgimento da profissão. A questão da pedagógica baseia-se na visão psicologizada da questão social, atuando na reforma moral. O segundo surge com as experiências do DC (Desenvolvimento de Comunidade) que passa de pedagogia para participação. O terceiro tem inicio na década de 70 e é consolidado nos anos 80, articulado ao Projeto Ético Político da profissão que se refere a uma pedagogia emancipatória das classes sociais. As convergências se expressam a visão social do mundo sendo utópica do Serviço Social. A política é um campo pela qual uma visão social se manifesta organicamente ligada à práxis.

A Filantropia e a assistência social associavam-se de caridade no Brasil, desde o século XVIII. As iniciativas eram de voluntários e partiam das instituições religiosas, oferecendo abrigo, roupas, alimentos e isso em especial às crianças abandonadas, aos idosos e doentes. Um dos melhores exemplos exemplo dessas iniciativas são as casas de misericórdia da Igreja Católica e caridades oferecidas pelos centros espíritas, isso no final do século IXI que foi no Governo de Getúlio Vargas que criou o Conselho Nacional de Serviço Social, com objetivo de promover recursos exclusivos do Estado. Em 1942, foi criada a LBA (LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA) com influências das primeiras damas que deram à assistência social em todo o território nacional. A assistência é reconhecida como um espaço dos necessitados e não de necessidades que exigem política de intervenção. O Tripé da Seguridade Social com a política de saúde e previdência foi com a Constituição de 1988, que a assistência destaca como política pública.

O Certificado de Entidades de Fins Filantrópicos foi criado na década de 90, através do Decreto N°752 de 16/02/1993, que retratava as isenções para instituição beneficente, educacional ou de saúde sem fins lucrativos. Nisso circula um foco de compreensão da assistência social que era dado pela benemerência, à filantropia e assistencialismo. Através da Lei Orgânica da assistência social (Lei 8742 de 07/12/1993) que foi regulamentada a “Seguridade Social” e prevista na Constituição Federal do Brasil 1988. Portanto, todo cidadão que se encontra excluídos do trabalho, na área da saúde, educação e outras formas, tem direitos do que está perante a lei. O assistencialismo na maioria das vezes é marcado por “doações aos pobres”, feitas por pessoas e grupos interesseiros, com finalidade de manter dependência da pessoa que faz doação, porem vêm de paternalistas e clientelistas de má-fé, contrariando essa lógica, o profissional procura incentivar a ação para aqueles que se encontra em fragilidade, mostrando que alcancem seus direitos, começando pelo amparo, orientando e capacitando para adquirir seus direitos. Planejamento e Políticas Públicas, que garantem condições de sobrevivência e é feita pela assistência social, que também criam condições para a promoção social da comunidade, pois é pela promoção que pode começar a educação e trabalho, porém é fundamental que as ações assistenciais sejam desenvolvidas por projeto voltado para prevenção que tenha acompanhamento e avaliações sociais capazes de mantê-los com a realidade social.

Seja rico ou pobre, primeiro mundo ou não, não há como extinguir as necessidades de doações, talvez isso seja uma utopia, pois se deixasse de ser, estaríamos num mundo ideal e isento de qualquer distribuição de renda, de política, guerras e outras atrocidades e catástrofes. Doação com alcance social concreto não nos parece haver errado, doações de alimentos, vestuários, como atividades complementares aos subprodutos em um projeto social considera entidades do terceiro setor. O perfil voluntário e filantrópico das práticas sociais, ou seja, assistências tradicionais fugindo do assistencialismo, busca a promoção através da negação do assistencialismo e do reconhecimento aos direitos sociais, mudando a visão assistência social de favor para a cidadania.

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