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Os Fundamentos Históricos e Teórico Metodológico do Serviço Social

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.524 Palavras (11 Páginas)  •  185 Visualizações

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UNIDADE DE ENSINO

UNIBAN – ANHANGUERA CAMPUS MARTE

Curso: Serviço Social - II Semestre

Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico Metodológico do Serviço Social

PARTICIPANTES:

TÍTULO DA ATIVIDADE: “ENGRENAGEM HUMANA”

Tutor à distância: SRA. DEBORA GIRALDI

Tutora Presencial: Sra. MARISA A. DA SILVA.

São Paulo – Data de Entrega: 18/09/2012

As questões sociais no Brasil

 Mesmo com avanços significativos na área social, os problemas como desemprego, educação, habitação, desigualdade social, saúde, violência e criminalidade ainda são muito evidentes.

Com baixos investimentos na educação, presenciamos um cenário de alfabetização com qualidade muito inferior. Devido essa formação educacional de baixa qualidade muitos não conseguem a qualificação profissional adequada; gerando um contingente elevado de trabalhadores que se submetem a empregos que não garantem direitos e melhores condições de trabalho.

A questão da moradia também deixa muito a desejar. Há muitas famílias vivendo em condições inadequadas, sem saneamento básico, iluminação e asfalto, etc. Há também a população de rua, população mais vulneráveis a doenças e a violência.

O Brasil é um país com grande desigualdade social. Existe uma pequena parte da sociedade rica e outra parte da população vive na pobreza e na miséria.

A quem diga que a saúde publica esta doente. É muito comum vermos hospitais superlotados, prédios mal conservados, falta de equipamentos, medicamentos e profissionais da área.

A desigualdade Social leva a degeneração dos principios e carater.

As mudanças de forma geral sempre causam desconforto e é necessário organização para administrar os novos cenários e os enfrentamentos das questões socias. Segundo o dicionário Aurélio: Fazer ou sofrer alteração; mudar de rumo, de consciência. O diferencial do homem para os animais é capacidade de raciocinar e ao longo do processo histórico na diversidade de acepções ele construiu e desconstruiu sua forma de vida na sociedade no decorrer dos tempos em diversas instâncias, nessa temática tratamos do desenvolvimento das forças produtivas. Esse desenvolvimento gerou novas estruturas sociais. O homem como operário; demorou algum tempo para se conscientizar de sua condição como classe; só assim, teria êxito na organização para lutar por seus direitos como classe. Primordial era não ter visão fragmentada e sim acompanhar a ideologia de toda trama econômica.  No que diz respeito a mudanças, a marcha histórica da humanidade relacionada com seus conflitos, antagonismos e lutas sistematizadas por Marx é tão crucial que Engels considerou que ela “tem para a história a mesma importância que a lei da transformação da energia tem para as ciências naturais”. O homem sempre buscou ter melhores condições de vida; com relação às lutas de classes enquanto operariado explorado e desprovido de seus direitos. Um dos maiores problemas enfrentados foi e é o desemprego; ele ocasiona maior violência, ao passo que coloca as pessoas carentes de condições sociais mínimas para a sua sobrevivência. Faltam-lhes recursos básicos em alimentação, vestuário, educação, lazer, etc. Isso gera maior desconforto nas classes afastadas da tutela do poder público e, consequentemente, gera uma repercussão nos indicadores de violência urbana. Em um âmbito social ele é responsável por: aumento de mendigos, doenças, falta de moradia, aumento nos índices de violência urbana. O indivíduo que se encontra na situação de desempregado, viverá sempre o desemprego como uma perda de estatuto social e como o desaparecimento de todo o seu reconhecimento social. Viverá carregando consigo sentimentos como a frustração, a humilhação e a decadência social, uma vez que não cumpre o seu papel de trabalhador na sociedade. Aqui me atrevo a dizer, que dados sentimentos poderão variar consoante o sexo do indivíduo desempregado. O homem, reconhecendo-se sempre como aquele que deve trabalhar para sustentar a sua família, acaba por ter em si maior sensação de frustração e impotência. Estudos comprovam que o desemprego aumenta os problemas relacionados com a saúde física e mental do trabalhador, fazendo com que se acentue a procura pelos serviços profissionais ligados a esta área. Também há comprovação de que a violência e o crime, de um modo geral, estão diretamente relacionados com o desemprego. Este pode ainda provocar radicalização política, tanto à direita quanto à esquerda, bem como ampla desorganização familiar e social. Como curiosidade: Estudos já descobriram relação entre aumento de desemprego e aumento de divórcios. Uma das formas do homem da atualidade se proteger e permanecer aquém do desemprego ou conseguir não permanecer nesse quadro é a qualificação profissional; ou seja, conhecimento qualificado.   Há duas espécies de conhecimento: o geral e o especializado. O conhecimento geral, por maior que seja em quantidade ou variedade, é insuficiente para que o trabalhador seja valorizado e reconhecido como profissional e ter maiores ganhos. As congregações das grandes universidades possuem, em conjunto, praticamente todas as formas de conhecimento, conhecidas da civilização.  Particularmente procurados por companhias de colocações são os candidatos que se especializaram em algum campo – diplomados em escola de comércio, com curso de contabilidade e estatística, engenheiros de todas as espécies, jornalistas, arquitetos, químicos e também dirigentes excepcionais e homens de atividade da classe adiantada. Na atualidade existem políticas públicas voltadas para a capacitação de trabalhadores, porém, são capacitações que não trazem especializações efetivas; deixando muito a desejar.

Para que a população possa conhecer seus direitos e terem acesso a essas Políticas Públicas, vamos ter a participação primordial do Assistente Social, através do SERVIÇO SOCIAL.          

O Serviço Social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado Varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3252.
A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos (cf., dentre outros, Iamamoto e Carvalho, 1995; Netto, 1996; Pereira, 2008).

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