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RESENHA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Por:   •  3/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  3.151 Visualizações

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“Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente” (Objetiva, 2007, 372 páginas), do PHD Daniel Goleman. A obra está organizada em cinco partes: O cérebro emocional, A natureza da inteligência emocional, Inteligência emocional aplicada, Momentos oportunos e Alfabetização emocional. Tais partes são compostas por capítulos cujos títulos geralmente são bastante sugestivos, um verdadeiro convite para quem tem um mínimo de preocupação com a sua vida pessoal, como conhece-te a ti mesmo, escravos da paixão, a arte de viver em sociedade, casamento: inimigos íntimos etc. Os capítulos, na grande maioria das vezes, são introduzidos com uma espécie de “historinha”, e o conteúdo geralmente é extremamente didático no sentido de responder perguntas e dar conselhos ou “receitas”. Todas as "receitas" passadas no livro giram em torno do diálogo. Quando não é um diálogo consigo mesmo em busca do autoconhecimento é o diálogo em direção aos outros, quando não os dois simultaneamente.

O Livro aborda a importância de trabalhar nossa inteligência emocional; dominar e controlar as emoções. A sociedade contemporânea necessita essencialmente conscientizar e lapidar os sentimentos entre emoção e razão. Com relação a isso, o autor afirma ser essencial desenvolver traços altruístas e piedosos. Logo em seu primeiro capítulo, o livro aborda questões científicas com relação ao cérebro humano, que se desenvolveu de acordo com as necessidades humanas visto sob a optica de sobrevivência ao longo da história. Retrata ainda, a influência genética, que essencialmente domina o cérebro humano, nas mais variadas situações enfrentadas. Segundo ele, a associação entre emoção e razão, é primordial a qualquer sobrevivência, visto que uma, depende da outra. Para tal, o autor retrata a função do neocórtex, a amigdala, e do lobo frontal nesse sentido; discernindo-os e interligando-os. Finaliza este capítulo, afirmando a necessidade de treinarmos e conscientizarmos essas diferenças, a fim de estudar a inteligência emocional. No capítulo seguinte, o leitor é capaz de entender qual o significado entre QI e Inteligência emocional. Segundo o autor, são qualidades distintas, e não mais significantes do que a outra, vista que na sociedade muitas vezes, o QI se sobressai com relação ao grau de importância. Ainda assim, aborda que o que fará a diferença no alcance do sucesso na vida, está relacionado à Inteligência Emocional, e por conseguinte o QI nem sempre é propensor a alcançar o mesmo fim, apenas com relação a qualidade cognitiva do indivíduo. O autor apresenta ainda, a realidade dos indivíduos que não sentem emoção alguma, e veem a vida de forma mecânica.  Em "Escravos da Paixão", o autor contextualiza a manifestação da preocupação em nossas vidas, como sendo uma onda de novos sentimentos, podendo levar a melancolia e depressão. A medida em que surge a preocupação, esta se manifesta como uma proteção em resposta ao que o aflige, variando em intensidade, a medida em que o mesmo não a controla ou a inibe. Destaca mais uma vez, a importância dos sentimentos em nossas vidas, ainda que este signifique ponto negativo inicialmente, passa posteriormente a significar um mecanismo de proteção á saúde cognitiva do indivíduo.
A importância da motivação, também é abordada como continuidade na avaliação do autor, onde coloca a questão da esperança, como fator determinante nesta questão. Como sabe-se, na infância iniciam todos os comportamentos do indivíduo, e de certa forma, prevê como este será emocionalmente na fase adulta. Nesse sentido, o autor aborda a importância da sincronia entre os pais com relação aos sentimentos e reações das crianças nessa fase da vida, onde infalivelmente, desenvolverá sentimentos que dentre eles, poderão estar a empatia. Depois desse pequeno resumo sobre o que o livro trata, vamos nos deter no assunto geral o qual deu nome ao livro: Inteligência Emocional.

O que é Inteligência Emocional?

De acordo com Goleman, a Inteligência Emocional é um jeito diferente de ser inteligente. É não ser só bom nos estudos, e sim ser bom na vida. Você consegue se controlar bem, faz o que precisa fazer, não desiste, não adia, você se conhece, consegue evitar que emoções negativas o atrapalhem, mas ainda consegue usar suas paixões como motivação, tem empatia pelos outros, entende como eles se sentem e junta isso tudo para ter eficiência na vida seja no casamento, com os filhos, os amigos, no trabalho, em postos de liderança, enfim, muito mais do que o QI, a Inteligência Emocional o faz sobressair na vida.

Em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:

  1. Autoconhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre; Conhecer as próprias emoções;
  2. Controle Emocional - Controlar os sentimentos nos mais variados momentos e situações; administrar as emoções. Lidar com os sentimentos apropriadamente. Significa lidar com as próprias emoções de forma que facilitem a realização de suas atividades, em vez de interferir com elas. Desenvolver equilíbrio emocional para recuperar-se de aflições emocionais.
  3. Automotivação - envolve utilizar os sentimentos de entusiasmo, perseverança e tenacidade para conquistar os seus objetivos e metas de uma forma bem direcionada e segura, com o intuito de ter iniciativa e ser altamente eficaz; perseverar sempre, mesmo diante de revezes e frustrações. É com perseverança, entusiasmo e motivação que se consegue aperfeiçoamento e êxito nas realizações.  Direcionar as emoções e atenção para determinado objetivo ou meta é essencial para concentrar a atenção e promover realizações.
  4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas. 
  5. Habilidade em relacionamentos interpessoais -  a arte do relacionamento é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros; interagir com facilidade; utilizar essas habilidades para liderar; negociar e solucionar divergências, bem como para a cooperação e o trabalho em equipe; ter alegria no convívio com as pessoas, evitando ver a vida apenas como um observador.

 As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intrapessoal que é a habilidade voltada para si mesmo, de se entender. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva. As duas últimas, a Inteligência Interpessoal que é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.

Quem possui a Inteligência Emocional consegue transformar ambientes tensos em lugares tranquilos. Isso ocorre através do mecanismo da emoção, tanto aquele que transforma quanto aquele que é transformado pode multiplicar o que estão sentindo e contagiar toda uma sociedade. 

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