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OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELAS CAPIVARAS NA BACIA HIDROGRÁFICA NA LAGOA DA PAMPULHA

Por:   •  5/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  8.766 Palavras (36 Páginas)  •  617 Visualizações

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NEUSA DE ALMEIDA MACHADO

OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELAS CAPIVARAS NA BACIA HIDROGRÁFICA NA LAGOA DA PAMPULHA

LAVRAS – MG

2016


NEUSA DE ALMEIDA MACHADO

OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELAS CAPIVARAS NA BACIA HIDRPGRÁFICA NA LAGOA DA PAMPULHA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Lavras como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Ambiental, para obtenção do título de Especialista.

Orientadora

Profa. Dra. Mirlaine Rotoly de Freitas

LAVRAS - MG

2016

AGRADECIMENTOS

        À Universidade Federal de Lavras (UFLA) pela oportunidade concedida para realização da Pós-Graduação em Educação Ambiental.

Aos Professores do curso pelos ensinamentos transmitidos.

À Professora Dra. Mirlaine Rotolly de Freitas pela orientação, paciência, amizade, compreensão, dedicação integral e seus ensinamentos que foram de grande relevância para a realização deste trabalho e meu crescimento profissional.

À todos os colaboradores e todas as pessoas e organizações pela receptividade e cooperação, auxiliando em meus questionamentos, esclarecendo e cedendo suas opiniões para a formulação deste trabalho. Agradeço ainda a gentileza de cederem para publicação todas as informações obtidas, agradeço em específico a toda equipe que me apoiou no apoio a este trabalho, tais quais os colaboradores do  IEF – MG : Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais; ECOAS : Epidemiologia e Conservação de Animais Silvestres; Projeto Manuelzão; Pampulha Múltipla : Museu Histórico Abílio Barreto; MAP : Museu de Arte da Pampulha; Blogspot Projeto Lagoa da Pampulha, através dos estudos postados pela Profa. Adriana Gotschalg e à ZooVet Consultoria


RESUMO

As mudanças ambientais de origem antrópica, acidentalmente beneficiam a adaptação de alguns animais a essas áreas modificadas. A expansão das cidades e a consequente redução de áreas naturais levaram os animais à adaptação forçada e fragmentada a esse novo ambiente. De um modo geral, essas transformações podem produzir efeitos sobre a fauna que vão desde ameaças concretas sobre a conservação das espécies à mudança no comportamento dos animais, o que no caso da Lagoa da Pampulha, local de abordagem deste trabalho, reflete na numerosa população de capivaras residentes em seu entorno, fato este que gera muitas discussões sociais. Com condições favoráveis para sua sobrevivência a espécime se adaptou e se reproduziu, invadindo toda a orla do manancial, gerando expressivo desequilíbrio ao bioma da região. Ante todas as informações que serão apresentadas neste estudo incluem-se a análise das ações tomadas por alguns órgãos ambientais, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, cujos projetos são discutidos com o intuito de amenizar os impactos causados pelas capivaras, de forma que elas permaneçam na represa, vivendo em condições mínimas à sua sobrevivência e à convivência saudável com a população local. Na região retratada por este trabalho foi possível perceber que as espécies predominantes são também hospedeiras do carrapato transmissor da febre maculosa, o que, mesmo diante dos benefícios ecológicos sustentados pelas entrevistas realizadas com os visitantes e moradores locais durante as pesquisas, causa grande incômodo e transtorno à saúde pública. Coletas de dados foram realizadas nas Organizações voltadas para a conservação da Pampulha permitindo a percepção dos grandes dilemas sociais que estes animais causam tanto para a população quanto para os agentes responsáveis pela saúde e segurança social, porém dos resultados obtidos de tais dados, foi extraído que a proliferação das capivaras no ambiente da Lagoa da Pampulha, não é considerado um transtorno ou um alerta por caracterização do animal como praga, uma vez que grande parte dos colaboradores deste trabalho e dos dados coletados de entrevistas realizadas pelo IEF, conforme será demonstrado ao longo do trabalho, com os usuários do local foram de reações positivas à presença da espécie. Portanto, as capivaras existentes no entorno da Lagoa da Pampulha, além de deverem ser consideradas espécies sinantrópicas, devem constituir situação de estudos mais aprofundados para que métodos mais eficazes de monitoramento e manejo sejam constituídos.

Palavras-chave: Animais Silvestres – Impactos Ambientais – Áreas Urbanas.


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        6

2        DESENVOLVIMENTO        9

2.1        Análise do monitoramento para solucionar os impactos causados pelas capivaras na Lagoa da Pampulha e as características apresentadas pelos animais silvestres na área de estudo        9

2.2        Repercussão das descobertas após pesquisas de campo e estudos aprofundados        11

2.3        Consequências e transtornos aos animais        14

2.4        Relação da antropisação às implicações éticas e técnicas do caso em voga        15

2.5        Fatores históricos da ocorrência de capivaras em áreas urbanas e os reais impactos causados pelas capivaras ao bioma da Lagoa da Pampulha        18

2.6        Contextualização e conclusões extraídas sobre a presença das capivaras no bioma da Lagoa da Pampulha e as sugestões de monitoramento e manejo dos animais        22

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        25

4     REFERÊNCIAS        27


  1. INTRODUÇÃO

Hydrochoerus hydrochaeris, popularmente conhecida como capivara, cujo nome se origina da língua tupi-guarani, “caapi – guará = que come capim” é um mamífero que habita vários tipos de ambiente, sendo encontrado em todo o território brasileiro e em outros países da América do Sul. Considerado o maior roedor vivente no mundo, as capivaras são animais silvestres, herbívoros, de hábitos semiaquáticos e com nichos diurnos e vespertinos, que apresentam ciclos reprodutivos durante todo o ano (VARGAS, F.C., 2007. MENES, A. & OJASTI, J., 1986. ALHO, C.J.R. & RONDON, N.L.,1987).

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