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TRANSTORNOS ALIMENTARES: ANOREXIA NERVOSA E BULIMIA NERVOSA.

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  1.547 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

ICS – INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Curso de Graduação em Nutrição

TRANSTORNOS ALIMENTARES:

 ANOREXIA NERVOSA E BULIMIA NERVOSA.

O PSICÓLOGO, OS COMPORTAMENTOS E AS CONSEQUÊNCIAS.

 

RIBEIRÃO PRETO

2012

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

ICS – INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Curso de Graduação em Nutrição

Trabalho de conclusão de curso para obtenção da graduação em nutrição apresentado á Universidade Paulista – UNIP.

Professor (a) Coordenador (a): Mônica Soares.

RIBEIRÃO PRETO

2012

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO

4

  1. HIPÓTESES

7

  1. OBJETIVO

8

  1. JUSTIFICATIVA

9

  1. MÉTODOS DE ESTUDO

10

  1. REFERÊNCIAS

11

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos a valorização excessiva da forma e do peso do corpo tem levado muitas pessoas, principalmente mulheres, a verdadeiros sacrifícios que podem comprometer a saúde, como dietas radicais e exercícios físicos em excesso, com o intuito de conseguirem chegar ao corpo ideal (ROMARO, ITOCAZU, 2002). A mídia e o imaginário coletivo parecem estabelecer uma estreita relação entre a forma do corpo e a saúde, como se todos os regimes, dietas, exercícios físicos pudessem ser utilizados no sentido do indivíduo cuidar-se melhor, tornando-se mais saudável. No entanto, na última década, os casos de transtornos alimentares proliferaram principalmente os quadros de bulimia nervosa e anorexia nervosa, criando-se ambulatórios de saúde específicos para o tratamento médico e psicológico destes transtornos.

Está presente, na anorexia nervosa, um inexplicável medo de ganhar peso ou de tornar-se obeso, mesmo estando abaixo do peso, ou seja, uma supervalorização da forma corporal, classicamente descrito como distorção da imagem corporal (SAIKALI et al.,2004). Russell (2002) descreveu a bulimia nervosa como uma urgência poderosa e irresistível de comer demais, comportamentos compensatórios consequentes, tais como vômitos, uso inadequado de laxantes e diuréticos e exercícios físicos abusivos acompanhados de um medo mórbido de tornar-se obeso (SAIKALI et al.,2004).

Os transtornos alimentares (TA) possuem uma etiologia multifatorial, composta de predisposições genéticas, socioculturais e vulnerabilidades biológicas e psicológicas (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002). Para melhor compreensão da etiologia multifatorial, distinguem-se os fatores predisponentes, precipitantes e os mantenedores dos TAs (COOPER, 1995). Os fatores predisponentes se referem ao aumento da chance do aparecimento dos TAs, mas não necessariamente o torna inevitável.Os fatores precipitantes marcam o aparecimento dos sintomas do distúrbio.E, os fatores mantenedores determinam se o transtorno vai ser perpetuado ou não (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002).

Nos fatores predisponentes, existem duas classes inclusas: o risco para transtornos psiquiátricos que, em geral, são: comorbidade com outras patologias psiquiátricas, a história de transtornos psiquiátricos na família, abuso sexual ou físico e adversidades na infância; e outra classe é a específica para os TAs que incluem os traços de personalidade, o risco para desenvolvimento da obesidade e a realização de uma dieta calórica restritiva.

Entre os fatores precipitantes, a dieta para emagrecer é apontada como o fator precipitante mais frequente nos TAs. Contudo, isoladamente, a dieta não é o suficiente para gerar tais transtornos. Embora não seja possível especificar como os fatores de risco se combinam para gerar a anorexia nervosa em alguns indivíduos e a bulimia nervosa em outros, o desenvolvimento da bulimia nervosa parece estar associado também a uma propensão para a obesidade e para dificuldades no controle dos impulsos (HSU, 1997). Outra possibilidade é que a restrição alimentar favorece o aparecimento das compulsões alimentares, o que inicia o ciclo compulsão/ purgação da bulimia. Algumas pessoas em restrição alimentar, no entanto, conseguem aumentar cada vez mais a restrição sem ter compulsão. Assim, instala-se a desnutrição, que aumenta a distorção da imagem corporal e, consequentemente, aumenta também o medo de engordar e o desejo de emagrecer, perpetuando assim a anorexia (GOWERS, SHORE 2001).

Por último, os fatores mantenedores incluem o papel das alterações fisiológicas e psicológicas produzidas pela desnutrição e pelos constantes episódios de compulsão alimentar e purgação, que tendem a perpetuar o transtorno. Na anorexia nervosa, o estado de desnutrição gera alterações neuroendócrinas que podem contribuir para a manutenção de vários dos sintomas da doença, por exemplo, da produção de cortisol através de uma maior liberação de CRH -hormônio liberador de corticotrófica (TIMOFEEVA; 1997). Estudos indicam que a anorexia, a perda da libido e a hiperatividade vistas na anorexia nervosa sejam reforçadas por uma maior atividade de CRH no cérebro (GOLD et al., 1986). Episódios bulímicos experimentais induzidos em indivíduos normais têm um impacto importante sobre o metabolismo de carboidratos (TAYLOR, HUBBARD, ANDERSON, 1999). Alguns estudos demonstram o impacto adverso de episódios bulímicos sobre o metabolismo da glicose e insulina, e justifica a dificuldade de se estabelecer um balanço energético adequado em pacientes com bulimia nervosa e aqueles com Transtorno Compulsivo Alimentar Periódico (TCAP) (TAYLOR, HUBBARD, ANDERSON, 1999).

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