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QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABLIDADE

Por:   •  11/7/2016  •  Resenha  •  1.134 Palavras (5 Páginas)  •  786 Visualizações

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A qualidade de vida e a sustentabilidade são questões que estão sendo bastante comentadas no cenário atual, mas que poucas pessoas realmente compreendem os seus verdadeiros significados.

Débora Munhoz, a autora do artigo “Qualidade de vida e Sustentabilidade”, define termo “’qualidade de vida” como aquilo que está relacionado a uma boa saúde, a uma boa disposição física, a uma alimentação adequada, à situação financeira, ao bem estar e a um mínimo de condição devida em sociedade, ou seja, às relações saudáveis. Numa abordagem didática, a autora explora o conceito de sustentabilidade, revelando que se trata de um termo importado da ecologia e que representa tudo o que se mantém ao longo do tempo e de maneira dinâmica. Para uma vida equilibrada, é necessário estar num meio equilibrado, pois ele faz com que o indivíduo se volte para o seu centro de equilíbrio. Este contato com o natural é de muita importância para que a pessoa compreenda o que significa, de fato, um ambiente natural e qual a sua própria natureza. Explica também que ter uma vida sustentável não significa abrir mão da tecnologia, mas utilizá-la de forma harmônica com a natureza e de forma que possa contribuir para o nosso bem estar.

Em “Educação ambiental, qualidade de vida e sustentabilidade”, Maria Cecília Focesi Policioni define o conceito de educação ambiental como um conjunto de práticas para a conscientização ambiental da sociedade e que tem como missão formá-la sustentável visando a desenvolver um modelo de desenvolvimento sustentável. Na abordagem das suas características, a autora retoma o conceito do professor Genebaldo Dias e explicita a incorporação das dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais, ecológicas e éticas. Além disso, a pesquisadora ressalta a importância de se considerar as questões ambientais em diferentes pontos de vista: local, regional, nacional e internacional. Ressalta que, do ponto de vista econômico, o tema deve ser parte da política ambiental dos países e ser flexível no que tange às características culturais peculiares a cada população parte deste processo. Descreve também alguns dos princípios estabelecidos no Fórum Global Rio -92 referente ao trabalho de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.

A respeito da qualidade de vida, a autora retoma o abrangente conceito dado pela Organização Mundial de Saúde – OMS, que agrega questões como saúde física, estado psicológico e relações sociais, também já citado no artigo de Débora Munhoz. Além de resgatar este conceito, a pesquisadora compara a definição dada por diferentes autores para listar os determinantes da qualidade de vida coletiva: determinantes orgânicos, psicológicos, sociais, comportamentais, materiais e estruturais. Assim, a autora enfatiza que o conceito de qualidade de vida deve ser considerado a partir da capacidade que tem cada sociedade de viabilizar a oportunidade de realização pessoal de seus indivíduos. Sobre o desenvolvimento sustentável, a pesquisadora confronta a opinião de diferentes autores acerca do termo “como uma forma de crescimento econômico aliada à justiça social e à satisfação das necessidades dos excluídos”. A pesquisadora explica que BARONI (1992) defende a ideia de que os atores sociais e os diferentes países não têm os mesmos interesses e não compartilham da mesma ideia do que seja desenvolvimento sustentável. Para ESPINOSA (1993), a dificuldade de operacionalizar o desenvolvimento sustentável está na complexidade do tema e nos interesses econômicos e estratégicos ligados aos assuntos. De acordo com MINAYO (1998), o desenvolvimento sustentável inspira mais problemas a soluções. A autora cita o movimento ambientalista, que surge como um manifesto pela sobrevivência social dos desamparados, não aceitando que o desenvolvimento prejudique o patrimônio natural, nem esgote os recursos naturais, pensando sempre nas gerações futuras.

Em “A atuação do psicólogo na promoção da saúde”, os autores analisam as práticas dos psicólogos nas unidades da saúde de família em Vitória – ES, no que tange a atuação para a efetivação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Numa abordagem inicial, os pesquisadores exploram o conceito e a função do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, principalmente no que se refere às ações de promoção de saúde (PS). A efetivação desta política é, boa parte das vezes, de responsabilidade do profissional

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