Laboratótio de Dispositivos

Relatório

        No dia 27 de março de 2015, à aproximadamente duas horas e quarenta minutos da tarde, na Universidade Estadual de Minas Gerais de Ituiutaba, no Laboratório de Máquinas do bloco A, deu-se inicio à primeira aula prática da matéria de Dispositivos Eletromagnéticos, ministrada pelo professor Hélio Ferrari.

No laboratório, foram passadas no quadro sete questões para serem respondidas pelos alunos e entregues ao professor na aula seguinte juntamente com o relatório. Tais perguntas são respondidas através dos experimentos feitos pelos alunos durante a aula prática.

Na aula, foram feitos experimentos para visualizar de maneira clara e simples a distribuição das linhas de campo usando limalha de ferro sobre um pedaço de folha. Houve experimentos usando bobinas de 1000 espiras, 500 espiras e 250 espiras. Também houve experimentos usando bobinas de 1000 espiras em um núcleo em U para ver a disposição do campo eletromagnético, nesse caso, colocou-se uma bobina em apenas um braço do núcleo e depois uma bobina em cada braço do núcleo em U. Foram tiradas fotos de todos os experimentos realizados.

Contudo, tem-se que a aula foi de grande proveito, pois os alunos puderam observar de forma bem prática e clara o que eles estudam na aula teórica.

1. Qual a dimensão do núcleo? (axbxc)

O núcleo possui dimensões de 14 centímetros de largura e 4 centímetros por 4 centímetros de área de secção. Portanto, as dimensões são de (14x4x4) centímetros.

1. Por que o núcleo é de material laminado?

Nos materiais magnéticos ocorre perda de energia cada vez que o material é submetido a um ciclo de histerese. A perda é separada em perda por correntes de Foucault e perda por histerese; a primeira componente é provocada pela perda de correntes que circulam no material, tendendo a se opor à variação da indução magnética; a segunda componente corresponde à energia despendida em orientar os domínios magnéticos do material na direção do campo.

As correntes de Foucault por sua vez são minimizadas construindo os núcleos com chapas finas e isolando-as, aumentando a resistência no caminho das correntes e portanto, reduzindo sua magnitude e consequentemente as perdas.

1. Determine Fmm das bobinas usando a corrente máxima do circuito:

1ª amostra:                        2ª amostra:                        3ª amostra:

I=0,44 A                        I=0,44 A                        I=0,44 A

N= 1000 espiras                N= 500 espiras                        N=250 espiras

Como  Fmm= N.I                Como Fmm=N.I                        Como Fmm=N.I

Fmm= 440 Aesp                Fmm= 220 Aesp                Fmm=250 Aesp

1. Usando duas bobinas N=1000 espiras. Com o uso da limalha de ferro, observe as linhas de campo:

Linhas de campo magnético se atraindo, indicando polaridades distintas (NS ou SN) como é mostrado na figura 1. Já na figura 2, as linhas de campo se afastam, indicando polaridades iguais (NN ou SS).[pic 1][pic 2]

Figura 1                                                 Figura 2

1. Ligue uma das bobinas N=1000 em um dos braços do núcleo em U. Desenhe as linhas de campo nas extremidades.[pic 3]

A bobina, fonte de força magnetomotriz, encontra-se no braço do lado direito. Observa-se que a intensidade de campo é ligeiramente maior neste lado. Observa-se também a continuação das linhas percorrendo o circuito do braço do núcleo em U.