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A Atividade Individual Negociação

Por:   •  1/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  740 Visualizações

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Atividade individual

Matriz de análise

Disciplina: Negociação e Administração de Conflitos

Módulo: IV

Aluno:

Turma: ONL017CH

Tarefa: Análise do filme (Coach Carter – Um treino para vida)

Introdução

Negociamos diariamente e a todo o momento e os meios já não são mais tão triviais como antes, hoje precisamos negociar por telefone, e-mail, vídeo conferencia e muitas outras tecnologias contemporâneas de comunicação. Por isso, saber negociar, mais do que nunca tem sido fator decisivo para o sucesso, seja pessoal seja profissional. Uma negociação bem conduzida pode ser fator importantíssimo de sucesso para uma organização, um novo projeto ou a manutenção de um relacionamento. Por isso é muito importante conheçamos bem os conceitos de uma boa negociação, pois nos coloca em posição se não de vantagem, no mínimo mais confortável na hora de negociar e tomar decisões importantes.

Desenvolvimento – análise do processo de negociação representado no filme eleito

No filme Coach Carter – Um Treino para a vida, 2005, o personagem Ken Carter (Samuel L. Jackson) é um ex-aluno e jogador da Richmon High School, que é chamado para assumir o time de garotos da escola. Sua missão aparentemente simples, treinar um time de basquete, se revelou uma missão desafiadora de transformar não só o time de basquete de Richmond em um time de vencedores tanto dentro quanto fora das quadras, mas também passar uma mensagem de superação, disciplina e esperança para os professores, pais e a comunidade.

- Partes envolvidas;

No decorrer do filme é possível identificar uma estrutura complexa de negociação, onde a linguagem não verbal esta sempre bastante presente, seja por gestos seja por atitude ou exemplo. A negociação não é um a um, mas sim um número maior de partes envolvidas como descrito abaixo;

Atores internos:
- Ken Carter;

- Time de alunos;

- Diretora da Escola;

Atores externos:

- Professores

- Pais de alunos;

- Comunidade

- Objetivos

A diretora da escola queria um novo técnico para time da escola que os fizesse encerrar uma sequencia infindável de derrotas.

- Os alunos só queriam jogar basquete, que era o que mais gostavam de fazer. Porem sem muita perspectiva de sucesso na vida e no colégio, deixam os estudos em segundo plano.

- Os pais dos alunos, só queriam manter os filhos jogando basquete, para quem sabe um dia, um deles pudesse ser chamado para a faculdade devido ao desempenho esportivo.

- O técnico Carter, ao aceitar o desafio de treinar o time, vislumbrou a possibilidade de fazer um trabalho diferenciado com esses alunos e com a escola, formando não só um time de jogadores, mas cidadãos, homens de bem e fora da vida do crime.

         Por já ter passado pela escola e conhecer a cabeça daqueles jovens e dos professores, o técnico impôs algumas condições para a diretora da escola, onde ela deveria o dar total liberdade para implantar o seu método de trabalho, alem de total apoio com relatórios de frequência e aproveitamento escolar dos alunos. Conquistando assim a sua primeira e mais importante moeda de troca. 
        Com os alunos, o técnico Carter propôs um contrato onde, para pode jogar basquete ele deveriam se comprometer a frequentar todas as aulas, ter média 5.75, alem usarem gravatas nas apresentações de basquete. Mais um importante fator que o técnico conquista para que seu plano desse certo.

Fontes de poder:

          O técnico Carter tem em seu favor a carta branca dada pela diretora e o contrato assinado pelos alunos, como grande trunfo para conseguir seus objetivos. Alem disso usa sua experiência de sucesso na escola para demonstrar empatia e conquistar a confiança de parte dos alunos.

A tática mais evidente utilizada pelo técnico Carter foi seu poder de persuasão para com os alunos, utilizado de sua posição e o desejo dos garotos de jogar basquete para covencer a estudar e treinar de forma adequada.

Comunicação Verbal:

          Apesar de confrontar os alunos em suas convicções, o técnico Carter soube usar da comunicação verbal para conquistar a confiança dos garotos e também ser firme quando teve que cobrar os relatórios da diretora deixou claro que ela havia aceitado suas condições.

O técnico foi firme desde princípio, expondo os critérios para que os alunos pudessem continuar jogando basquete.

Comunicação não verbal:

           Professor Carter consegue fazer que os alunos percebessem suas maiores deficiência sem precisar as apontar verbalmente, quando ele os coloca para executarem treinos intensos e eles percebem que não conseguem executar com facilidade e ainda mais quando veem os treinamentos trazem resultados positivos nos jogos.

          O técnico Carter é muito feliz quando produz alguns mecanismos de proteção para que seu plano de negociação tivesse sucesso, principalmente com os alunos e a diretora da escola. (atores internos). Porem ele poderia ter se preparado melhor para uma rejeição dos professores, pais dos alunos e a comunidade. O que poderia ter o levado a fracassar, quando a comunidade decide tirar sua autoridade de fechar a quadra até que os alunos cumpram o combinado.

           Na empresa onde trabalho, às vezes me vejo em situações semelhantes a do técnico Carter, principalmente por ter sempre em minha equipe estagiários, que estão em pleno processo de formação profissional, com muitos questionamentos e um ímpeto de querer fazer do seu jeito bem aflorado. Saber negociar com eles, os conquistando através da empatia, comunicação verbal e não verbal é fundamental para que possamos tirar melhor deles e contribuir de forma efetiva para sua formação e desempenho no trabalho.

Considerações finais

O técnico Carter foi alem de um bom negociador, digo bom, pois vejo possibilidade de melhoria na sua forma de conduzir as negociações, foi também um excelente líder. Sempre conduziu as negociações para um objetivo que no fim agradaria ambas as partes. Porem poderia ter sido mais claro quanto aos seus objetivos para com os alunos desde o começo. Também se colocou em uma posição desconfortável quando colocou o cargo a disposição da comunidade caso decidissem arbitrariamente reabrir a quadra, talvez ele devesse argumentar um pouco mais e não partir direto para um tudo ou nada.

Referências bibliográficas

e-book FGV – Negociação e Administração de Conflitos 5ª edição

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