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CONCEITOS CENTRAIS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL

Por:   •  3/6/2018  •  Resenha  •  2.670 Palavras (11 Páginas)  •  158 Visualizações

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CONCEITOS CENTRAIS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL

Esta pesquisa visa traçar linhas gerais acerca dos conceitos centrais de gestão organizacional, conforme passa-se a demonstrar.

1.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Primeiramente, abordar-se-á os conceitos concernentes à Estrutura Organizacional, bem como suas diferenciações acerca das modalidades horizontal e vertical, destacando-se as vantagens e desvantagens de cada tipo de organização, conforme se demonstrará a seguir.

1.1.1. Conceito de Estrutura Organizacional.

No que concerne à conceituação de estrutura organizacional, vale, primeiramente, destacar o conceito esposado por Hall (1984), que, acompanhando a definição de Peter Blau, entende que a estrutura organizacional seria a distribuição de pessoas entre posições sociais que venham a influenciar os relacionamentos de papéis por elas desempenhadas. Essa distribuição, determinante da influência, implicaria na divisão de trabalho e na hierarquia.

Para Vasconcelos (1989), a estrutura organizacional seria o resultante de um processo de distribuição da autoridade, com especificação das atividades, desde nos níveis mais básicos até os mais altos. Além da distribuição e especificação das atividades, delineia-se um sistema de comunicação - isto faz com que as pessoas realizem suas atividades e exerçam suas autoridades com fins ao alcance dos objetivos da organização.

Mintzberg (1983) parece ser mais simplório na sua conceituação, ao definir estrutura como o somatório final de meios pelos quais o trabalho é dividido em diferentes tarefas e como são coordenadas.

Faz-se interessante notar que apesar dos distintos entendimentos, e da não uniformidade das definições, a hierarquia e a divisão do trabalho são preponderantes. Parece intrigante que Mintzberg haja ocultado tais elementos, inferindo-se que, para ele, trata-se de premissas basilares, posto que considera a hierarquia como parte integrante da forma como as organizações coordenam a divisão de trabalho. A definição de Vasconcelos e Mintzberg se aproximam pelo entendimento de que a estrutura organizacional seria, na verdade, um resultado, conforme se observou pelas suas definições.

É, contudo, a definição de Hall, a que considero a mais completa, pois demonstra o gene da estrutura organizacional, passando pela distribuição de pessoas, posições sociais, os papéis desempenhados, elementos necessários ao alcance dos elementos chaves, a saber, a divisão de trabalho e a hierarquia.

1.1.2. Diferenciação entre Estruturas Horizontais e Verticais

Superada a conceituação acerca da estrutura organizacional, resta demonstrar que esta pode se dar sob um organograma organizacional, por meio do qual, geralmente, observa-se dois enfoques - seriam as chamadas horizontalização ou verticalização. A estrutura organizacional horizontal ocorreria quando houvesse uma amplitude de comando ou aumento da quantidade de subordinados de uma determinada chefia, segundo Ostroff (1999); Lumpkin, Dess (2004); Brews, Tucci, (2004).(APUD SEVERO et al., 2012).

Hall (1984) relaciona a complexidade e seus três elementos, a saber, diferenciação horizontal, vertical e dispersão espacial ao número de divisões e níveis hierárquicos constantes na organização e diferencia horizontalização e verticalização da forma a seguir exposta.

A diferenciação horizontal é a subdivisão de uma tarefa complexa, em pequenas tarefas. A vantagem desta diferenciação seria que, neste plano, podem haver profissionais especialistas responsáveis por operações completas, sem a necessidade de subdivisão da tarefa, ou a tarefa pode ser subdividida, para que funcionários não especialistas possam realizá-la.

A diferenciação vertical, para Hall, diria respeito ao número de níveis hierárquicos percebidos desde a cúpula até os empregados que trabalhem na produção de uma organização. Quanto maior a organização se torna, mais níveis hierárquicos conterá, e mais complexa ficará.

Para Hansen e Nohria (2004), (APUD SEVERO et al., 2012), quando se reduz a quantidade de subordinados diretos, trata-se de uma estrutura vertical, criando-se, com isso, geralmente, um maior número de níveis hierárquicos e maior densidade organizacional. Nesta estrutura, observa-se um número menor de órgãos que se reportem a uma unidade de comando, e isso pode ajudar na integração de atividades sinérgicas entre si. Contudo, por outro lado, a autonomia e a autoridade dos órgãos subordinados fica prejudicada, o que afeta a velocidade do atendimento às demandas, conforme Brews, Tucci (2004). (APUD SEVERO et al., 2012).

O entendimento de Ostroff, Lumpkin, Dess, Brews e Tucci parece ser mais acertado, pois que considera não apenas a subordinação, mas todo o organograma organizacional, ao passo que Hall detém-se à realização das tarefas para traçar sua diferenciação acerca do que seria horizontalização e verticalização.

Num primeiro momento, pode parecer que as estruturas organizacionais horizontais (ou projetizadas) é melhor por conferir maior flexibilidade à organização, facilitando a adaptação a mudanças. Contudo, organizações que atuem em segmentos do mercado menos sujeitos a repentinas mudanças tecnológicas preferem uma abordagem verticalizada, pois o ganho de eficiência e produtividade é maior.

1.2. ÁREAS DA ADMINISTRAÇÃO

Existem, para o administrador, quatro áreas básicas em seu ramo de atuação, a saber, a área de Finanças, Produção, Marketing e Recursos Humanos, embora seja cediço que o mercado abranja diversas outras áreas de conhecimento, já que a Administração seria o resultado de um processo de formação que transita pelas mais diversas áreas, desde as exatas até as humanas.

1.2.1. Administração de Finanças

O objetivo da Administração Financeira, no âmbito empresarial, é o aumento de seu lucro e de sua rentabilidade para com os seus proprietários. É de se destacar que todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e se orientam par a obtenção de lucros (Braga, 1995).

Assaf Neto (2002, p.46-47) destaca que tal ramo da Administração trata-se da "ciência cuja finalidade é maximizar a riqueza dos proprietários, gerindo com competência seus recursos. A empresa deverá proporcionar aos seus donos o maior retorno possível sobre seus investimentos"

Para Kuster e Nogacz (2002), o Administrador financeiro é o que se relaciona com a tesouraria

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