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Educação Cooperativista e o Processo de Formação do Quadro Funcional

Por:   •  24/9/2016  •  Artigo  •  4.268 Palavras (18 Páginas)  •  372 Visualizações

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EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO QUADRO FUNCIONAL DA CRESOL PITANGA

 Marielle Meneguel

Especialização em Cooperativismo Solidário. UNICENTRO.  2016.

E-mail: mariellemeneguel@hotmail.com

Educação, 7.08.00.00-6

Margareth de Fátima Maciel

Professora Orientadora Doutora em Educação.

UNICENTRO.

RESUMO

As cooperativas de crédito vêm se expandido no Brasil a cada ano, com isso o mercado financeiro encontra-se cada vez mais competitivo. Portanto, o processo de formação dos profissionais é de fundamental importância para que as cooperativas atendam melhor seus associados e se diferenciem de seus concorrentes. A educação, formação e informação é o quinto princípio do cooperativismo. Este princípio objetiva o desenvolvimento cultural e profissional através da formação, da capacitação e da requalificação dos diretores, conselheiros, funcionários e associados. Neste contexto, o presente estudo trouxe uma análise do programa de educação e formação cooperativista da Cresol Pitanga cujos resultados apontaram que, apesar de um número expressivo afirmar que a cooperativa trabalha a educação cooperativista, ainda acham pertinente a intensificação de novos treinamentos, pois avaliam a quantidade de treinamentos ofertados como razoável.

Palavras-chave: Educação cooperativista, formação, cooperativas de crédito, quadro funcional.

ABSTRACT

Credit unions have expanded in Brazil every year, with this financial market is increasingly competitive. Therefore, the process of training of professionals is crucial to cooperatives better serve their members and to differentiate themselves from their competitors. Education, training and information is the fifth principle of cooperativism. This principle objective the cultural and professional development through training, the training and retraining of officers, directors, employees and associates. In this context, the present study provided an analysis of cooperative education and training program of Cresol Pitanga whose results showed that although a significant number say that the cooperative work to cooperative education, still find relevant intensification of new training, since they assess the amount training offered as reasonable.

Keywords: Education cooperative, training, credit unions, employees.


  1. INTRODUÇÃO

A educação cooperativista é uma importante ferramenta para o fortalecimento do cooperativismo, pois ela permite a compreensão entre educação e cooperação, além de possibilitar o aperfeiçoamento organizacional.

Para Schneider (2003, p. 15):

A educação cooperativa, além de capacitar as pessoas a adquirirem um melhor conhecimento sobre o que é e exige a cooperação, sobre o que é a identidade especifica das organizações cooperativas, visa igualmente atrair novos associados, reforçar e qualificar a participação dos cooperados, reciclar os funcionários para que eles possam ter um bom relacionamento com os co-proprietários do empreendimento e, também, para conhecer melhor a organização na qual trabalham.  

Ferreira e Silva (2015, p.18) complementam o autor acima ao afirmarem que:

 A educação, formação e informação permite a troca de informações e experiências que se desenvolvem no sistema cooperativista, essas relações proporcionam a melhoria e o fortalecimento de todo o cooperativismo. Tanto a formação – profissional e pessoal – quanto a informação são realizadas através da educação. Considerando a acirrada competitividade do mercado financeiro, torna-se essencial que as cooperativas de crédito invistam na educação dos seus profissionais, pois o comportamento humano passou a ser o grande elemento de diferenciação.

Neste contexto, “a educação cooperativa é componente fundamental para a conscientização e valorização do ser humano e do processo decisório” (SAFANELLI et al, 2011).

Com essa visão da educação no cooperativismo, objetivamos analisar mais profundamente o programa de educação e formação cooperativista da Cresol Pitanga, a partir da averiguação do nível de capacitação dos diretores, conselheiros e colaboradores, verificando o nível de participação e satisfação dos stakeholders (dirigentes, conselheiros, funcionários, associados).

O intuito da educação cooperativista é difundir ideias, valores, princípios e crenças do cooperativismo, proporcionando uma formação técnica dos seus stakeholders. Ressalta-se que a educação cooperativista está atrelada a capacitação do quadro funcional das cooperativas, pois ela desenvolve habilidades e competências dos profissionais que nela atuam, acarretando no aumento da produtividade e da eficiência nos resultados da cooperativa.

Enfim, para a cooperativa este trabalho poderá servir para rever o seu processo de formação e o nível de capacitação dos seus colaboradores, dirigentes, conselheiros e caso seja necessário, implementar novas práticas de formação.

Reconhecendo essa importância para o cooperativismo o trabalho teve como procedimentos a pesquisa de campo por meio de questionário com questões abertas e fechadas aplicado aos stakeholders para verificar o funcionamento e seus resultados.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

A educação é imprescindível na vida de todas as pessoas. Neste sentido, alguns autores apresentam conceitos direcionados a esta área como veremos abaixo.

Chiavenato (2004, p. 401) define educação como “toda influência que o ser humano recebe do ambiente social, durante a sua existência, no sentido de ser adaptar a normas e valores sociais vigentes e aceitos”.

Enquanto que Zanco e Vandresen (2013, p. 1) relatam que a educação como “um processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano, visando a sua melhor integração individual, social e profissional”.

Marques (1996 apud BASSO, 2010, p. 29) afirma que:

A educação se cumpre num diálogo de saberes, não em simples troca de informações, nem em mero assentimento acrítico a proposições alheias, mas na busca do entendimento compartilhado entre todos os que participam da mesma comunidade de vida, de trabalho, de uma comunidade discursiva de argumentação.

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