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Gestao de pessoas esperitismo na empresa

Por:   •  24/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  222 Visualizações

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                          UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

                                ADMINISTRAÇÃO

                                                        I UNIDADE

                                            GESTÃO DE PESSOAS II

                                                                      Recife

2015

LUCAS ESTEVÃO ALVES DE ANDRADE

I UNIDADE

GESTÃO DE PESSOAS II

Trabalho apresentado ao Curso de Administração, sob orientação do Prof° Luiz Eduardo como um dos pré-requesitos para avaliação da disciplina de Gestão de Pessoas II.

                                                                     Recife

                                                                      2015

Leonardo Boff nasceu em Concórdia, em 14 de dezembro de 1938, é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário. Doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade de MuniqueAlemanha em 1970 e ao retornar ao Brasil ajudou a difundir a Teologia da Libertação no país. Na palestra que é o objeto de estudo do presente trabalho, Leonardo Boff pretende traçar um parâmetro entre espiritualidade e religião.

 Primeiramente, sua reflexão visa exprimir uma necessidade em nossa sociedade da emergência da espiritualidade. Visto que, nos encontramos imersos em um contexto de conflitos políticos, ideológicos e econômicos que precisam de uma visão mais que material para resoluções eficazes. O X da questão encontra-se em: “Como devemos agir para garantirmos um futuro que seja ‘esperançador’ para todos os seres humanos?”. E é na espiritualidade que Boff vê uma das primordiais fontes da esperança humana. Pois, o mesmo acredita que o ser humano só pode ser considerado humano, a partir do momento em que enxerga sua ‘transcedência’ e torna-se super-humano.

A espiritualidade tem seu lugar comum, principalmente, dentro da religião, ou seja, é onde comumente a encontramos e ouvimos falar dela. Porém, podemos perceber que este objeto tem se instalado também em outros setores da vida social. O encontramos nas buscas humanas, nos anseios dos jovens, dos grandes cientistas e também dos grandes empresários. Boff expõe que executivos de grandes empresas têm carregado o tema “Mudança sociais, novo paradigma: produtividade e espiritualidade”.  Ele percebe nesta nova linha de pensamento desses expoentes econômicos da sociedade, a questão de que, os bens materiais que produzem, suas lógicas produtivas e valores que os movem, não são suficientes. “Há um vazio que precisa ser preenchido pela espiritualidade”.

De fato, atualmente, podemos presenciar grandes empresas que têm visto na chamada Espiritualidade Corporativa, um caminho para se desenvolver ainda mais. Dentro deste ideal, os donos das empresas passam a perceber que seus empregados são formados também por uma carga emocional que não pode, em hipótese alguma, ser ignorada.

Espiritualidade corporativa relaciona-se com a descoberta de valores não-comerciais dos empregados, não está necessariamente ligada à religião, mas sim com valores como ética, altruísmo, solidariedade e as demais sensações positivas que devem ser desenvolvidas em todos os seres viventes. Boff enxerga que esta busca dar-se pela demanda cada vez maior dos seres humanos por valores não materiais. Por uma indignidade em relação ao rumo que a humanidade está tomando. E um reconhecimento que é preciso beber de outras fontes para a iluminação de seus caminhos.

Leonardo Boff começa a traçar as linhas entre religião e espiritualidade. Diz que o primeiro é algo habitável, tangível. Por meio da religião encontramos um caminho para salvação, vida e eternidade. É ela que nos apresenta os parâmetros para o nosso comportamento no mundo terreno, ao passo que na maioria das religiões é o comportamento que salvará a alma. Segundo Boff, as religiões constroem perante os indivíduos edifícios teóricos por meio das doutrinas, práticos por valores morais comportamentais, celebrativos a partir das liturgias ou ritos e artísticos por meio dos templos, catedrais e por que não musica sacra. Para o teólogo, a religião trabalha com o sagrado, com o divino, mas ainda assim não pode ser considerada espiritual. E explica que isto se dá, pois, ela pode substantivar-se. Esta substantivação acontece, por exemplo, quando a religião se entrelaça com outros poderes, ou quando ganha hegemonia, como aconteceu na Idade Média o que rendeu tempos de muita violência para a humanidade.

Para Boff, a religião está sempre por trás de pessoas carismáticas como Jesus, Buda, Paulo, Isaias as quais tiveram um verdadeiro encontro com o mistério do ser. Por exemplo, a experiência de Jesus com Deus criou no cristianismo a consciência de que pó ser humano é filho(a) dele e parte de seu Reino. Esta consciência se traduz em religião no momento em que se criam os credos, a ética cristã, o comportamento e as celebrações. Boff afirma que, a espiritualidade reside na tentativa continuada de refazer a experiência na qual baseamos nossas vidas. Neste caso acima, a experiência da vida de Jesus tomando conhecimento da grandiosidade de Deus. Ele acredita que se a religião conduz seus seguidores a estar sempre procurando reproduzir tal experiência, buscando transformar seu interior e buscar a dimensão espiritual, ela se transforma em espiritualidade. Não sendo assim, ela continua sendo apenas religião propicia à substantivação.

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