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Requalificação de Vicente de Carvalho e recuperação da qualidade de vida com novos espaços públicos

Por:   •  14/5/2018  •  Monografia  •  2.178 Palavras (9 Páginas)  •  262 Visualizações

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UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA

ARQUITETURA E URBANISMO

EMILLY DOS SANTOS GONÇALVES

        

TRABALHO DE CURSO

Composição Tema e Linguagem

Santos

2018

TEMA

Requalificação de Vicente de Carvalho e recuperação da qualidade de vida com novos espaços públicos.

JUSTIFICATIVA

O tema foi escolhido mediante ao fato de que as cidades hoje, são desenvolvidas em função dos automóveis, sem pensar nos pedestres e Vicente de carvalho não é diferente. A cidade é rotulada positivamente nos aspectos residenciais e comerciais apenas, já o Guarujá fica conhecido como cidade turística. De uma forma geral os espaços públicos estão sendo abandonados, seja por falta de investimentos do governo ou por não existir áreas com espaços atrativos de usos específicos. Que analisando de outro ângulo, não terá valia se os espaços públicos forem inseridos em áreas da malha urbana de risco, com altos índices de violência, falta de iluminação, sobretudo, falta de segurança; Calçadas estreitas, priorizando as vias de trafego de automóveis, ausência de vegetação prejudicando o conforto térmico, além da falta de espaços públicos e recreativos, causando deficiência na qualidade de vida dos seres humanos;

OBJETIVO

O Objetivo do projeto, consiste na reformulação da entrada da cidade de Vicente de Carvalho, fazendo da mesma um espaço atrativo, com intuito de convidar os turistas e com isso movimentar a cidade, contribuindo em diversos aspectos, como por exemplo: econômicos, sociais e culturais. Além disso, a intervenção expande-se ao bairro Vila Áurea, adjacente a entrada da cidade, no qual será implantado o conceito de ruas compartilhadas, que foi baseado no projeto da cidade de Barcelona, as SUPERQUADRAS. O intuito é estudar e discutir o desenho urbano e propor novas propostas que tragam benefício a toda população. O projeto tem intenção de incentivar a as pessoas a conviver nos espaços públicos, a sair de suas casas para realizar atividades ao ar livre ao invés de realiza-las em espaços privados como vem acontecendo. Outro ponto do projeto é melhorar a segurança, iluminação e bem-estar da população, além de torna-lo 100% acessível a todos os usuários.

METODOLOGIA

Para realizar um trabalho completo e com informações verdadeiras e relevantes, será realizado estudos aos mapas públicos da cidade de uso do solo, sistema viário, meio ambiente, zoneamento, além de consulta as leis, plano diretor e toda ou qualquer informação que seja útil para o projeto. Efetuar leituras de teses e livros que se conectem com o tema em questão, pesquisa de campo à locais que se assemelhem a área em estudo e também será indispensável realizar visitas ao local da intervenção, para observar os fluxos e o cotidiano das pessoas que utilizam a área, para com isso ter uma real perspectiva do que será melhor proposto.

Como ferramenta digital para a realização gráfica do projeto será utilizado o software AUTOCAD 2018, STETCHUP 2016 e VRAY 3.4. E para composição da monografia, Pacote Office 2016.

REFERÊNCIAS

  1. Superquadras em Barcelona

Uma das soluções urbanas mais comentadas do último ano, as superquadras de Barcelona, na Espanha, não são unanimidade. Uma pesquisa feita informalmente por um grupo de moradores do bairro Poblenou, onde foi implantado um projeto piloto, resultou em 87% de desaprovação, contra 13% de satisfeitos.  O grupo, declaradamente contrário à intervenção, luta para que a prefeitura estabeleça uma consulta formal. Mas o que haveria de errado com as superquadras?

Para um viajante brasileiro, como eu, a diferença de realidade é tão grande que tudo parece um grande cenário, um pedacinho da vida urbana em que as pessoas, de fato, têm prioridade. Ver uma menina estudar sentada em uma mesa no meio do asfalto onde antes provavelmente passavam alguns carros foi inspirador.

[pic 1]

Os bancos, cadeiras e outros espaços de convívio pareciam bem utilizados pelos funcionários das empresas próximas durante a tradicional siesta, e foi renovador ver crianças pedalando sozinhas e sem correr grandes riscos. Os carros não estão totalmente proibidos de entrar naquela zona, mas circulam em velocidades baixíssimas, com limite de 10 km/h – em determinado momento, vi inclusive caminhões trafegando por ali, provavelmente para entregas.

Por outro lado, a maioria das “atrações” da superquadra são jogos pintados no chão; e ninguém vai pular amarelinha no caminho ao trabalho só por ter deixado o carro em casa. Dá para entender a frustração de parte dos moradores que antes tinham duas ou três faixas dedicadas à mobilidade e que agora tem uma raia de corrida para brincar (foto abaixo).

[pic 2]

Quem defende o fim do projeto piloto afirma que o comércio do bairro está sofrendo pela perda das 50 vagas de estacionamento, que as pessoas precisam caminhar para fora da superquadra para pegar um ônibus – transtorno para idosos e pessoas com problemas de locomoção –, e questiona até a acessibilidade de veículos de emergência naquela área de 400 x 400 metros. Seria esse mais um caso de medo da mudança? Alguns catalães com quem conversei garantem que isso acontece com qualquer novidade na cidade, é quase cultural, lembraram que muitas vezes os insatisfeitos ganham protagonismo enquanto muitos apenas seguem a vida sem participar dos debates. As pessoas do bairro ainda não encontraram atividades comunitárias para justificar tantos espaços novos, mas isso naturalmente deve ocorrer.

O fato é que Barcelona tem um objetivo claro e está perseguindo-o. O novo plano de mobilidade quer reduzir o tráfego de carros em 21% com um tempero extra: transformar 60% dos espaços das ruas atualmente usados pelos veículos em espaços para pessoas. Atualmente, a cidade tem 3,5 mil mortes anuais causadas apenas pela poluição do ar e 61% da população está exposta a níveis de ruído acima do permitido pela legislação. Outra promessa do plano e da implantação das superquadras é que qualquer cidadão tenha uma estação de transporte a no máximo 300 metros de distância, que o tempo médio de espera seja de até cinco minutos (hoje é de 14 minutos) e que se possa ir de um ponto a outro na cidade com apenas uma baldeação em 95% dos casos.

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