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Fichamento de Artigo

Por:   •  10/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.285 Palavras (10 Páginas)  •  338 Visualizações

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA : LINGUAGEM CIENTÍFICA

ACADÊMICOS: GISELE S. S. DA SILVA

                  PEDRO VINICIUS Z. GOMES

FICHAMENTO

Referência completa da obra fichada conforme a ABNT: DE OLIVEIRA, Antonio Gonçalves; MÜLLER, Aderbal Nicolas; NAKAMURA, Wilson Toshiro. A utilização das informações geradas pelo sistema de informação contábil como subsídio aos processos administrativos nas pequenas empresas. Revista da FAE, v. 3, n. 3, 2000.

CITAÇÃO DIRETA

CITAÇÃO INDIRETA/SEU ENTENDIMENTO

COMENTÁRIOS/

ANÁLISE

COMPARAÇÃO COM OUTROS TEXTOS

“Um dos objetivos da contabilidade é fornecer informações sobre as mutações que ocorrem com o patrimônio das empresas”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 3)

Para Oliveira, Müller e Nakamura (2000), a contabilidade tem como objetivo fornecer informações da situação da empresa.

Analisando as informações contábeis é possível identificar se a empresa está tendo uma boa administração, ou se caso não estiver, o que está sendo má administrado.

Segundo Stroeher e Freitas (2006 p. 2 apud CARVALHO e NAKAGAWA, 2004), entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a

Contabilidade que, enquanto ciência responsável por todo o processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade empresarial.

A definição do objetivo da contabilidade é basicamente a mesma para ambos os estudos, que definem que a contabilidade é responsável por mensurar todas as movimentações que ocorrem no patrimônio da empresa.

“A contabilidade, além de gerar informações, permite explicar os fenômenos patrimoniais, construir modelos de prosperidade, efetuar análises, controlar, e também serve para prever e projetar exercícios seguintes, entre tantas outras funções”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 3)

De acordo com Oliveira, Müller e Nakamura (2000), as informações geradas servem para explicar detalhadamente o que gira em torno e com ela, deste modo efetuar analises e gerar provisões de despesas e investimentos para o futuro.

A contabilidade mostra o que acontece com o patrimônio da empresa a medida em que são tomadas as decisões. Sendo assim, se torna mais fácil adotar um modelo de gestão mais eficiente, e ir controlando tudo que o que acontece.

“Relativamente às pequenas empresas, há controles deficientes e falta de informações úteis para a tomada de decisão. Com isso, tem-se na Contabilidade o instrumento que, sendo bem utilizado, suprirá a administração dessa necessidade básica”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 4)

Segundo Oliveira, Müller e Nakamura (2000), as pequenas empresas não costumam usar a contabilidade como um sistema de gerenciamento, por isso não tem controle do que acontece na contabilidade.

A maioria das pequenas empresas, pensam na contabilidade como uma obrigação a ser seguida. Como há pouco controle das informações gerenciais, as tomadas de decisões se tronam mais difíceis. Se tivessem um controle contábil, as informações estariam todas num mesmo relatório, facilitando qualquer decisão a ser tomada e prolongando a vida da empresa

“Contabilidade desenvolve e fornece dados para o setor financeiro da empresa, uma vez que, fazendo uso de princípios legais e padronizados, prepara, principalmente, as demonstrações financeiras sobre a apuração do resultado (positivo ou negativo, ou seja, lucro ou prejuízo) e elabora o balanço patrimonial”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 4)

Com os dados fornecidos pela contabilidade, a administração consegue ver se a empresa teve lucro ou prejuízo através das demonstrações contábeis por ela fornecida. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000)

Analisando as informações contábeis, é possível enxergar se as decisões tomadas realmente deram certo. Através das demonstrações contábeis é possível ver se a empresa deu lucro ou prejuízo e quais fatores foram decisivos para resultado apresentado.

“O administrador financeiro, no que diz respeito à empresa, está preocupado em manter a sua solvência e em maximizar a sua riqueza, tendo como ponto de partida as informações vindas da contabilidade”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 5)

Conforme Oliveira, Müller e Nakamura (2000), o administrador financeiro se preocupa em cumprir com as obrigações da empresa e gerar lucro máximo, tendo a contabilidade como ferramenta de sua administração.

Toda empresa precisar trabalhar para pagar os seus gastos e atingir o objetivo principal que é gerar lucro. Para isso, utilizando as informações contábeis, esse processo se torna mais fácil de controlar e fazer acontecer.

“A contabilidade tem sido encarada como um instrumento necessário tão-somente para atender a uma série de exigências legais e burocráticas, e não como um instrumento de apoio ao administrador para a tomada de decisões e controle”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 5)

Para Oliveira, Müller e Nakamura (2000), a contabilidade está sendo usada para cumprir a legislação e não como um instrumento de apoio a administração.

Muitos administradores, geram informações contábeis somente para cumprir a legislação, que as obriga gerar informações.  Na maioria dos casos, na contabilidade não constam nem a metade das informações que a empresa gera. Desta forma, não é possível utilizar essas informações para um controle mais complexo que exige qualquer administração de empresa.

“Conhecendo as funções da contabilidade e da administração financeira, as pequenas empresas – por intermédio de seus gestores – podem empregá-las mais proveitosamente, utilizando-se dos instrumentos que oferecem, constituindo dentro da empresa um setor contábil-financeiro ideal e importante para o sucesso de seu negócio”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 5)

Conhecendo a importância da contabilidade e as informações que ela gera, os gestores das pequenas empresas podem utilizar-se da dela, constituindo um setor contábil-financeiro eficiente e importante para o sucesso da empresa. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000)

Utilizando as informações geradas pela contabilidade, fica mais fácil e se trona mais eficiente, administrar corretamente a empresa. E para o alcançar o sucesso e consequentemente o seu objetivo principal, que é o lucro, é necessário ter uma boa administração.

“No que concerne ao vínculo do estoque com a produção e vendas, fica clara a importância de administrar eficientemente esses bens, que representam, na verdade, para as empresas, um significativo investimento”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 5)

O estoque da empresa é ligado diretamente com as vendas. Então é necessário administrar corretamente os estoques, pois é um dos principais investimentos da empresa. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000)

O estoque é ligado diretamente com as vendas. Pois tudo o que é vendido, tem que haver estoque suficiente, tanto de matéria-prima, produto intermediário e de produto acabado. Para manter o cliente satisfeito, é preciso cumprir prazo de entrega, as para isso não pode faltar nenhum tipo de mercadoria no prazo da venda até a entrega ao cliente.

“É preciso determinar um nível “ótimo” de estoques que alcance tais objetivos, o que nem sempre é fácil”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 5)

Não pode haver pouco estoque, mas também não pode haver muito. O nível de estoque tem sempre ser suficiente de acordo com as vendas ocorridas no período. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000)

Estoques devem ser controlados rigidamente. Ele sempre deve estar abastecido de acordo com as vendas efetuadas no período. Como é difícil prever quanto será vendido, deve haver uma quantidade máxima e mínima do estoque.

“Faz-se necessário controlar e administrar os estoques. Para isso, o administrador das PE’s pode dispor de alguns instrumentos, que são, inclusive, utilizados pelas grandes empresas”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 6)

Como é necessário controlar os estoques, a contabilidade disponibiliza vários métodos de controle de estoque, que facilitam este controle. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000)

Geralmente utilizados pelas grandes empresas, os métodos de controles de estoque facilitam esse controle tão necessário. As pequenas empresas podem se habituar a usar o método que mais convém com a sua empresa e assim facilitar o controle do estoque na empresa.

“O planejamento econômico financeiro é outro instrumento gerencial básico que não é plenamente empregado pelas pequenas empresas. Assim, dadas as suas características, pode-se afirmar que as PEs, na sua maioria, não planejam a curto nem a longo prazo”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 6)

Segundo Oliveira, Müller e Nakamura (2000), o planejamento financeiro é um instrumento básico, mas que não é comumente utilizado nas pequenas empresas, afirmando assim que as pequenas empresas não possuem planejamento de curto e longo prazo.

Em nossa opinião, a afirmação dos autores está correta, pois muitas vezes os proprietários das pequenas empresas por não terem conhecimentos suficientes da área contábil acabam utilizando a contabilidade apenas para gerenciar os tributos e não como um instrumento para auxiliar no planejamento e nas tomadas de decisão de sua empresa.

Segundo Stroeher e Freitas (2006 p. 3), “os empresários estão mais preocupados com as informações de ordem tributária fornecidas pela Contabilidade,

Relacionando o contador a questões tributárias, como mecanismos para escapar da tributação, deixando de lado o planejamento, a organização, o controle, e outras atribuições básicas da função administrativa”.

No trecho acima podemos identificar que o pensamento dos autores é basicamente o mesmo que o dos autores da obra fichada, pois em ambos identificamos que as pequenas empresas em sua grande maioria não possuem um planejamento financeiro.

“Para se ter idéia da importância e necessidade da contabilidade, em toda a sua extensão gerencial, existe a contabilidade de custos, que possibilita a classificação e o controle dos custos, a formação do preço de venda e a verificação de quanto cada um dos produtos contribui para o lucro da empresa”. (OLIVEIRA, MÜLLER, NAKAMURA, 2000, p. 7)

Conforme Oliveira, Müller e Nakamura (2000), para termos uma ideia da importância da contabilidade, dentre todas as suas extensões temos a contabilidade de custos, que possibilita as empresas ter o controle de seus custos, a formação do preço de venda e identificar quanto cada produto contribui para o lucro da empresa.

Nesta afirmação feita pelos autores conseguimos identificar como as informações geradas pela contabilidade são importantes para as empresas, pois uma empresa que não possui um bom controle sobre seus custos e um detalhamento destes por produto, não poderá tomar uma decisão correta em relação a formação de seu preço de venda, o que poderá gerar futuros problemas financeiros a empresa.

De acordo com Kassai (1997, p. 12), “a utilização de relatórios contábeis-financeiros traz como contribuição relevante para o gestor a reflexão sobre o funcionamento de sua empresa. Dessa forma, ao lidar com projeções e simulações, o empreendedor começa a compreender o efeito de mudanças de prazo de pagamento, recebimento e estocagem. De aumento ou diminuição de margem de vendas, do controle de custos e outros fatores característicos da atividade empresarial”.

Analisando a citação acima a autora demonstra a importância do uso da contabilidade para as empresas da mesma forma que falam os autores da obra fichada.

Em relação as abordagens para formação do preço de venda Oliveira, Müller e Nakamura (2000, p. 8 apud RESNIK, 1991) “a abordagem mais empregada pelas PEs é aquela orientada para os custos, na qual existem alguns tipos de fixação de preços. Um deles é aquele que se utiliza do custeio com margem fixa, através do qual se determina o preço somando uma porcentagem fixa ao custo unitário. Essas porcentagens variam de produto para produto”.

De acordo com Oliveira, Müller e Nakamura (2000 apud RESNIK, 1991), para a formação do preço de venda a abordagem mais utilizada pelas pequenas empresas é a voltada para os custos, onde uma das formas é adicionar ao custo unitário um percentual fixo, esses percentuais irão variar de produto para produto.

Neste trecho da obra, identificamos que as pequenas empresas na maioria das vezes abordam apenas o custo para formar seu preço de venda, essa prática é muito comum, porém torna a formação do preço frágil de certa forma, podendo inclusive complicar a vida da empresa, pois ao utilizar apenas essa abordagem deixa de considerar outros fatores importantes, como a demanda e a concorrência.

Segundo Pereira et. al (2000, p. 46 apud SARDINHA, 1995, p. 70), “a maneira mais popular para determinar preço de um produto baseia-se no princípio do Mark-Up -  O preço é determinado adicionando-se uma margem de lucro ao custo do produto”.

O trecho acima citado nos mostra que a maneira mais utilizada para formação do preço de venda é a baseada no custo dos produtos adicionando a este custo uma margem fixa, esta afirmação é a mesma feita pelos autores da obra fichada.

De acordo com Oliveira, Müller e Nakamura (2000, p. 8), “partindo das informações fornecidas pelo sistema de informação contábil, através de seus meios de comunicação, pode-se dizer que, tendo em mãos os dados levantados e preparados pela contabilidade, as PEs podem desenvolver análises financeiras para identificar o seu desempenho”.

Conforme Oliveira, Müller e Nakamura (2000), a partir das informações obtidas através dos sistemas de informação contábil, tendo em mãos os dados preparados pela contabilidade, as pequenas empresas poderão desenvolver análises afim de medir seu desempenho.

Em nossa análise esta afirmação feita pelos autores está correta, pois se as empresas tiverem acesso aos relatórios gerados do sistema de informação contábil e informações relevantes repassadas pela contabilidade poderão analisar sua situação com maior clareza e assim poderão tomar as decisões com maior segurança e fundamentação.

Para Kassai (1997, p. 21), “o papel do Contador nas pequenas empresas não difere grandemente daquele desempenhado nas grandes empresas: a responsabilidade pela estruturação de um sistema de informações de apoio à decisão de forma a auxiliar a empresa na busca pela melhor utilização de seus recursos, ou seja, o alcance da eficácia empresarial”.

Da mesma forma como os autores da obra fichada, o trecho acima citado nos mostra a importância de se ter um sistema de informações contábeis preparado para dessa forma auxiliar a empresa nas suas análises e tomadas de decisão afim de alcançar seus objetivos.

ONDE ENCONTRAR A OBRA FICHADA : https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/508

OUTRAS REFERÊNCIAS MENCIONADAS:

STROEHER, A. M.; FREITAS, H. Identificação das necessidades de informações contábeis de pequenas empresas para a tomada de decisão organizacional. In: III Congresso

Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação - CONTECSI, 3., 2006, São Paulo. Anais... CONTECSI, 2006.

KASSAI, Silvia. As empresas de pequeno porte e a contabilidade. Caderno de estudos, n. 15, p. 01-23, 1997.

RESNIK, Paul.  A bíblia da pequena e média empresa. São Paulo : Makron Books, 1991.

PEREIRA, Fábio Henrique et al. Metodologia de formação de preço de venda para micros e pequenas empresas. 2000.

SARDINHA, José Carlos. Formação de Preços: A Arte do Negócio. São Paulo. Ed. Makron Books, 1995.

ONDE ENCONTRAR: http://www.ufrgs.br/gianti/files/artigos/2006/2006_196_CONTECSI.pdf

https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/79369

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