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A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO SIMULADA ROTEIRO DE AUDIÊNCIA

Por:   •  21/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  428 Visualizações

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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO SIMULADA

ROTEIRO DE AUDIÊNCIA

JUIZ (EDUARDO)

“Boa tarde a todos os presentes. Estamos reunidos aqui para tratar de uma AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM TUTELA DE URGÊNCIA, referente à responsabilização do acidente sofrido pelo Promovente na data de 25 DE FEVEREIRO DE 2021. O fato supracitado ocorreu no Rodeio de Touros, organizado pela Promovida, e por decorrência deste, o autor responsabiliza o réu. Portanto, declaro aberta a sessão de hoje 06 DE DEZEMBRO DE 2021, ÀS 15 HORAS.”

“Autor: PERSEU COUNTRY.”

“Réu: PRIME EVENTOS, representada por seu proprietário CICRANO DA SILVA.”

“No dia 25 DE FEVEREIRO DE 2021 o Promovente foi ao Rodeio de Touros organizado pela Promovida, com sua mulher e filhos e, ao chegar ao local, subiram para as arquibancadas. Após alguns instantes, decidiu ir ao toalete, momento em que segurou no corrimão da estrutura, tocando nos fios que o envolviam, quando sofreu uma descarga elétrica, o que ocasionou sua queda de uma altura de aproximadamente três metros, caindo em meio a toda a fiação e ferragens.”

“Em decorrência do acidente, foi submetido a duas cirurgias, bem como deverá se submeter a sessões de fisioterapia pelo período de aproximadamente seis meses.”

“Em sede de TUTELA DE URGÊNCIA pleiteia compelir a ré a arcar com o tratamento fisioterápico.”

 

“Diante dos fatos narrados, gostaria de saber das partes se há possibilidade de conciliação, se existe algum acordo que possa ser firmado para solucionarmos a lide?”

ADVOGADA DO AUTOR (JESSYCA)

“Excelência, nós negamos qualquer tipo de conciliação, porque nós acreditamos nos direitos do meu cliente e também dos danos que lhes foram causados.”

ADVOGADA DO RÉU (LAURA)

“Excelência, nós também negamos qualquer tipo de conciliação e, além disso, gostaríamos de contestar as inverdades alegadas contra meu cliente.”

JUIZ (EDUARDO)

“Tentado método de solução consensual de conflito, restou inexitosa. Declara-se então aberta à instrução.”

“Há interesse das partes pelo depoimento pessoal?”

ADVOGADA DO AUTOR (JESSYCA)

“Negativo, Excelência. Meu cliente não tem interesse na produção de depoimento pessoal, pois toda documentação anexada aos autos já constituem lastro probatório suficiente para comprovar os direitos pleiteados.”

ADVOGADA DO RÉU (LAURA)

“Negativo, Excelência. Pois através das provas cabais anexadas aos autos, não restarão dúvidas de que a conduta do Promovido é totalmente responsável pelo desenlace dos eventos narrados pelo mesmo na exodial.”

JUIZ (EDUARDO)

“Posto que, houve dispensa das partes pelo depoimento pessoal e não há pedido de oitiva de testemunhas, passo a palavra para a advogada do autor, para fazermos as alegações finais e em seguida a advogada do réu.”

ADVOGADA DO AUTOR (JESSYCA)

“Excelência, não resta dúvidas neste momento dos danos sofridos pelo meu cliente. Assim como não resta dúvidas dos direitos trazidos na exodial, quanto aos danos matérias em face das despesas médicas originarias do acidente sofrido pelo meu cliente, quanto ao dano moral visto que não se tratou de um mero aborrecimento ou dissabor, posto que meu cliente teve a própria vida posta em risco. Um momento de alegria em família foi manchado e transformado em tragédia, numa pintura grotesca de terror para ele e para sua família. Como não resta dúvidas de que meu cliente não possui recursos parar arcar com as despesas das inúmeras sessões de fisioterapias, as quais impreterivelmente precisa fazer do contrário ficará com sequelas irreversíveis, sem colocar em risco o seu sustento e de seus dependentes.”

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