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Assistindo o filme Mar Adentro dirigido por Alejandro Amenábar

Por:   •  7/5/2015  •  Resenha  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  633 Visualizações

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   Assistindo o filme Mar Adentro dirigido por Alejandro Amenábar, pude perceber o quanto é sofrida, burocrática e complicada e questão do suicídio legal, conhecido como eutanásia. A dúvida que surgiu Morte, solução de vida?

   O filme relata a história de um jovem que era marinheiro e depois de um acidente ao pular na água, comprometeu irreversivelmente a coluna vertebral após o choque que teve com a cabeça contra a areia. Impossibilitado de todas suas funções ele luta através de justiça pelo direito de tirar sua vida de modo legal, pois não queria sofrer, ficar dependente dos outros.

   Um dos argumentos que se pude retirar através de todo o júri do filme é de que viver não é uma obrigação e sim um direito. Essa teoria foi intensamente debatida, pois pelas leis de um certo modo você é OBRIGADO a viver, você não pode de modo algum retirar sua vida, é um dos crimes contra a vida e está no código penal.

    Porém, com o que vi no filme e me inteirei sobre o assunto, pude perceber que casos como o do marinheiro relatado no filme é totalmente compreensível o seu pedido, não a mais nenhuma solução para seu caso, ele não tem uma vida à ser considerada digna, não pode usufruir dos bens da vida... Além de tudo sua infelicidade é constante.

 ‘’ Senhores juízes, negar a propriedade privada de nosso próprio ser é a maior das mentiras culturais. Para uma cultura que sacraliza a propriedade privada das coisas – entre elas a terra e a água – é uma aberração negar a propriedade mais privada de todas, nossa Pátria e reino pessoal: nosso corpo, vida e consciência, nosso Universo.’’ Ramon Sampedro em seu testamento.

    Enfim, ao assistir o filme e também ao analisa-lo, é muito difícil não deixar se levar pelas emoções, certezas e valores de vida. É sem dúvida, uma espécie de provocação para fazer refletir do que achei que tinha razão e do que é suportável para a pessoa sobreviver.

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