O Senhor das Moscas
Por: Xxxxxxgui • 25/4/2022 • Resenha • 326 Palavras (2 Páginas) • 71 Visualizações
O filme “O senhor das moscas” baseado na clássica obra literária de William Golding é uma sátira social que demonstra como uma liderança pode comprometer o convívio numa sociedade grupal. O filme não tem floreios filosóficos e poéticos, nem longas descrições. É uma alegoria, o que significa que os personagens e objetos longa metragem são transmitidos por meio das ideias centrais do filme.
No início do filme, a história aponta alguns aspectos de cunho democrático, como a escolha de suas lideranças por meio de votação e a realização de assembleias para determinar e discutir questões pertinentes ao convívio comum, como por exemplo a deliberação de quem iria ficar encarregado de cada um afazer contribuindo para a autonomia de sua modesta sociedade alternativa. Todos tinham direito a expor as suas opiniões e ter voz dentro do grupo, cada vez que um indivíduo tomava posse da concha significava que queria dividir com os demais alguma ideia, crítica ou sugestão.
Através de divergências no modo de ação para a sobrevivência entre os dois dos principais personagens (Ralph e Jack) se cria um novo episódio onde Jack age como opositor as ideias de Ralph e induz os demais a mudarem de opinião e seguirem suas ordens o que levaria o grupo a uma autocracia onde apenas o autoritarismo de seu líder é relevante, o que conduziu os aspectos democráticos a ruína. Como novo modelo de governança fracassando o convívio comum se tornou cada vez mais difícil, por conta do descontentamento das decisões de Jack alguns integrantes do grupo exporuzeram contrapontos a seu pensamento e por conta disso sofrenam retaliações, punições e até mesmo a morte.
O filme demonstra como o modo de governar influencia no convívio em sociedade. Aponta os principais pontos positivos de uma democracia como todos terem direito a voz e opinião, mas também abrange os aspectos negativos como o surgimento de extremistas autocráticos que utilizam da opinião da minoria não contemplada nas decisões democráticas para estabelecer regimes de decisões absolutistas.
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