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Trabalho Sociologia Bicho de sete Cabeças

Por:   •  30/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  769 Palavras (4 Páginas)  •  966 Visualizações

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Nome Completo: Isabella Pereira dos Santos                         R.A.001.116.161      Turma:1C

Nome Completo: Maria Carolina Andriolo Santos                   R.A.001.116.233            Turma:1C

Nome Completo: Maria Eduarda Correia  Martins_______     R.A.001.116.309      Turma:1C

Filme/texto Escolhido

Título: O Bicho de Sete Cabeças                Autor/Diretor: Laís Bodanzky

       Ao relacionarmos o filme, “O Bicho de Sete Cabeças”, da diretora Laís Bodanzky, podemos encontrar traços das teorias do pensamento grego sobre o patriarcalismo, onde no filme abordado, o Sr. Wilson pai de Neto(protagonista), adolescente e rebelde, era opressor e conservador, tendo sua verdade como absoluta e incontestável, e sua mãe Sra. Meire, era submissa, não conseguindo manter um diálogo familiar.

       De acordo com as teorias de Emile Durkheim, a qual os “fatos sociais” seriam caracterizados pelas seguintes regras: coercibilidade, exterioridade e generalidade, onde a sociedade impõe à Neto, a comportar-se de acordo com suas regras preexistentes, tidas como condutas corretas, e não de acordo com a vontade própria do mesmo. Assim sendo, para continuar a convivência em sociedade, à qual a utilização da maconha era considerada como doença, Neto, foi coagido por seu pai a internação involuntária em um Manicômio. Já, para “Michel Foucault”, o indivíduo para não se tornar um anômalo, ele deveria estar incluso na sociedade, pois, ao contrariar este preceito ele deveria ser punido.            

        Alinhando seus pensamentos ao filme em questão, após um período internado no manicômio e posterior alta médica, ao tentar a reintegração em sociedade, Neto foi segregado e ridicularizado do convívio social, tendo assim, a percepção de que ele não se enquadrava mais naquele meio.

        Para Thomas Hobbes, “o homem é o lobo do próprio homem”, neste contexto fazemos uma comparação referente a posição do médico em relação a administração do manicômio, onde há um interesse individual que sobrepõe-se ao interesse coletivo, e a conservação de um número grande de internos, sem visar a qualidade de tratamento e mesmo as condições físicas e mentais dos mesmos, mas, apenas a obtenção de auxílio remuneratório do Estado. Fazemos parte de uma grande sociedade, onde somos iguais, temos qualidades, defeitos, tentando exercer aquilo que seria o ideal de direito, liberdade e justiça. Porém, o manicômio que supostamente deveria curar/tratar Neto, o mesmo acaba por deixá-lo louco e mais alienado, sem estímulo intelectual e físico, pois o médico e os funcionários eram violentos e impunham-lhe tratamento degradante desumano.

Crítica:

Após debatermos sobre o filme: “O Bicho de Sete Cabeças”, podemos elencar fatos, ações e princípios que vem das antigas civilizações, como o início do pensamento filosófico até as teorias filosóficas positivas, onde os direitos positivos sobrepõe-se aos direitos naturais, e no caso estudado em questão, não respeitando-os. E, mesmo sendo um filme atual da década de 70, e, apesar de vivermos em uma sociedade cujos pensamentos e teorias são de uma filosofia pós moderna, conseguimos ainda hoje encontrar aspectos de nossos antepassados culturais, tão arcaicos quanto, porém, tão modernos e atuais ao contesto de nossa sociedade ao ponto de perdermo-nos da realidade.

        Encontramos traços do pensamento grego, o qual está representado pelo poder patriarcal, também, o pensamento de Tomas Hobbes, o qual nos diz que, o “homem é um indivíduo mal por natureza e o estado deve ser absoluto e soberano em suas imposições”, as teorias de John Locke quando diz que o “homem é bom em seu estado natural, porém, a vida em sociedade é injusta, tornando-o mal ou corrupto”, os aspectos do contrato social de Jean Jacques Rousseau, “onde os internos cedem parte de sua liberdade ao Estado e este lhes garante proteção e liberdade”, os aspectos da teoria da dominação e o Capitalismo de Max Weber, e também, os aspectos da “teoria do ser social” de Emile Durkheim.

        Tão claro e evidente aos dias atuais, concluímos destacando que, ainda somos regidos por um Estado falho, porém, que busca através das regras sociais e normas constitucionais, tornar a sociedade um meio ideal e perfeito para vivermos em harmonia.

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