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Trabalho de planejamento estratégico

Por:   •  7/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  205 Visualizações

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O Brasil é um pais com historia de`` PLANEJAMENTO`

O planejando estratégico é um instrumento necessário para direcionar os objetivos e finalidade da empresa e órgãos públicos diante da concorrência setorizada, uma vez que durante a sua implantação conhecemos todos os pontos fracos e fortes e com base neles trançamos as ferramentas necessárias a serem executadas durante o que fazer, como, quando.

Planejamento. Essa é a palavra-chave que poderia garantir obras públicas entregues no prazo, evitar crises hídricas semelhante a que SÃO PAULO enfrenta e até mesmo preparar o Brasil para voltar a crescer, tão logo o atual momento de recessão seja superado.  As conseqüências não param aí , a falta de planejamento também abre brechas para a corrupção. Com certeza. Mais uma vez, fica claro que o Brasil não faz o planejamento. Crescimento populacional pode ser previsto, assim como crescimento de consumo e até condições climáticas. Podemos prever até as catástrofes. Tanto que prédios no Japão são projetados para terremotos muito maiores do que já ocorreram e pontes são feitas para suportar ventos que ainda não ocorreram. O Brasil deveria transformar as projeções em planejamento, e planejamento em ações. É claro que acontecerão atropelos e que haverá mudanças, mas a engenharia é feita para isso: para suportar todas as adversidades e intempéries que existem. Não se pode julgar ou definir que a crise elétrica e hídrica de hoje seja somente pela escassez de chuva dos últimos anos. Essa é uma tragédia anunciada lá atrás. Graças às condições da década passada, o Brasil passou por um momento de crescimento econômico, com uma visível ausência de investimento na área elétrica. Estava na cara que ia ter um colapso no futuro.

Acabamos de sair de um período em que o poder público investiu pesado em empreendimentos de grande porte em função da Copa do Mundo. No entanto, algumas obras foram entregues inacabadas e outras sequer saíram do papel. Onde está o erro?
Em 2007, ao saber que seria sede da Copa, o Brasil deveria começar a planejar o evento. Quatro anos depois, ao perceber que nada tinha saído do papel, criaram uma solução: o Regime Diferenciado de Contratação , que permite a licitação de um empreendimento apenas com um anteprojeto, ou seja, um mero esboço da obra, algo muito superficial. O objetivo era agilizar todo processo de contratação. No entanto, como os contratos foram feitos com base em esboços, foram necessárias várias adequações durante a execução das obras. De repente, o governo se viu com várias obras travadas, e ainda bem mais caras do que estavam prevendo. Essa deficiência de informações alimenta a corrupção. Sem os devidos dados, cria-se um cenário para se ter sobre preços, para ter incertezas; é terreno fértil para a corrupção, para lucrar mais. Um processo licitado sem o devido projeto cria essa falta de transparência com o dinheiro público.

Considerações finais

É preciso mudar as políticas públicas, para que sejam políticas de longo prazo. Não adianta pensar em obra apenas para um mandato, pensando que haverá tempo hábil para fazer um bom planejamento e uma boa obra. Além disso, é preciso fazer a contratação do

 gerenciamento e fiscalização do empreendimento. O gerenciamento acompanha o cronograma, e a fiscalização verifica se o projeto executivo está sendo seguido.

Tem que a haver dimensões do planejamento e da gestão, portanto, devem dialogar com a elaboração  institucional capaz de construir e reforçar os canais que possibilitem atender o cidadão. Para isso, é fundamental rever  conceitos  legais relacionados à função pública, visto que há um esgotamento do atual modelo de ação , fato que gera dificuldades para a ação ágil e com qualidade no atendimento às demandas sociais e do mercado, prejudicando, em especial  a populações mais vulneráveis. Essa é a hora certa de planejar, de contratar o projeto executivo para que o país chegue em 2018 pronto para crescer. Esse é o momento em que os agentes públicos deveriam estar se preparando para a retomada. Há pouco dinheiro no caixa, mas essa é uma etapa mais barata. É um investimento possível de ser feito para que, quando a economia melhorar, estejamos prontos para contratar as obras.
 

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