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Processo de independência da Índia

Por:   •  25/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  201 Visualizações

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Com os ingleses chegavam à Índia a educação britânica, esta aceita pelos hindus, porém, a educação recebida pela elite hindu, se divide em dois lados opostos. Os mesmos hindus que se formaram nas universidades inglesas percebem que estão servindo ao dominador e traindo sua nação. Com isso, esses universitários fundam o Congresso Nacional Indiano, em 1885.

Ao passar dos anos surge a liderança mais marcante da história da independência indiana, Mahatma Gandhi. Com o Partido Nacional do Congresso, logo se percebe que o colonialismo deve acabar e a Índia se tornar um país independente, porém tal fato histórico só viria à acontecer em 1947.Contudo, apesar dos movimentos começarem em 1885, só a partir do fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que começou a surgir efeitos na história, já que agora a Inglaterra se encontrava enfraquecida economicamente e com dificuldades para manter seu império.

Outro fator importante que atrapalhava a busca pela independência, era a divisão religiosa que acontecia na Índia entre hindus e muçulmanos que criaram suas próprias organizações políticas em prol da independência. Obviamente essa divisão não era nada favorável para quem desejava a independência. Essa divisão entre os indianos os levava a conflitos, que eram aproveitados pelos ingleses para distanciar esse processo de independência da nação indiana.

O foco de Gandhi durante esse processo era conseguir a união dos hindus e muçulmanos para juntos conquistarem a independência, mas mesmo com seus esforços, os praticantes do islamismo preferiram continuar agindo por conta própria, e se uniram a Liga Muçulmana, que estava sob o comando de Muhhamad Ali Jinnah.

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi essencial para que os indianos chegassem ao seu objetivo. Com o abrupto enfraquecimento após a guerra, a Inglaterra se torna incapaz de manter o domínio sobre a Índia. O governo britânico sabia que a independência da Índia seria uma questão de tempo e resolveu estabelecer uma saída negociada.

O vasto subcontinente, no entanto, habitado por muçulmanos e hindus, passa por lutas internas que levam ao rompimento de sua unidade. Desde 1880, os muçulmanos politizados esperam proteger seus interesses contra a possível usurpação do poder pela maioria hindu. A Liga Muçulmana, de Mohamed Ali Jinnah, fundada em 1905, coopera com o Partido do Congresso em 1916, mas depois de 1937 enfatiza as aspirações distintas dos muçulmanos e em 1940 exige uma pátria muçulmana separada, o Paquistão. Os muçulmanos representam 24% da população e entram em choques constantes com os hindus. A rivalidade é incentivada pelos colonizadores britânicos, como forma de dividir a população e enfraquecer os movimentos de desobediência civil. A exigência da criação do Paquistão como Estado autônomo, compreendendo as áreas de maioria muçulmana no noroeste e leste da Índia, é satisfeita em 1947. Em 15 de agosto deste ano, a Índia, declarada independente, é dividida em dois Estados soberanos: a União Indiana e o Paquistão A partilha, baseada em critérios religiosos, provoca o deslocamento de mais de 12 milhões de pessoas. Choques entre hindus e muçulmanos deixam 200 mil mortos. O Paquistão, de população muçulmana, é formado por dois territórios separados por cerca de 2 mil quilômetros de distância: o Paquistão Oriental e o Paquistão Ocidental. Em 1971, o Paquistão

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