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O Trabalho de Teologia

Por:   •  25/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.595 Palavras (11 Páginas)  •  294 Visualizações

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INRODUÇÃO

Este trabalho foi feito para ser apresentado na matéria de Teologia Sistemática para cumprimento de créditos do Curso Médio Teológico. Não é um trabalho completo e exaustivo sobre a matéria de Inerrância. Detêm-se em tópicos simples e de boa compreensão, sabido que é incompleto nasce um desejo maior de conhecer esta doutrina muito importante para o cristianismo autentico. Este trabalho dá um rápido parecer sobre o cânon das escrituras, sobre a confiabilidade das escrituras e por fim sobre Inerrância.


O CANON

  1. Velho Testamento

É aceito tradicionalmente e isto pode ser visto nos escritos de Josefo e no Talmude que as 10 Escrituras canônicas, em número de 22, foram escritas entre Moisés e Esdras.  Moisés escreveu os cinco livros Genesis Êxodo, Levitico Números, Deuteronômio, e jó; o resto do A T foi escrito por Josué, Samuel, Davi, Jeremias, "os homens de Exéquias", a "Grande Sinagoga" e Esdras. O tempo da literatura canônica se sesta situado entre a época de Moisés e o rei Artaxerxes.

O Cânon é dividido por Josefo da seguinte maneira: três partes divididas da seguinte forma. 5 livros de Moisés, 13 livros dos Profetas e 4 livros contendo hinos e regras de vida. Esta afirmação de Josefo provém do fim do século I d. C., e a informação do Talmude é uma Baraitha, isto é, um ensino que já está fora da Mishná oficial, isto é, uma tradição do mesmo período (ao redor de 200 D. C.).

Do mesmo período, mais ou menos, temos um informe sobre a origem do Cânon que atribui a Esdras um papel muito mais importante. Conforme o assim chamado 1 V (ou II) Livro de Esdras (ver VoI. II), cap. 14.18-48, Esdras, no 30º ano depois da destruição de Jerusalém (no ano 557) restaurou as Escrituras queimadas em 587: durante 40 dias, inspirado por Deus, ele dita 94 livros a seus assistentes. Destes, diz-se que publicou os primeiros 24, mas que reservou o resto "para os sábios". Os 24 escritos publicados correspondem aos 22 escritos canônicos de Josefo. A diferença provém do fato de que Josefo combina Rute com Juízes, Lamentações com Jeremias e toma Esdras-Neemias como um único livro, enquanto que 4 Esdras encara Rute e Lamentações como livros separados. É provável que Josefo também tentou relacionar o número dos livros com o número das letras do alfabeto.

  1. Novo Testamento

É formado dos livros aceitos pela Igreja Primitiva como escrituras divinamente inspiradas. O termo grego "Cânon" é de origem semítica, pois em hebraico "ganeh", significa regra, régua para medir, varinha direita. O grego clássico acentua o sentido figurado da palavra cânon e designa a vara, o nível, o esquadro, o braço da balança, norma, padrão, depois a meta a ser atingida, a medida infalível. Aristóteles chama o homem bom de cânon ou métron da verdade. Em português o termo é usado também no sentido de norma, como nesta frase de Aquilino Ribeiro. "Havendo fugido ao cânon da beleza consagrada".

Na linguagem profana a idéia essencial da palavra é de linha reta ou direita, como se conclui de outras palavras que têm a mesma raiz: cana, canal, canhão. Os primeiros cristãos não tinham nenhum destes livros canônicos. Eles dependiam dos livros do Antigo Testamento, e de uma revelação ora acerca de Jesus e de revelações diretas da palavra de Deus por meio dos profetas cristãos. Em meados do quarto século toda a coleção dos livros sagrados passou a ser designada como o cânon. Foi Atanásio quem lhe deu, pela primeira vez, este nome. A princípio a palavra cânon designava apenas a lista dos livros sagrados, mas depois passou a designar os próprios escritos, indicando assim que as Escrituras são a regra de ação investida com autoridade divina. No Novo Testamento a palavra aparece em 5 passagens: Gálatas 6:16; II Coríntios 10:13, 15, 16 e Filipenses 3:16 (esta última não aparece em todos os manuscritos gregos, como indica o Aparato Crítico).

A igreja cristã crê firmemente que foi o Espírito Santo que orientou os servos de Deus dos primeiros séculos na seleção dos livros neo-testamentários. Convém recordar que os primeiros cristãos que constituíam os diversos núcleos ou igrejas da Palestina, da África, da Ásia Menor, de Roma, etc., acreditavam que a volta de Cristo seria para breve, por isso não se preocuparam em registrar por escrito os acontecimentos relacionados com a vida de Cristo e seus ensinos. Os apóstolos e primeiros discípulos tornaram constante, sobretudo, a tradição oral composta quase exclusivamente de fatos da vida de Jesus. Com o correr do tempo, foram, naturalmente, compostos escritos fragmentários, que divulgaram palavras de Jesus e outros, mais cuidados e ampliados, que assinalavam fatos, milagres, acontecimentos da vida de Jesus.

Os livros do Novo Testamento foram surgindo sem desígnio, sem previsão, sendo coligidas as palavras de Jesus, as narrações de Sua vida, os atos dos apóstolos, as cartas apostólicas, o livro de Apocalipse.

Embora haja intermináveis controvérsias concernentes a data em que foram escritos alguns livros do Novo Testamento, os estudiosos parecem estar mais ou menos de acordo que o primeiro livro escrito foi I Tessalonicenses em 51; e em 96 ou 97 João escreveu o Apocalipse.

É questão também muito aceitável entre os estudiosos que o Evangelho de Marcos é o mais antigo, escrito entre os anos 65 e 67. Mateus data aproximadamente do ano 70. Lucas mais ou menos, dessa mesma época e João na última década do primeiro século.


CONFIAR NAS ESCRITURAS

  1. A Bíblia É Um Livro Sobrenatural

Do modo mais absoluto, ela é a mensagem de Deus ao homem. Ela não é o tipo de livro que o homem escreveria se pudesse escrever, pois condena-o, mas também não é o tipo de livro que o homem escreveria se quisesse escreve-Io, pois ultrapassa-o. A Bíblia evidencia em sua própria natureza uma tão infinita medida de coerência, poder e excelência que autentica-se a si mesma. Ela tem em si a inimitável marca do seu divino Autor.

A própria Bíblia diz-se ser a Palavra de Deus "Assim diz o Senhor" é repetido mais ou menos 1904 vezes através do Velho Testamento; no Novo Testamento a reivindicação é confirmada de modo reforçado.

O Espírito Santo afirma expressamente" (II Timóteo 4:1) é uma frase que pode ser aplicada a Bíblia inteira muito apropriadamente. É a voz de Deus falando, não apenas no sentido de que a palavra brota d’Ele, mas também do ponto de vista de que ela é pronunciada por Ele no Seu próprio  vocabulário. Deus enviou a Sua revelação ao homem não através de meros vislumbres e símbolos, apagadas imagens do futuro; foi de um modo franco e explicito em palavras.

  1. A Bíblia É Superior

 Sua Palavra é superior em origem, superior em pensamento superior em promessa, superior em beleza superior em propósito, superior em poder, superior em resultados. Somos imediatamente impressionados pela sua profunda simplicidade, sua imitável brevidade, sua refletida clareza a Bíblia fascina a criança e arrebata o sábio. Sua superioridade se vê no fato de que a Palavra de Deus não contém nada além da verdade.

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