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MATEMÁTICA NO COTIDIANO E NA PRÉ-ESCOLA

Por:   •  30/5/2017  •  Artigo  •  2.660 Palavras (11 Páginas)  •  623 Visualizações

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MATEMATICA NO COTIDIANO E NA PRÉ-ESCOLA

 

Marcio Aurélio dos Santos Costa[1]

Ruthnéa Castro Santana[2]

RESUMO: O presente Artigo propõe-se apresentar as adversidades da educação matemática que ocorre em muitas de nossas Escolas.  Nesta meta, primeiramente destacar alguns problemas que contribuem neste fracasso. Em seguida, por meio de métodos cientifico de revisão bibliográfica, discuti possíveis soluções para minimizar os aspectos negativos que levam ao fracasso do ensino de matemática.

PALAVRAS-CHAVES: adversidades da matemática, métodos cientifico, revisão bibliográfica, soluções.

1. INTRODUÇÃO

 

Atualmente encontramos, dentro da educação matemática, resultados insatisfatórios obtidos nas avaliações desta disciplina em diversos níveis de ensino, o que vem refletindo no cotidiano do aluno. Para isso existem varias causas que contribuem para este lamentável quadro. Cito abaixo algumas delas:

- A inadequação do ensino de matemática relacionada ao conteúdo, à metodologia de trabalho e ao ambiente em que se encontra inserido o aluno.

- Falta de capacitação do professor, ou seja, “má” formação.

- Programas baseados em modelos de outros países, muitas das vezes não represen- tam a realidade sócio-econômico do pais;

-Desvalorização sócio-econômico dos professores.

Sendo assim, temos como objetivo deste artigo levantar esta problemática tão presente em nossas instituições de ensino e, paralelamente, iniciar um estudo mostrando possíveis caminhos que o aprendiz, através de seu mestre, absorva as informações fornecidas por seus professores, pelos livros ou até mesmo pela Internet, incorporando-os, após breve análise, à sua estrutura cognitiva.

Só é possível através de trabalho que busca a experimentação, a pesquisa e a descoberta, em vez da rotina e da memorização.

2. O ENSINO DA MATEMÁTICA – ALGUNS PROBLEMAS

 Antes de falar sobre alguns problemas do ensino da matemática que ocorrem frequentemente em nossas escolas, devemos primeiro entender o que é ensino. Segundo Libâneo (1991), “o  ensino é um meio fundamental do progresso intelectual dos alunos”, englobando o pensamento de conhecimentos. Citando o que escreve Goldberg (1998), “o ensino resume a instrumentalização necessária à transmissão do conhecimento, base do processo de educação”.

Muitos pesquisadores têm mostrado que o ensino em geral e, especialmente da matemática, deve ser de forma compartilhada,  pôs depende profundamente do conhecimento do aluno sobre a importância do assunto que está em discussão, ou seja, de sua capacidade de atender as suas necessidades e expectativas e de lhe abrir alternativas para a melhoria da sua qualidade de vida.

 

Para Goldberg (1998), “educar é transformar; é despertar aptidões e orientá- las para o melhor uso dentro da sociedade em que vive o educando;” é desenvolver estruturalmente e  cognitivamente o indivíduo, não somente em leitura como também, compreender o mundo em que vive, atuar e, se possível, gerar progresso na sociedade como um todo.

No entanto, sabemos que o processo no brasil, não se aplica na maioria das nossas escolas como conceituado anteriormente , principalmente nos aspectos que se referem a educação matemática. Como resultado imediato, verificamos o fracasso do ensino da matemática nas escolas tendo como exemplo os resultados da “Prova Brasil”.

Para Rodriguez (1993), ao longo dos anos, a causa deste fracasso tem sido atribuída aos alunos, o que levou os professores a procurarem diversas estratégias e alternativas metodológicas que motivassem e facilitassem a compreensão dos conteúdos. No entanto, esta procura tem provocado à conscientização da influência de uma base teórica para fundamentar a prática, pois ainda observamos professores de matemática com posturas e rigores científicos, supervalorizando a memorização de conceitos e, principalmente, o domínio de classe.

Não é raro encontrarmos, dentro do trabalho cotidiano das escolas, professores de matemática ensinando esta disciplina de forma “rotineira”, onde os conteúdos trabalhados são aqueles presentes no livro didático adotado e o método de ensino se restringe a aulas expositivas e a exercícios de fixação ou de aprendizagem.


Essa postura do professor faz com que os educandos entendam o processo de estudo como sendo  mera  memorização, desestimulando, com isso,  atividades mais elaboradas que envolvam raciocínio. Além disso, estes mesmos estudantes tornam-se excessivamente dependentes do professor e do livro didático, uma vez que seu principal objetivo dentro da instituição educacional é obter nota suficiente para serem aprovados.

Outro grande problema refere-se ao fato de que a matemática é frequentemente tratada como sendo uma área do conhecimento humano desligada da realidade e do cotidiano onde o  indivíduo encontra-se inserido. Sendo assim, é  comum ouvirmos nossos alunos perguntarem: “Para que serve isso”? “Onde vou utilizar aquilo”? Em muitos casos, tais perguntas não chegam  sequer a ser respondidas. Com isso, teremos mais dúvidas, mais conflitos e mais fracassos estudantis.

Por outro lado, se nos dirigirmos a certas escolas e observarmos alguns professores de matemática entrarem na sala de aula, verificamos que eles colocam-se imediatamente à frente da turma diante do quadro-negro. Parecem encontrar, neste local, seu ponto de apoio e de referência com relação à turma. Assim, estes professores passam a dissertar sobre seus conteúdos, propõem questões, formalizam algumas perguntas à classe e, seguros, podem até efetuar algumas demonstrações, exposições, correções, etc.  A postura  destes  professores pode  ser  classificada, sem  sombra  de dúvidas, como uma postura ou metodologia tradicional.

Nas escolas onde professores de matemática trabalham com o ensino tradicional, podemos observar que o processo ensino-aprendizagem dos alunos torna-se mera transmissão da matéria, ou seja, o professor “transmite” e os alunos “recebem”. Esta atividade de transmissão e recepção vem acompanhada da realização repetitiva e puramente mecanizada de exercícios, acarretando, por parte do aluno, futuras memorizações de como estes exercícios foram inicialmente desenvolvidos.

De forma mais abrangente, o professor reproduz a matéria para a classe e, por sua vez, os alunos respondem o “questionário” do professor. E a prova? Ah, cabe agora os alunos decorarem tudo o que foi dito, feito e esquematizado pelo professor. Este, então, se esquece de que cada educando é um ser humano e como tal possui capacidades natas, como pensar.

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