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Fundamentos Éticos e Ética Profissional

Por:   •  18/11/2018  •  Resenha  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  218 Visualizações

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Universidade de Brasília

Instituto de Ciências Humanas - IH

Departamento de Serviço Social - SER

Fundamentos Éticos e Ética Profissional - 2/2018

Docente: Miriam de Souza Leão Albuquerque

Fichamento do texto “Expressões do conservadorismo nos códigos de Ética dos assistentes sociais de 1947 e 1965” de Olegna de Souza Guedes

Maria Gabriella dos Santos Costa - 17/0061531

Tema:

O texto trata dos dois primeiros códigos de ética dos assistentes sociais no Brasil, sendo eles prerrogativas legais que orientam e prescrevem as ações dos profissionais da área. Na época, os marcos teórico-metodológicos e ideopolíticos do Serviço Social motivaram fortes crenças e práticas referentes ao neotomismo e ao tradicionalismo ético pela categoria, legitimadas pelos códigos de 1947 e 1965, que subsumiram os fatores da sociabilidade burguesa e das classes sociais antagônicas que nela existem. Assim, o conservadorismo dos escritos trabalhados direcionam os assistentes sociais associados à ideia da construção do bem comum, da igualdade abstrata e de uma interpretação de liberdade que não incentiva a emancipação humana que o projeto ético-político contemporâneo concorda em buscar.

Referência Bibliográfica:

GUEDES, Olegna de Souza. Expressões do conservadorismo nos códigos de ética dos assistentes sociais de 1947 e 1965. Textos & Contextos, v. 15, n. 1, p. 28 - 42, jan./jul. Porto Alegre, 2016.

Ideias Importantes:

O Serviço Social, na gênese de sua institucionalização, servia como que uma profissão que cuidava do gerenciamento das refrações da questão social, através de um conjunto de ações políticas protagonizadas pelo Estado, que é um grande reprodutor da lógica do capital. A autora traz uma retrospectiva histórica dos diversos marcos e instituições - destaca-se aqui a importância da Igreja Católica para a consolidação da profissão no Brasil -, que protagonizaram o desenvolvimento dos códigos de ética de 1947 e de 1965.

Assim, de acordo com Guedes (2016) nos anos 1930 a 1940, passou-se a constituir a questão social com uma questão moral, sendo que o serviço social da época possuía estreita vinculação ideológica e política com o catolicismo social. A partir de 1930, já haviam escritos do que a autora chama de “conservadorismo romântico”, que já registravam princípios filosóficos neotomistas e doutrinários, em defesa indireta do pragmatismo, da igreja católica, da harmonização social e contra a política, a ciência e a sociedade modernas. Esses foram os princípios que originaram o primeiro código de ética da profissão, datado de 1947, que apoiava reformas sociais e correção de desacertos na ordem social, tornando a sociedade mais humana, de acordo com o documento. Nele predominava a lógica pragmática e positivista para uma intervenção técnica para manipular comportamentos e variáveis sociais pela ordem, acreditando que a questão social era causada pelos excessos

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