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Gestão estrategica

Por:   •  7/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.187 Palavras (13 Páginas)  •  211 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A demanda por energia cresce a cada dia que passa em função da evolução tecnológica, pesquisas avançam com o objetivo de desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes, para reduzir impactos ambientais.

Em dias de altas temperaturas a busca por ambientes climatizados em indústrias, escritórios, residências e comércios tem aumentado consideravelmente (SCHNEIDER ELECTRIC, 2016). Com a crise no setor elétrico por falta de investimentos e a crise hídrica, houve aumentos na geração e distribuição de energia elétrica, assim, o custo para o consumidor final ficou maior, tanto residencial, comercial e industrial tem pesado no orçamento. Mesmo com equipamentos de ar condicionado de última geração o seu consumo ainda continua alto, e é um grande vilão na conta de energia que impossibilita o seu uso na maioria das residências (FROTA; SHIFFER, 2001).

Uma solução para melhorar o conforto térmico é a ventilação natural sem a utilização de energia elétrica, que pode ser pela ação dos ventos, por efeito chaminé ou as duas simultaneamente, deve-se pensar nas construções para aproveitar esse sistema de ventilação. A movimentação natural do ar se dá através de aberturas (janelas, portas, etc.), umas como entrada e outras como saída, devem estar posicionadas de modo a proporcionar um fluxo de ar adequado ao recinto (FROTA; SHIFFER, 2001).

1.1 justificativa

Com o avanço da tecnologia em sistemas e processos, estudos do Site Greenpeace, revelam que a importância de conservação e utilização de energia limpa traz benefícios ao ser humano e ao meio ambiente.

Esse trabalho será importante para análise de conforto térmico apresentando opções de sistemas que auxiliam em nosso conforto utilizando o vento para renovação do ar e dissipar o calor do ambiente, deixando-se para usar o ar condicionado quando não for possível usar a ventilação natural.

1.2 OBJETIVOS

Possibilitar conhecimentos teóricos para avaliar condições de conforto térmico com sistemas de ventilação natural.

1.2.1 Objetivos específicos

  • Analisar condições ideais para o conforto térmico do homem;
  • Analisar sistemas de ventilação que propõem conforto térmico;
  • Apresentar modelos teóricos de sistemas de ventilação natural por ação do vento e por efeito chaminé para conforto térmico;

1.3 Metodologia

Esse estudo fará a descrição de pesquisas relacionadas a conforto térmico através da climatização por condicionamento de ar e por ventilação natural, coletando dados de livros, pesquisas e artigos acadêmicos, caracterizando-os para uma análise descritiva de solução para a eficiência de sistemas de conforto térmico.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Conforto térmico

O Conforto térmico segundo a norma ASHRAE 55 (2004) é: “um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa”. Pode-se ver daí a necessidade do homem de deixar as condições ambientais mais favoráveis para seu bem-estar. Com uma condição de conforto térmico mais adequado, pode melhorar sua produtividade/concentração, que está intrinsecamente ligado com o consumo de energia do metabolismo para se regular. (LAMBERTS, 2003).

“O autor Fisk (2000), fez um estudo nos EUA sobre exame de saúde e ganhos de produtividade de qualidade ambiental interna através de pesquisas bibliográficas baseadas em computador, revisões de anais de conferências e discussões com pesquisadores. Os resultados obtidos foram de grande satisfação em relação ao conforto térmico. A pesquisa realizada com trabalhadores nos EUA rendeu a potência anual estimadas de poupança e ganhos de produtividade, com resultados de 6 a 14 Bilhões de Dólares de doenças respiratórias reduzida, 2 a 4 Bilhões de Dólares de alergias e asmas reduzidos, 10 a 30 Bilhões de Dólares de doentes da síndrome do edifício doente [relacionadas as falhas no sistema de aquecimento ventilação e sistemas de ar condicionado]  e 20 a 160 Bilhões de Dólares de melhoria direta  em melhorias do desempenho do trabalhador que não está relacionado a saúde (FISK, 2000).

Outro estudo semelhante foi realizado sobre um estudo de caso sobre a influência na atenção e memória por Batiz et al., (2009) com 75 estudades que integram duas turmas do Instituto Superior Tupi da sociedade educacional de Joinville, SC através de cálculos pelas expressões de Fanger. Foi constatado que 70% dos avaliados obtiveram resultados positivos no teste de atenção e memória, em condições de conforto térmico (BATIZ et al., 2009, pag. 477).

2.1.1 Fatores que determinam condições de conforto térmico

Os elementos climáticos (temperatura do ar, umidade relativa, movimento do ar e radiação), tem papel importante no conforto do ambiente, mas também o metabolismo, vestimenta, cor, volume do corpo, cor, são um conjunto de fatores que conjugados produz a sensações térmicas agradáveis ou não. Estes levantamentos são de suma importância para o dimensionamento do conforto térmico do ambiente. (RORIZ, 1987).

2.1.2 Fatores do metabolismo no conforto térmico

Segundo Stoecker e Jones (1985), “O calor que é gerado pelo corpo deve ser eliminado a fim de que a temperatura interna se mantenha constante”.

A temperatura interna do corpo é sensivelmente constante variando entre 36,1 e 37,2°C em condições normais, tendo limites extremos entre 32°C o limite inferior e 42ºC o limite superior para a sobrevivência, em estado de enfermidade. O organismo, através do metabolismo, adquire energia. Cerca de 20% dessa energia é transformada em potencialidade de trabalho e a parcela restante, cerca de 80% é rejeitada em forma de calor para se manter em equilíbrio térmico, ou seja, comparando com uma máquina o ser humano possui baixo rendimento (FROTA; SHIFFER, 2001). A figura 1 ilustra as diversas formas de perda de calor no corpo, podemos observar que depende da idade, atividade desempenhada e as condições de conforto térmico de acordo com a vestimenta.

Figura 1: Fatores de conforto térmico

[pic 1]

Fonte: Stoecker e Jones, 1987, pag.66.

Uma pessoa em repouso ou realizando trabalho leve em um ambiente condicionado perde calor principalmente por convecção (por meio do ar ambiente) e por radiação (por meio das superfícies circundantes a uma temperatura menor que a da superfície do corpo). “Cada um desses mecanismos é responsável por 30% do

calor total eliminado. Os restantes 40% são eliminados pela respiração e transpiração. “Essas porcentagens podem variar em função das condições ambientais ou do nível de atividade” (STOECKER; JONES, 1987, pag.66).

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