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Resenha Crítica - A migração dos Deuses

Por:   •  5/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES

LAÍS VITÓRIA SANTOS ALVES    

A MIGRAÇÃO DOS DEUSES:

AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E AS QUESTÕES RELIGIOSAS CONTEMPORÂNEA

Itabaiana

2017

LAÍS VITÓRIA SANTOS ALVES 

RESENHA CRÍTICA

A MIGRAÇÃO DOS DEUSES:

AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E AS QUESTÕES RELIGIOSAS CONTEMPORÂNEA

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Itabaiana

2017

RESENHA CRÍTICA

MARINUCCI, ROBERTO. A MIGRAÇÃO DOS DEUSES: As migrações internacionais e a questão religiosa contemporânea. Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios, CSEM, Jan,2012.

        

Roberto Marinucci tem graduação em Teologia pela Pontificia Università Lateranense (1991), possui mestrado em Missiologia pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção de São Paulo (1995). No momento atual é pesquisador do Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios e diretor da Revista REMHU, possui ampla experiência na área de Teologia, atuando com alguns temas como: migrações internacionais, pastoral migratória e diálogo interreligioso. Esta resenha é a respeito do artigo “A migração dos Deuses. As migrações internacionais e a questão religiosa contemporânea”. Tendo como foco o tópico 2 do texto supracitado, onde trata sobre “As migrações internacionais coo chave hermenêutica dos debates contemporâneos sobre a questão religiosa”.

No século XX, houve fluxos migratórios com destino a países com situações econômicas favoráveis, tendo como exemplo as Estados Unidos e a União Europeia. Essa mobilidade se deu a inúmeras razões entre elas o desejo de alcançar as promessas da civilização integrada, buscando assim a inclusão social, biológica, entre outras. Com a guerra, a Europa precisava de mão-de-obra, através dessa insuficiência houve a necessidade da mobilidade humana internacional, onde os imigrantes iriam ajudara reconstruir o país e após esse período retornariam ao seu local de origem, ou seja, seriam apenas “trabalhadores convidados”, segundo expressão alemã.

Os trabalhadores eram atraídos para outras regiões nas décadas de 60 e 70 sem a preocupação com a inclusão religiosa e cultural, aspecto esse mudado na década de 80, onde foi observado que os trabalhadores antes chamados de temporários, já possuíam residência fixa e criado famílias, reivindicando a integração da cidadania. Com essas reivindicações os imigrantes se tornaram um problema, pois eles exigiam a sua participação na esfera pública, trazendo à tona a questão religiosa, com isso houve a necessidade do enquadramento de novas religiões para que a convivência se torna-se mais igualitária entre os povos. Pode-se afirmar que devido aos fluxos migratórios tornou-se necessário a presença de novos grupos religiosos na Europa Ocidental.

Com a competição entre o poder temporal e o espiritual, foi inevitável a presença de conflitos. Para que os mesmos fossem evitados decidiu-se fazer a separação geográfica e física dos membros de religiões distintas, com o propósito de superar essas divergências. Surgindo uma teoria conhecida como “teoria da secularização”, onde a religião perdia a sua influência sobre as demais esferas da vida social, fazendo com que os conflitos fossem diminuídos garantindo a liberdade religiosa. Quando os problemas já pareciam solucionados, os migrantes internacionais apareceram em decorrência da globalização e as soluções aplicadas anteriormente começam a ser falhas, havendo uma dificuldade em gerenciar a nova esfera pública.

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