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Resenha do filme "seu nome é Jonas"

Por:   •  23/5/2018  •  Resenha  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  519 Visualizações

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UDESC - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

FAED - CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO

Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Itacorubi, Florianópolis – SC, 88035-001

E o seu nome é Jonas, 1979

O escritor Michael Bortaman lançou em 1979 nos Estados Unidos o filme "E o seu nome é Jonas”, com direção de Richard Michaels que retrata a história de um garoto chamado Jonas que enfrenta as dificuldades encontradas por um deficiente auditivo em uma época onde as limitações dessa condição ainda eram tabu e pouco discutida no conhecimento cientifico da época.

O filme inicia com Jonas acordando em uma clínica e logo depois reencontra os pais ao qual não o viam há algum tempo, ele ficou internado por cerca de três anos em uma escola para crianças com deficiência mental, pois quando nasceu foi identificado com alguma anomalia mental. Os pais de Jonas apresentam visivelmente certa dificuldade de se relacionar e entender as necessidades do filho, como na cena em que a família está reunida para a chegada de Jonas, todos os seus parentes conversam com Jonas como se ele conseguisse entender suas falas e se mostram um pouco constrangidos quando em uma dança em que alguns membros da família terminam de dançar e ele continua. Eles não entendem que Jonas está repetindo os gestos dos demais e não consegue ouvir que ao final da música para de dançar.

A família de Jonas não percebe as diferenças em que ele precisa ser cuidado, e sua condição acaba gerando não propositalmente uma série de conflitos em famílias. Outra cena que me chamou atenção no filme foi quando seu pai tenta ensinar beisebol a ele, como qualquer garoto normal na sua idade. Ao perceber que o filho não consegue entender o jogo e nem ao menos sacar uma bola ele se frustra intensamente e não consegue ver o filho como um menino normal e sente vergonha de seu comportamento perante a sociedade. O que resultou no seu abandono, deixando sua mulher para cuidar sozinha de Jonas e de seu irmão sem nem se preocupar nos problemas de relacionamento e financeiro dela.

Jonas começa a frequentar uma escola para surdos onde os seus métodos de ensino são fundamentados na leitura labial e oralidade. No entanto, com o passar do tempo nota-se que esse método é falho e que nem todos os alunos conseguiam compreender e aprender a leitura labial, porque aquele método acabava por "mascarar" o que eles tentavam enxergar que as crianças eram surdas, ao invés de buscar realmente métodos que abarcassem as suas reais necessidades. Outra cena que despertou bastante atenção era a restrição de qualquer sinal quando tentavam se comunicar através deles,  cujo a justificativa pra tal ação era o fato de isso deixar eles "preguiçosos". Além da reação da professora que se diz perder mais um aluno para a surdez ao saber que a mãe de Jonas decidiu optar por ensina-lo a língua de sinais.

Quando a mãe de Jonas conhece uma família de surdos e percebe que é possível eles se comunicarem, se entenderem e que conseguem viver em harmonia e felizes ela tenta ajudar o filho a conseguir se comunicarem através da língua doa sinais, onde alguns desses ensinamentos/ conhecimentos da família contribua para que ela é seu filho aprendam a lidar da melhor maneira com essa condição. Com isso, Jonas conseguiu aprender a língua dos sinais e conseguiu se comunicar e se relacionar bem com sua família, tanto em relações quanto em sentimentos.

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