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Resumo Taylorismo e Fordismo

Por:   •  16/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  937 Palavras (4 Páginas)  •  146 Visualizações

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        Antes de tratarmos da grande contribuição de Frederick Taylor entendemos um pouco de sua jornada. Taylor era um jovem estadunidense vindo de uma família bem sucedida entretanto ele decidiu ser parte do corpo operário em uma fábrica metalúrgica como uma pessoa observadora, Taylor se atentou durante anos ao processo produtivo. Chegando a conclusões que logo mais convergiram em uma grande revolução no cenário fabril.

        A principal observação do autor sobre o processo de produção na metalúrgica foi que como citado no livro texto “Percebeu que a capacidade produtiva de um trabalhador de experiência média era sempre maior que a sua produção real na empresa” (PINTO, 2007, p. 21) o que podemos associar a ideologia liberal, a ideia do crescer para poder dividir depois. Além disso para ele a máxima prosperidade do patrão deve corresponder a do empregado, para que ele trabalhe gerando lucros para o empregador e consequentemente benefícios próprios. Foi então que a partir dessa observação Taylor conseguiu desenvolver pontos que segundo seus estudos aumentaria a eficiência dos processos e por consequências os frutos vindos dele.

        Um dos conceitos desenvolvidos pelo autor foi a vadiagem do trabalho, que consiste no comportamento do trabalhador de produzir menos do que ele seria capaz quando começaram a ser inseridas as maquinas para evitar que houvessem demissões em massa. Além do que, aqueles que tinham maior capacidade produtiva e não freavam seu ritmo produtivo certamente sofreriam retaliação dos colegas de trabalho. Taylor classificou o sistema organizacional como defeituoso e a ideia de aprender ao longo do processo era uma forma de desperdício.

Foi então que surgiu um novo sistema organizacional de trabalho. Baseado na ideia de subdividir o processo em etapas mais simples e cada trabalhador seria responsável por uma delas, a cada etapa o tempo gasto pelo trabalhador seria cronometrado o que daria margem a supervisão exigir do colaborador uma taxa de produção diária. Além disso a aplicação do ideal de “mais valia” enunciado por Karl Max que seria o que o trabalhador produz além do que recebe ao fim do mês, beneficiando o patrão, o estudo dos tempos e movimentos levava a uma especialização extrema e para otimizar o trabalho, haviam fichas, instruções e padronização do processo. Além de uma chefia numerosa para de certa forma pressionar o funcionário a produzir mais, e como recompensa vinha o pagamento com gratificações. Desse modo o trabalho seria realizado no menor tempo possível potencializando os lucros.

A análise de Taylor foi publicada em diversos projetos, o mais simbólico e utilizado como fonte de estudo até os dias atuais é seu livro que se chama “Princípios da administração científica” que analisa a divisão técnica do trabalho que é defendida por Taylor.

        Outro autor muito importante quando tratamos de modelos organizacionais de trabalho é Henry Ford, outro estadunidense que iniciou trabalhando em uma mecânica e tornou-se um grande empreendedor, fundador da Ford Motor Company. Devido ao seu envolvimento no processo bem como seu papel como administrador levaram Ford a ser um dos nomes da inovação organizacional. “Sua principal genialidade constituiu, sobretudo, em ter imaginado a possibilidade de incluir nos seus contemporâneos a postura de consumidores de massa de produtos padronizados.” (PINTO, 2007, p. 30). Ford desejava padronizar os produtos e aumentar a produção, o que levaria a mais consumo, maiores lucros e maiores salários.

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