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Antropologia cultural

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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ICI Instituto de Correspondência Internacional

ISEF Instituto Superior de Educação FACETEN

Campinas-SP

Teologia

MATÉRIA ANTROPOLOGIA CULTURAL

 Como é ser Brasileiro sendo Estrangeiro?  

“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” Jo 17.15

Welton Nahas Curi

RA

Campinas

2013


RESUMO

Ao tratar do conceito do estrangeiro, creio criar o meio, a história, o tempo da antropologia Cultural, pois, tratará diretamente dos ajustes das diversidades de diferentes origens tendo que se enquadrar, sem ser um processo de domínio e controle que em toda história das conquistas dos povos se implantou, mas agora analisada por um processo de ajustamento de condutas para convivência harmoniosa.


 

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2. PROCESSO.............................................................................................................4

3. IDIOSSINCRASIA....................................................................................................6

4. CONCLUSÃO...........................................................................................................7

5. REFERÊNCIAS........................................................................................................8


1. INTRODUÇÃO

Como Neto de estrangeiros de origem árabe vivendo no Brasil, vivo uma situação bastante agradável e num país sem manifestações preconceituosas muito acirradas. Não quero dizer com isso, que o Brasil não tenha preconceitos, mas pelo fato de ser uma nação composta por uma grande carga de imigrantes das mais variadas etinias, hoje já na terceira e na quarta geração, da qual me enquadro, é composta de uma idiossincrasia muito peculiar.

Ser estrangeiro em terra brasileira é quase uma regra, não a exceção. Isso produz coisas boas como o baixo nível de intolerância, mas também coisas ruins como um povo sem raiz, ou seja, sujeito a todo vento de doutrina.

2. PROCESSO  

 

 O processo é o percurso da história e como ela foi se ajustando nas transformações da sociedade brasileira formada a princípio pela colonização portuguesa e sua influência jesuíta junto aos nativos.

  A ação da imposição da cultura lusitana e a mescla com os povos indígenas, depois houve a introdução dos povos africanos através do sistema escravocrata, gerando novamente mais mesclas e inter-relação de raças e posteriormente com as crises e as guerras na Europa, junto com um “marketing” de oportunidades de trabalho, o Brasil recebe, italianos, alemães, japoneses, árabes, espanhóis, etc. Essa mescla de povos se junta aos já imigrantes portugueses e africanos que já haviam se mesclado aos índios, fazendo que a imagem dos brasileiros fique caracterizada pela diversidade. Tal característica tem reflexões positivas e negativas nas questões antropológicas e na cultura, que iremos tratar no capítulo seguinte sobre idiossincrasias.

Na antiguidade os impérios tinham diferentes técnicas de domínio sobre um povo conquistado, pois é relativamente fácil dominar uma sala de aula, mas a dificuldade aumenta quando tiver que controlar toda a escola, e se a dimensão for ampliada para toda a cidade, necessitamos de estratégias de domínio mais eficazes para que  perdurem por mais tempo. Um dos impérios que tinha uma estratégia para enfraquecer um povo em suas rebeliões e que conseguiu uma certa eficácia foi o império Assírio que praticamente disseminou  as 10 (dez) tribos do norte da nação de Israel.  A estratégia deles era a de mesclar os povos em suas relações familiares de tal forma que os filhos mistos se tornassem um povo sem raiz.   O povo de Israel se misturou com o povo da Babilônia e parte deles se tornou os Samaritanos. Essa estratégia do domínio Assírio tinha por objetivo enfraquecer as lutas das etinias.         Semelhante, o Brasil se tornou um povo misto sem tradições guerreiras e mesmo nossa história de independência e revoluções, são quase todas pacíficas.

O processo de transformação da nação brasileira não foi nada planejado, foi ocorrendo de forma aleatória, mas que tem resultado surpreendentemente em algo positivo, ficando difícil explicar como uma geração como a minha, que não tem raízes na terra, levanta hoje a bandeira do verde amarelismo como se fosse uma tradição de séculos.  


   

3. IDIOSSINCRASIA

 

 Segundo o Aurélio: “1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação de agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa.”

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