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Pratica Componente Curricular

Por:   •  1/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  4.821 Palavras (20 Páginas)  •  304 Visualizações

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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – 1º SEMESTRE

Ainda na atualidade ocorrem diversos casos de xenofobia no Brasil principalmente na nossa sociedade, muitas vezes praticada por onde os preconceituosos se aproveitam da proximidade com pessoas de outros países ou outras culturas, ou até mesmo pela internet onde acaba cometendo injustiças com a vítima que muitas vezes não consegue se defender, por não saber sobre as leis e sobre os seus direitos.  Realizamos pesquisas em livros e sites com o intuito buscarmos focar sobre tais casos que ocorrem na sociedade brasileira, com enfoque nos fatos que desenvolvem dentro do próprio lar, ainda é bastante fraca as políticas de combate a esse tipo de crime e preconceito, pois as vítimas ainda não tem um amparo eficiente  por parte do governo, precisando mudar esse quadro urgente, pois muitos homens e mulheres sofrem as conseqüências desses crimes praticados sem a menor preocupação com a vida e sentimentos dos mesmos.

O Brasil ainda precisa acordar neste sentido da violência que acontece todos os dias, como vemos nas reportagens jornalísticas, que até próprios familiares ofendem parentes próximo por pensar diferentes, como sobrinhos e etc, como foi o caso da garota que sofreu um estupro coletivo e comoveu todo o país e o mundo, precisando de apoio de psicólogos e psiquiatras. Ainda dá tempo de termos penas mais duras para esse tipo de crime tão covarde, que pessoas agem com sangue frio sem se importar com o sentimento da criança e adolescente, precisando das leis serem mais objetivas e reformulado quanto a essas questões, pois a medida em que o tempo avança temos visto diversas situações que nos deixam revoltados, e muitas não podemos fazer nada para impedir no sentido de parar este tipo de crime totalmente.

Se todos os brasileiros se unirem concerteza muitas situações irão mudar, pois quando todos se unem para garantir direitos por nos conquistados, concerteza ficamos mais forte.

RESENHA CRÍTICA INTOLERANCIA E XENOFOBIA

Segundo a lei 10.639 (BRASIL, 2003) Ainda nos dia atuais convivemos com diferentes formas de preconceitos existentes dentro das escolas e consequentemente na sociedade a qual estamos inseridos, tendo em vista que foi realizado cursos de formação para os professores, produção de diversos materiais didáticos relacionados ao tema, onde também são ensinadas sobre a cultura afra brasileira e também africana e ate mesmo a indígena, onde os índios fazem parte da nossa historia do desde o descobrimento do Brasil, devendo ser ensinado o motivo de tanta importância dada a eles.

Uma proposta curricular voltada para a cidadania deve preocupar-se necessariamente com as diversidades existentes na sociedade, uma das bases concretas em que se praticam os preceitos éticos. È a ética que norteia e exige de todos, e da escola e educadores em particular, propostas e iniciativas que visem à superação do preconceito e da discriminação. (BRASIL, ano 1997, p. 129).

Aprofundando na questão da lei no ano de 2008 foi criada a lei que trata da questão da obrigação ao ensino da disciplina de historia e também da cultura afro brasileira, e também indígenas nas quais fazem parte da historia da formação do território brasileiro, onde temos historias de escravização de negros e índios a alguns anos atrás, onde os mesmo marcaram e muito todo esse processo de construção do país que temos hoje. Segundo Munanga:

Quando falamos em discriminação étnico-racial nas escolas, certamente estamos falando de práticas discriminatórias, preconceituosas, que envolvem um universo composto de relações raciais pessoais entre os estudantes, professores, direção da escola, mas também o forte racismo repassado pelos livros didáticos. Não nos esqueçamos, ainda, do racismo institucional, refletido nas políticas educacionais que afetam negativamente o negro. (MUNANGA, 2008, p. 46).

Nas escolas é preciso realizar um trabalho forte e que cause um impacto positivo na questão do respeito às diferentes culturas ensinando os alunos que a melhor maneira é aceitar o outro como ele é, para que ele também seja aceito na sociedade na qual esta inserido, tornando um cidadão responsável e que saiba conviver com as diferentes culturas, sabendo que cada um tem a sua. Gonçalves & Silva, (2004): Falar do multiculturalismo é falar do jogo das diferenças, cujas regras são definidas nas lutas sociais por atores que, por uma razão ou outra, experimentam o gosto amargo da discriminação e do preconceito no interior das sociedades em que vivem.

Segundo Freire (2003) a educação precisa ser libertadora, aonde através do conhecimento as pessoas vão ampliando o seu conhecimento a cerca das questões ensinadas na sala de aula, causando então mudanças e transformações sociais que vão realmente estar fazendo a diferença. Segundo Freire:

Enquanto prática social, a prática educativa em sua riqueza, em sua complexidade, é fenômeno típico da existência, por isso fenômeno exclusivamente humano. A existência humana não tem o ponto determinante de sua chegada fixado na espécie. Ao inventar a existência, com os “materiais” que a vida lhes ofereceu, os homens e as mulheres inventaram ou descobriram a possibilidade que implica necessariamente a liberdade que não receberam, mas que tiveram de criar na briga por ela. ( FREIRE, 2003, p. 65 - 66 ).

A educação precisa ser algo que liberta as pessoas para que possam ter novas idéias, procurando conhecer mais e consequentemente sair da zona de conforto, tendo então na questão do preconceito uma mudança de comportamento, onde começa a observar que a diferença de raça ou de cor, fará com que o ser humano não seja igual, muito pelo contrario, esses aspectos nos mostras as diferentes culturas que existem e que devem e mexem ter o respeito que são inclusive garantidas por lei, podendo dar cadeia e multa caso não seja atento as normas que regulamentam essas questões.

A educação libertadora é imcompatível com uma pedagogia que, de maneira consciente ou mistificada, tem sido prática de dominação. A prática de liberdade só encontrará adequada expressão numa pedagogia em que o oprimido tenha condições de, reflexivamente, descobrir-se e conquistar-se como sujeito de sua própria destinação histórica. Uma cultura tecida com a trama da dominação, por mais generosos que sejam os propósitos de seus educadores, é barreira cerrada às possibilidades educacionais dos que se situam nas subculturas dos proletários e marginais. Ao contrário, uma nova pedagogia enraizada na vida dessas subculturas, a partir delas e com elas, será um contínuo retomar reflexivo de seus próprios caminhos de libertação; não será simples reflexo, senão reflexiva criação e recriação, um ir adiante nesses caminhos “método”, “prática de liberdade”, que, por ser tal, está intrinsecamente incapacitado para o exercício da dominação. (p.7 - 9).

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