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Resenha Imagens da Organização

Por:   •  11/4/2021  •  Resenha  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  166 Visualizações

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ALUNA: Vivian Auxiliadora Laccal Gomes Rauber

RESENHA

MORGAN, Gareth. Imagens da organização: São Paulo: Atlas, 1996

IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO

A obra trata da análise do uso de metáforas para entender, analisar, administrar e planejar as organizações. O uso de imagens, ou metáforas, nos ajuda a entender melhor as formas das organizações bem como suas dinâmicas de funcionamento, permitindo inclusive solucionar problemas que se apresentam.

O autor discorre sobre as metáforas utilizadas, iniciando pela visão mecanicista, que influenciou as formas de pensar e de se entender o mundo. A organização, neste contexto, passou a ser vista como uma ferramenta, ou mecanismo para atingir uma finalidade, teoricamente funcionando como uma máquina.

Esta visão é bastante racional e vários estudiosos utilizaram esta metáfora como ponto de partida para desenvolver métodos, padronizações, regras de forma a maximizar a eficiência das organizações. A partir das teorias mecanicistas da organização, o engenheiro e teórico Frederick Taylor desenvolveu princípios que ficaram conhecidos como as bases para a administração científica. Os métodos desenvolvidos por ele são amplamente utilizados, em relação ao planejamento, execução e padronização das tarefas buscando a máxima eficiência.

Apesar de inúmeras contribuições desta metodologia para o campo das organizações, são levantadas algumas das desvantagens da utilização exclusiva da organização mecanicista (apesar de bastante defendida por diversos teóricos da administração) que são a rigidez, a desumanização e a perda da espontaneidade da ação humana dentro das organizações, como analisado pelo sociólogo Max Weber.

O autor segue apresentando outra metáfora para compreensão das organizações, desta forma organização é apresentada como um organismo. As organizações, assim como organismos, precisam se comportar de forma a se adequar ao ambiente onde está inserido. Além de possuir necessidades internas, depende de trocas externas para sobreviver.

Esta forma de análise é bastante interessante pois permite estender a metáfora à vários níveis. As empresas dependem do ambiente externo para sobreviver devem se preocupar em preservá-lo, mantendo uma rede de relações para trocas e procurando atuar de forma a não degradar o meio ambiente onde estão inseridas.

Morgam também propõe a mais seis metáforas para análise, sendo organização comparada ao cérebro, à cultura, à um sistema político, à prisões psíquicas, à fluxo e transformação, e à instrumento de dominação.

Todas as metáforas apresentadas são bastante pertinentes, sendo que todas elas permeiam, em níveis diferentes, as organizações como conhecemos. Por exemplo, o cérebro seria como um núcleo que recebe a informação e estabelece plano de ação para os demais setores. Como cultura a organização deve considerar os aspectos de cada parte envolvida. Como um sistema político, onde se exige que o líder tenha diplomacia e dinâmica de negociação para atingir os objetivos da organização.

A metáfora da organização como fluxo e transformação tem bastante relevância na medida em que tudo está em constante transformação,

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