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Resumo O Apolíneo e o Dionisíaco no Texto Publicitário

Por:   •  18/5/2019  •  Resenha  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  738 Visualizações

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RESUMO

O texto ‘’O Apolíneo e o Dionisíaco no Texto Publicitário’’, faz parte da obra “Razão e Sensibilidade no Texto Publicitário “ escrito por João Anzanello Carrascoza., publicado em São Paulo pela editora Futura em 2004 já inicia retratando o fato que tanto a propaganda quanto a publicidade utilizam, o que Carrascoza chama de cânones complementares do discurso. Que trata-se de uma apropriação da terminologia de Nietzsche que considera “apolíneo” como representante de um viés racional e o “dionisíaco” se apoia na emoção e no humor. Independente da abordagem escolhida a publicidade abrange a incitação ao consumo e o estabelecimento de sentido.

O autor explica no texto que o modelo apolíneo é regido pelo discurso deliberativo e se relaciona ao âmbito dos elementos racionais. Baseiam-se mais no ideal, do que pelo imaginário. Com relação ao gênero discursivo, no modelo apolíneo prevalecem os conceitos mais abstratos, com o intuito de comentar, interpretar, expor e resumir as ideias que são apresentadas. Não há nenhuma relação de anterioridade ou posterioridade entre o que é exposto, diferente da narração. Segundo o autor, é possível identificar características muito bem definidas do esquema aristotélico nos textos de gênero apolíneo, divididas nas suas quatro etapas: exórdio, narração, provas e peroração, além das características indispensáveis que dão força à estrutura do texto. No discurso apolíneo, o objetivo mais explícito é o do aconselhamento com relação a determinado produto ou serviço. Já nos textos dionisíacos, esta intenção é subentendida, de forma mais leve e informal. Regido pelo discurso epidíctico, focado na emoção e humor, o modelo dionisíaco conta com características narrativas verbais de uma fábula, conto ou crônica, na forma de contar de histórias. O gênero discursivo segue o narrativo, ou seja, utiliza-se de ações e caracterizações atribuídas a algum personagem, descaracterizando um discurso autoritário. Nesta narrativa, é necessário que se tenha uma unidade, a fim de que não se perca o sentido do que está sendo comunicado. Com base nisso, está o que Carrascoza atribui como os três níveis de leitura, sendo eles compostos do nível superficial, onde estão os significados mais diversificados e reais, e onde o narrador, personagens, ações, espaço e tempo se expressam. No nível intermediário é onde se forma as relações entre indivíduos e/ou objetos. Já no nível profundo estão os significados mais impalpáveis e simplórios, onde é possível reconhecer a relação homem x mulher, vida x morte etc.

Segundo o autor em questão os textos narrativos dionisíacos também se caracterizam por possuíram fases distintas e que surgem em sequência. Já na fase da competência, o autor explica que o personagem em questão atinge um saber, ou um poder conseguindo, assim, uma competência para fazer determinada ação. Outra característica muito utilizada nos discursos dionisíacos é a dos testemunhais que, com a utilização de um personagem dando seu depoimento sobre determinado produto ou serviço, busca chamar a atenção do consumidor por meio Outra característica muito utilizada nos discursos dionisíacos é a dos testemunhais que, com a utilização de um personagem dando seu depoimento sobre determinado produto ou serviço, busca chamar a atenção do consumidor por meio Outra característica muito utilizada nos discursos dionisíacos

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