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Resenha - Avaliação de Aprendizagem

Por:   •  20/8/2019  •  Resenha  •  2.045 Palavras (9 Páginas)  •  757 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – EAD

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

DOCENTE: WILMA DOS SANTOS FERREIRA

POLO: Tabira, PE

DISCENTE: Davi Gomes do Nascimento

LEITURA E RESENHA DO CAPITULO 07 DO LIVRO:

PERRENOUD, Phillipe. Avaliação: Da Excelência à Regulação das aprendizagens – Entre Duas Lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. Págs. 103-126.

No presente capitulo, o autor apresenta suas intenções do porque escrever, não seria uma exposição sintética “entre os diversos paradigmas”, Porém nos apresentar um caminho, que segundo ele, é um caminho fecundo na orientação das pesquisas, como também na “formação no curso dos próximos anos”.

O autor inicia sua exposição sobre o tema, falando sobre “Utilizar todos os recursos possíveis”. Nisto, Perrenoud, aborda que a Avaliação formativa, “ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver”. Com esta ideia, o autor nos mostra que o processo de aprendizagem é participativa, sendo que ela regula a aprendizagem e o “desenvolvimento no sentido de um projeto educativo”. O que caberá, segundo o autor, é questionar como a “avaliação formativa ajuda o aluno a aprender”, Perrenoud, 1999. O que entende-se segundo Perrenoud, é que Avaliação formativa significa a regulação dos processos de aprendizagem.

Em seguida, o autor muda o foco da avaliação, e focaliza sua atenção na “observação formativa”, que não deixa de ser uma forma de avaliação, porém seu foco é observar, por assim dizer, o “ritmo da aprendizagem”, do aluno. A observação tem o dever de “construir uma representação realista das aprendizagens, de suas condições, de suas modalidades, de seus mecanismos, de seus resultados”, como afirma Perrenoud. Segundo o autor, “a observação é formativa quando permite orientar as aprendizagens em curso  sem preocupação de classificar, certificar, selecionar”.

Conforme o autor vai expondo seu pensamento a respeito da observação formativa, ele mostra que o método de observação formativa para avaliação, é vasto em seus por menores, pois abrange as diversas áreas da construção da aprendizagem. Ele mostra que a observação formativa “pode ser instrumentada, ou puramente intuitiva, aprofundada ou superficial, deliberada ou acidental...”. Nisto ele expõe que nenhum dado, “nenhuma informação é excluída”, antes, elas são levadas em conta no processo avaliativo, embora haja um alerta para que esse processo de “observação, não seja medíocre”, pois esta se tornaria ineficaz em sua orientação, com efeito de regulação.

O processo de observação, como nos mostra Perrenoud, é marcado por sua complexidade, embora evidenciado de forma diversificada no que se refere aos “processos de aprendizagem e de desenvolvimento e suas condições”. O autor indica que não há impedimento de se “fazer balanços e avaliar conhecimentos”. Para que haja reorientação pedagógica, segundo Perrenoud, é preciso “ter uma ideia do nível de domínio já atingido”. Para que se obtenha uma avaliação do processo de aprendizagem, Perrenoud aponta para a necessidade de “todos os aspectos cognitivos, afetivos, relacionais e materiais da situação didática”. Essa compreensão didática e pedagógica se dá através do processo de observação, segundo o autor, devem ser interpretados.

No ponto seguinte, o autor passa a abordar “uma concepção ampla da intervenção”, mostrando que “não há razão para associa a ideia de observação formativa a um tipo particular de intervenção”. A aprendizagem é desenvolvida através de fatores interligados, ou como afirma Perrenoud, “fatores frequentemente entrelaçados”. Todo processo avaliativo deve ter como objetivo a contribuição para otimização, dos fatores já apresentados por Perrenoud, apresentará um caráter formativo. O “clima, as condições de trabalho, o sentido da atividade ou a auto-imagem”, apresentaram o mesmo grau de importância dos “aspectos materiais ou cognitivos da situação didática”, afirma Perrenoud.

O autor do capitulo, nos mostra que é possível o professor ajudar o aluno das seguintes formas: “Explicando mais simplesmente, mais longa ou diferentemente; engajando-o em nova tarefa, mais mobilizadora ou mais proporcional a seus recursos; aliviando sua angustia, devolvendo-lhe a confiança, propondo-lhe razões de agir ou de aprender; colocando-o em um outro quadro social, desdramatizando a situação, redefinindo a relação ou contrato didático, modificando o ritmo de trabalho e de progressão, a natureza das sanções e das recompensas, a parcela de autonomia e de responsabilidade do aluno”. Perrenoud apresenta um “leque” de indicações de como o professor poderá trabalhar o processo de aprendizagem do aluno, levando em conta as intervenções assim efetuadas.

No ponto seguinte, Perrenoud abordará “uma concepção ampla de regulação”. Baseando em três tipos: As regulações retroativas; Regulações interativas, e; Regulações proativas.

As Regulações retroativas apresentam “uma sequencia de aprendizagem mais ou menos longa a partir de uma avaliação pontual”; As regulações interativas acompanham “todo o processo de aprendizagem”; As regulações Proativas surgem a partir do engajamento do aluno “em uma atividade ou situação didática”.

Tratando sobre as regulações em questão, Perrenoud afirma que entre os três modelos de regulação, a “Interativa” apresenta o perfil satisfatório para “agir sobre o fracasso”. Nisto o autor nos mostra que a remediação terá um sentido mais amplo, poderá haver reconstruções e renuncias de forma “provisória às aprendizagens problemáticas”. Perrenoud também entende que haverá necessidade de associar  a regulação interativa “a uma modalidade de direção de classe e de diferenciação de ensino”. Com essa definição, Perrenoud afirma que “pode-se levar toda regulação interativa a uma regulação proativa ou retroativa e reencontrar-se em uma lógica de antecipação ou da remediação”. Embora abordando esses três modelos de regulações, Perrenoud vê as regulações proativas e retroativas como “formas uma pouco frustradas”, por isso ele afirma que “a regulação interativa é prioritária, por que só ela é verdadeiramente capaz de agir sobre o fracasso escolar”.

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