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Resenha - Luis de Camões

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.134 Palavras (5 Páginas)  •  1.639 Visualizações

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Trabalho de Literatura Portuguesa I

Data: 20/11/2015

Professor: Rogério Camargo

Sala: 211

Aluno (s): Vivian Indart

Valor: 1,0

Nota:

 

RESENHA: Capítulo VIII – Luís Vaz de Camões

 

 

SARAIVA, António José; LOPES, Oscar. Luís de Camões. In: SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. História da Literatura Portuguesa. 8ª ed. Porto: Porto Editora, 1975, p. 329 - 347.

 

José António Saraiva formous-se primeiramente em arquitetura, porém sua área de atuação é o jornalismo, sendo já diretor do semanário Expresso. Hoje atua como professor no Instituto de estudos políticos da Universidade Católica Portuguesa. Oscar Lopes, já falecido, atuou como professor de na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi diretor da faculdade e vice-reitor da Universidade. Contribuiu também com investigações na área de linguística e de literatura.

O capítulo VIII do livro História da Literatura Portuguesa discorre a respeito de Luís de Camões, sua vida, obras, características e temas das obras. O capítulo é apresentado em quatro seções: vida e obras, características gerais da poesia camoniana, aspectos formais da Lírica, e por último, as tensões fundamentais da Lírica de Camões.

Como já apontado, a primeira obra trata da biografia do autor. Nesta seção, os autores tiveram a preocupação de retratar a vida de Camões, que apesar da falta de dados, como apontado inicialmente, traz uma considerável quantidade de detalhes que contribuem para um bom nível de conhecimento da biografia de Camões. A grandiosidade das obras de Camões parece ser um contraste com os acontecimentos da vida de Camões, que certamente não foram gloriosas. Foi uma vida regada de dificuldades, dívidas, prisões, perda da amada, naufrágio. Tais acontecimentos podem levar à reflexão de que, apesar dos ocorridos que poderiam favorecer uma vida sem propósito e sem grandes feitos, Camões escreveu uma das obras mais importantes da Literatura.

A segunda seção passa a tratas das características gerais da poesia camoniana. Os autores já apontam Camões como um poeta completo, pelo caráter multifacetado das suas obras, abrangendo várias correntes artísticas do período quinhentista. Em suma, a seção compara Camões à outros escritores, considerando incompletos comparados ao poeta, à poetas humanistas, além de apontar que Camões soube sintetizar a tradição literária portuguesa com as inovações trazidas da Itália.

Apesar da seção trazer o nome de características da poesia camoniana, ao término da leitura, pouco se sabe em relação à tais características. Espera-se que haja uma análise do estilo, temas, aspectos que serão analisados nas seções adiante. A seção em si parece com o propóstio apenas de nos informar que Camões é em si, uma literatura completa, como citado no início da seção.

Finalizando as características gerais, passa-se a discutir o que Saraiva e Lopes denominaram de aspectos formais da Lírica. Serão apresentadas estruturas dos poemas, as figuras de linguagem utilizadas, comenta-se sobre o ritmo, e a maneira que eram retratadas certas temáticas, como a narração de curtas histórias, fala sobre temas tradicionais ou abstratos, demonstrando uma diversidade de temas. Mais uma vez é observada uma série de exaltações ao poeta, porém, são louvores justificados, pois Camões realmente estava à frente de seus antecessores e poetas contemporâneos a ele.

Os próximos parágrafos irão discorrer sobre vários aspectos da lírica de Camões. Fala-se das éclogas, elegias, odes, cada qual com suas características. Dá-se, porém, um destaque maior à dois aspectos dentre as obras de Camões: as poesias do Cancioneiro Geral. Camões não escreveu poesias que estão no Cancioneiro Geral, nota-se, porém, que o poeta seguia o mesmo estilo ao brincar com antíteses, paradoxos e comparações, sendo assim, encontra-se nesses traços a transição do Quinhentismo para a poesia seiscentista. Os autores destacam que Camões para fazer um arco sobre o próprio estilo clássico, unindo o barroco do Seiscentos e o Quatrocentos, já que sua estética da redondilha pode ser comparada aos finais do estilo gótico.

A canção camoniana recebe destaque nessa seção, assim como os sonetos. A canção é destacado com um desabafo a sós, pois nelas são encontrados resultados de reflexões sobre o sentido da vida, sobre o amor, sobre o sentir-se infeliza, e vê-se obras de cunho autobiográficos. Camões segue a tradição literária, mas como já dito, faz o uso de paradoxos, analogias e hipérboles, jogo de ideias e conceitos, sendo assim o precursor do período seiscentista. Os sonetos também são citados, encontrando dentre os sonetos traços similares às canções, diferenciando na estrutura.

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