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A Afetividade e a Metodologia de Ensino

Por:   •  9/8/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.079 Palavras (9 Páginas)  •  48 Visualizações

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A Afetividade e a Metodologia de Ensino

Autor: Daniele Ferreira da Costa Fernandes[1]

Tutor externo: Karen Domingos Barrionuevo[2]

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso de Licenciatura em Pedagogia (PED3944) – Estágio Obrigatório II

24/02/2023

RESUMO

O presente trabalho é voltado a tratar relatos e teoria do processo pedagógico abordando o tema PRÁTICAS INCLUSIVAS com a área de concentração Educação Inclusiva auxiliando a aprendizagem e a inclusão devida de alunos em especial com os portadores do TEA (Transtorno Espectro Autista). Essa atividade faz parte da disciplina “Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental”. O estágio teve suas 40 horas de observação e regência realizados na Escola Municipal Manoel Netto Filho, no município de Alumínio SP, as demais 110 horas foram distribuídas em pesquisas bibliográficas de cunho exploratório, usando como base ai Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, o DSM V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).

Palavras-chave: Educação. Autismo. Inclusão.

1 INTRODUÇÃO

O presente  trabalho  refere-se  a  relatos  de  experiência  vivenciados  a  partir  da  disciplina  Estágio Curricular Obrigatório II ; Anos Iniciais do Ensino fundamental, no qual a área   de   concentração foi a  Educação Inclusiva com o tema Práticas Inclusivas, realizado na Escola Municipal Manoel Netto Filho em uma turma do 4° C do Ensino Fundamento, apresentado   ao   Curso   de   Licenciatura   em Pedagogia   do   Centro   Universitário   Leonardo   da   Vinci   – Uniasselvi-Indaial/SC   realizado   no Campus Mairinque/SP.

O estágio foi realizado individualmente e foi dividido em 5 dias com 4 horas diárias de observação e em 5 dias com 4 horas diárias de regência com a supervisão da professora regente: Aline Cristina Antunes e mais 110 horas de pesquisa cientifica e elaboração das demais fases pertinentes a matéria em questão. No primeiro dia optei por conhecer o espaço físico da escola, todas as instalações e materiais usados para enriquecer o dia a dia dos alunos e facilitar o processo de ensino dos professores, além disso me atentei em ter um dialogo breve com toda a equipe da escola desde as pedagogas, estágiaria e funcionárias da limpeza uma vez que todas fazem parte da vida educacional dos dissentes.

O tema EDUCAÇÂO INCLUSIVA foi escolhido já que diante da minha breve experiência com a educação me chamou a atenção a quantidade de alunos diagnosticados com espectro autista e o despreparo dos professores e instituições educacionais para de fato trabalhar o que é garantido em lei. Sendo assim irei explanar ao longo desse portfólio definições do espectro e maneiras de incluir os dissentes.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

De certa forma sabemos que somente por esse paper não será possível trabalhar todo conteúdo dessa temática, entretanto vou trazer aquilo que mais me chamou a atenção durante a observação e regência do estágio. Mas antes de prosseguir e aprofundar no tema, trago uma simples pergunta: Você sabe o que define o Transtorno Espectro Autista (TEA), de acordo com o DSM V Manual (Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) 5° Edição Ano 2013, é classificado como um dos Transtorno do Neurodesenvolvimento, caracterizado pelas dificuldades de comunicação e interação social e também os comportamentos restritos e repetitivos.

Diante dessa definição nós como educadores já temos entendimento da necessidade de contextualizar as particularidades, manias, gatilhos dentro do típico ambiente escolar. Além disso o autismo é classificado em três níveis:

  • Nível 1: popularmente conhecido como "leve", quando o indivíduo precisa de pouco suporte.
  • Nível 2: o nível "moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável.
  • Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.

Os educandos com autismo são singulares tanto dentro da organização social na qual vivem quanto no contexto escolar onde são matriculados. A sociedade, pela lógica médica de cuidado, permite que estejam matriculados, sendo assistidos no processo educativo por práticas descontextualizadas que não objetivam sua participação real no próprio processo de produção de conhecimento.

Alheios à participação e às decisões realizadas sobre sua vida, seguem vulneráveis entre o desejo familiar por uma educação promotora de autonomia, e a sociedade que cuida de sua existência no mundo. [...] marginalizados, “seres fora de” ou “à margem de “, a solução para eles estaria em que fossem “integrados”, “incorporados” à sociedade sadia de onde um dia “partiram”, renunciando, como trânsfugas, a uma vida feliz (FREIRE, 2013, p.84). A atuação docente, nesse contexto, precisa diferenciar-se fazendo-se práxis voltada a emancipação do sujeito que aprende e, nessa condição, mobilizar recursos próprios para avançar no decurso de sua produção de aprendizagens.

Compreender o autismo é abrir caminhos para o entendimento do nosso desenvolvimento. Estudar autismo é ter nas mãos um “laboratório natural” de onde se vislumbra o impacto da privação das relações recíprocas desde cedo na vida. Conviver com o autismo é abdicar de uma só forma de ver o mundo - aquela que nos foi oportunizada desde a infância. É pensar de formas múltiplas e alternativas sem, contudo perder o compromisso com a ciência (e a consciência!) – com a ética. É percorrer caminhos nem sempre equipados com um mapa nas mãos, é falar e ouvir uma linguagem, é criar oportunidades de troca e espaço para o nosso saber e ignorância [...] (BOSA, 2002, p. 13)

O início da criança portadora do TEA na escola regular gera grande preocupação tanto por parte da família quanto da escola. Diante de tantas dificuldades a família e os profissionais da educação se questionam sobre a inclusão dessas crianças, pois a escola necessita de adequações. Dessa forma, quando a criança chega à escola os professores devem ter em mente que além de conteúdos escolares a serem aprendidos pela criança é necessário que ele se torne independente, capaz de desenvolver atividades do dia-a-dia por si só, pois muitas vezes os pais realizam tarefas que as crianças poderiam realizar sozinhas. È importante que tanto na escola quanto em casa o aluno seja sempre incentivado a ser independente em suas atividades. É preciso determinar o que é funcional, e isso depende de diversos fatores, pois:

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