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A Educação da Criança de Seis Anos

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.418 Palavras (6 Páginas)  •  262 Visualizações

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A educação da Criança de Seis Anos

Cleide Vitor Mussini Batista

Pensar numa proposta didática voltada ao primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos implica mudança no processo educativo. Para pensar na educação da criança de seis anos, é necessário ter em vista a concepção de quem é essa criança.

Acreditamos que não é possível permanecer utilizando as propostas  da educação Infantil, considerando a idade e o desenvolvimento da criança de seis anos.

É necessário considerar as descobertas da psicologia e da epistemologia, que coloca a questão da aprendizagem não apenas num âmbito absolutamente novo, mas como fator central da educação. Compreender de que maneira se dá  o processo de conhecimento qual o papel do sujeito cognoscitivo e do objeto as estruturas de semelhanças.

Nessa faixa estaria se destina a favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. Em nossa proposta didática, eles serão inspirados na teoria construtivista.

Os princípios pedagógicos que devem orientar o primeiro ano do ensino fundamental de nove anos devem partir do pressuposto de que o conhecimento se adquire por um processo de construção. Consequentemente, os métodos diretos de ensino não são usados eficazmente, pois as explicações elaboradas verbalmente ou as demonstrações são ineficientes quando se trata de ajudar a criança a descobrir ou a reinventar, em vez de ensinar, o professor deve encorajar a criança.

A construção das estruturas da inteligência se dá por meio do processo da equilibração e segue uma sequência invariável e idêntica para todas as crianças em todas as culturas.

Trata-se, basicamente, de criar situações que suscitam problemas e desafiam o pensamento da criança e, consequentemente, geram conflitos cognitivos.

A ação sobre os objetos e a interação social é indispensável para a construção da lógica do pensamento infantil.

A construção do conhecimento implica a ação sobre os objetos, mas essa ação nunca é puramente cognitiva, pois nela intervêm em graus diversos a afetividade, o interesse e os valores. Enquanto as técnicas empregadas na solução dos problemas constituem o aspecto cognitivo.

Os progressos no desenvolvimento da inteligência repercutem também na afetividade, as ações, a movimentação e a cooperação estão intimamente interligadas as funções intelectuais.

Tendo em vista tais princípios pedagógicos, é importante ressaltar que o sucesso da implantação desse ano de escolarização depende, principalmente, da atitude do professor que cria situações propícias para favorecer o desenvolvimento da criança.

Ao planejar as atividades que serão desenvolvidas, o professor precisa ter claros quais os objetivos que pretende atingir.

Na interação com a criança, o professor deve ter cuidado para não induzir as respostas ou mesmo dar respostas “prontas”.

Da mesma forma, quando a criança expuser respostas certas, é necessário contra-argumentar a fim de verificar até que ponto ela esta convicta.

O trabalho pedagógico proposto para a criança de seis anos comporta diferentes tipos de atividades nas diferentes áreas do currículo, dependendo dos objetivos que estão sendo focalizados.

Durante a maior parte do tempo, a criança se dedica a atividade diversificada livremente escolhida, conforme as escolhas tenham ou não recaído sobre problemas, temas ou questões que apresentem algo em comum.

Além das atividades mencionadas, a criança do primeiro na do ensino fundamental trabalha com Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte, Educação Física, etc.

As atividades diversificadas possibilitam a criança trabalhar de acordo com o próprio ritmo, satisfazer necessidades e interesses, aprender a dosar o tempo em que permanece em cada atividade, realizar escolhas.

No momento da atividade, o professor trabalha individualmente com cada criança, a atividade individual pode ser escolhida pela criança ou proposta pelo professor.

As atividades coletivas são escolhidas e realizadas por toda a sala de aula, pois visam a objetivos comuns, propiciam a troca de pontos de vista e oferecem à criança a oportunidade de ter experiência da vida democrática, elas são realizadas pela sala de aula toda, sob a orientação do professor. Fazer o planejamento ou avaliação do dia, dentre outras, são exemplos de atividades frequentemente realizadas pela sala toda.

A principal finalidade da atividade coletiva é propiciar à criança a experiência de vida democrática.

Em geral, são atividades muito bem sucedidas quando o trabalho versa sobre problemas, temas ou conteúdos. Enfatizar igualmente os diversos aspectos de desenvolvimento.

As rotinas diárias realizadas na escola têm por finalidade organizar o trabalho tornando-o eficiente e produtivo de modo a permitir que os objetivos educadores sejam alcançados.

O planejamento diário marca o início do trabalho. Trata-se de um movimento em que as crianças, juntamente com o professor, decidem o que vai ser feito naquele dia e qual a sequência que as diferentes atividades seguirão.

Ao final do dia, na hora da avaliação, o professor junto com as crianças, discutir, refletir e avaliar o planejamento do dia bem como a participação de todos.

Na hora da arrumação da sala, as crianças e o professor trabalham conjuntamente ao organizar mesas e cadeiras. Também fazem parte a limpeza das mesas após atividades de pintura, massinha, recorte e colagem e a limpeza do chão após atividade de recorte.

Na hora de brincar é o momento ideal para brincadeiras ao ar livre. Essa atividade é importante para que a criança possa liberar toda a energia.

Ao comer o lanche ou fazer as refeições, a criança terá inúmeras oportunidades para a formação de hábitos e atitudes, bem como para o desenvolvimento em geral.

A avaliação do trabalho pode ser realizada ao final do dia ou ainda ao final de um período mais longo de trabalho, a criança terá oportunidade de reconstruir os acontecimentos vivenciados naquele dia, e evocar o que fez e o que sentiu ou como se comportou durante as atividades das quais participou.

A autoavaliação do professor permite à criança perceber que também o adulto não acerta sempre. Isso em muito contribuiu a criança superar a heteronomia.

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