A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LEIDI TERESINHA DA SILVA - 0111006765

LETÍCIA MARQUES GODINHO - 2935643582

MICHELLE DOS SANTOS CECATO - 2971656935

DESAFIO PROFISSIONAL

A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

TAQUARA

2018

LEIDI TERESINHA DA SILVA - 0111006765

LETÍCIA MARQUES GODINHO - 2935643582

MICHELLE DOS SANTOS CECATO - 2971656935

DESAFIO PROFISSIONAL

A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

Desafio Profissional apresentando às Disciplinas de: Educação Inclusiva,

Libras: Língua Brasileira de Sinais,

Homem, Cultura e Sociedade,

Educação e Tecnologia,

Práticas Pedagógicas: Identidade Docente,

Como requisito para aprovação no curso de Pedagogia.

Tutor (a) EAD – Maria Eugênia Maranho

Tutor (a) Presencial – Rita Martins

    TAQUARA

2018

INTRODUÇÃO

Para que a inclusão escolar exista de uma forma adequada são necessários recursos escolares de acordo com a dificuldade de cada indivíduo, é imprescindível que cada aluno com necessidade educacional especial não se sinta excluído e nem diferenciado dos demais colegas.

Em 2016 passou a vigorar a Lei Brasileira de Inclusão, com essa lei veio uma nova obrigação, de haver um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidade de ensino, adotou-se um novo modelo pedagógico oficializando o atendimento e fornecendo profissionais para apoio.

Além disso, o progresso com a nova lei firmou não apenas o acesso ao sistema de ensino, como determinou a permanência, participação e a aprendizagem ofertadas às pessoas com necessidades especiais.

Devendo proporcionar educação de qualidade a todos acolhendo os alunos indistintamente. A inclusão exige tempo e adequações nas comunidades escolares. Para tanto, é preciso adaptações na formação dos professores para que a inclusão ocorra de forma equilibrada. Para isso devem ser conhecidas as muitas deficiências em especial o Transtorno do Espectro do Autismo e suas limitações.

DESENVOLVIMENTO

O apoio familiar dentro e fora da escola é muito importante, pois sozinhos nem um, nem outro conseguirá obter sucesso par incluir o ensino de forma equilibrada para cada aluno. Ao longo da história da humanidade vemos questionamentos do que é considerada deficiência física ou mental, dependendo da cultura e da época o tratamento dispensado ao então deficiente muda totalmente, no Egito havia respeito e inclusão na sociedade, na Grécia e Roma não eram aceitos tendo havido grande abandono, segregação e até mesmo extermínio dos que não considerados adequados fisicamente.

Por volta do século XIX foram desenvolvidos os primeiros estudos científicos sobre o assunto. Já no próximo século XX, ampliou-se as campanhas para inclusão de tais indivíduos tanto na sociedade como nas escolas, destacando-se principalmente os cegos e surdos por serem considerados mais aptos ao ensino e adaptação à sociedade. Este movimento mundial por uma educação igual para todos vem se fortalecendo nas últimas décadas proporcionando oportunidades de sociabilidade às pessoas com deficiência motora.

Quando se fala em educação inclusiva ainda se gera muitos questionamentos, pois muitas instituições de ensino caminham lentamente, porém, há inúmeras dúvidas na comunidade dos professores os quais se dizem incapacitados para trabalhar com síndrome de Down, a maioria das escolas não estão adaptadas para receber crianças com qualquer tipo de limitações, há poucos professores capacitados para este público alvo, não só isso, mas também prédios inadequados, falta de organização nas estruturas da comunidade, estas dificuldades precisam ser trabalhadas incansavelmente para que tenhamos educação inclusiva de qualidade para todos.

Na educação inclusa o foco não é a deficiência do aluno, e sim, os recursos que devem ser acessíveis e responder as necessidades de cada aluno.

A conscientização do grupo escolar é o primeiro passo para que a escola passe a exercer seu papel diante da inclusão do público alvo da educação especial. É necessário repensar a inclusão para que a comunidade escolar não a veja como algo imposto e traumático.

No Brasil existe um respaldo legal, Decreto número 6.571/2008, que institui as diretrizes operacionais da educação especial para o Atendimento Educacional Especializado.

O público alvo da Educação Especial (PAEE), consiste em educar estas crianças ou jovens como um todo, tendo como objetivo incluir na escola regular alunos com deficiências como surdos, mudos, cegos, Autistas, entre outros.

Na prática, as escolas convivem com o excesso de alunos regulares o que dificulta mais o aprendizado do aluno Autista que tem grande dificuldade de interagir e aprender.

O Autismo também conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo.

Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos como balançar o corpo, apegar-se a objeto ou enfeitá-los de maneira repetitiva.

Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos três anos de idade, em sua maioria em crianças do sexo masculino.

Paulo é um aluno de 8 anos com Transtorno do Espectro do Autismo (Transtorno Global do Desenvolvimento), que não fala e fica isolado na sala de aula. A mãe de Paulo, Ana, parou de trabalhar fora de casa para se dedicar aos cuidados com o filho. E mesmo quando Paulo está na escola, à mãe precisa ficar em alerta, pois se Paulo fizer alguma necessidade na fralda, a escola liga para Ana ir até lá. Um dia, Ana estava no mercado e foi às pressas de moto táxi para trocá-lo. Quando chegou, Paulo estava todo molhado, sentado na carteira, quieto e sozinho.