A Pesquisa Educacional

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA

Centro De Ciências Sociais – Ccso

Departamento De Educação I

Pesquisa Educacional II

Profₐ: Francy Sousa Rabelo

Discente: Hayla Souza Bittencourt

CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PESQUISA – O QUE DIZEM OS PROFESSORES?

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um resumo do artigo “Concepções e práticas de Pesquisa - o que dizem os professores?”, no texto a autora Isabel Maria Sabino de Farias inicia com uma citação da professora Marli André que traz uma reflexão sobre se é possível formar um professor pesquisador/reflexivo e de que tipo de pesquisa estamos falando quando se trata de um professor pesquisador,  assim o texto se desenrola nesse enredo, como forma de desvendar essa discussão.  

A autora traz um olhar para o Ensino e a Pesquisa como um instrumento na formação e na prática docente. Para tanto se faz necessário entender que a Formação continuada é de suma importância para a fundamentação teórica do professor, fortalecendo o seu lado ético-profissional, podendo dessa forma colocar de lado práticas tradicionais da profissão. Isto posto a pesquisa se torna uma atividade que possibilita essa reflexão, ou seja, o contato de modo efetivo com a pesquisa (atividades) faz com que o trabalho do docente se torne mais consistente em sua prática pedagógica e assim acabam apresentando uma postura diferenciada em sala de aula.

No entanto, o texto aborda que a Pesquisa é vista pelos professores que atuam em escolas públicas como algo mais acadêmico, influenciadas por cursos iniciais e continuada, assim destacando a expectativa de crescimento pessoal e profissional, dessa forma a autora destaca que os docentes olham para a pesquisa como algo que oportuniza a abertura de novos caminhos para a docência, repercutindo em perspectivas inovadoras ao trabalho do professor. Quanto ao lado do professor reflexivo os professores ressaltam que a pesquisa ajuda a melhorar o ato de ensinar, na busca de novos conhecimentos na solução de problemas educacionais e assim faz com que a atividade profissional deixe de ser distinta da atividade de pesquisa.

Contudo os professores entrevistados no artigo sinalizam que a formação em pesquisa no ensino superior, seja na graduação ou na especialização, não é o bastante para que se tenha uma aprendizagem consistente em Pesquisa, destacando apenas o seu lado totalmente instrumental, ou seja os docentes enfatizam características da pesquisa trabalhada de modo precário e fragmentada  e desse modo deixando de lado o seu lado de produção do saber social.

Nesse sentido muitos docentes reforçam que há necessidade de ter um contato mais próximo da Pesquisa de maneira mais evidente nos primeiros anos de atividade escolar, pois propiciam um aperfeiçoamento profissional da educação capaz de resolver e tratar tudo o que é imprevisível. Porém, os professores retratam que a pesquisa requer tempo e que ninguém se torna um professor reflexivo da noite para o dia. Dessa maneira é necessário tempo e incentivo institucional para estudar, para aprender, para desenvolver-se, isto é, pesquisar é transformar algo em novo e reformular algo, para que assim se tenha um professor mais crítico, reflexivo e participativo da sua caminhada educacional e profissional.