A Zona Desenvolvimento Proximal
Por: Valdir Romano • 20/10/2019 • Dissertação • 816 Palavras (4 Páginas) • 371 Visualizações
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
PEDAGOGIA–PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
NOME DO TUTOR: Prof. Jaqueline Belga Marques
VALDIR ROMANO (8079557)
SÃO PAULO
2019
A Zona de Desenvolvimento Proximal:
Um conceito Fundamental para a prática pedagógica.
Etapa 2:
A minha observação foi na casa do meu cunhado com 02 (duas) crianças uma 11 de anos cursando o 6º Ano do Ensino Fundamental II e a outra com 10 cursando o 5º Ano do Ensino Fundamental foi proposto uma atividades de Matemática do 7º Ano que envolve Número Negativos .
Verifiquei no primeiro momento que a criança que cursava o 6º apesar de já ter conhecimento de Números estranhou a presença de Numerais Negativos mas não se intimidou com o que foi proposto, com relação a que cursava o 5º percebeu que tratava-se números porem não esboçou nenhuma atitude .
A atividade proposta era cálculos dos números positivos e cálculos dos números negativos , exemplo: (-8 +5= -3 ) que no primeiro momento no conseguiram resolver.
A partir do momento da minha mediação as crianças coseguiram entender o que foi proposto, porém a que conseguir chegar mais próximo da assimilação foi a que está cursando o 6º Ano.
Etapa 3:
Zona de Desenvolvimento Proximal
Zona de desenvolvimento proximal (ZDP) é um conceito central na Psicologia sociocultural ou sócio-histórica, formulado originalmente por Vygotsky, na década de 1920. Na explicitação mais difundida, a ZDP é descrita como a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver tarefas de forma independente, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado por desempenhos possíveis, com ajuda de adultos ou de colegas mais avançados ou mais experientes.
Esse enunciado tem sido amplamente apropriado em práticas educativas, sobretudo no campo do planejamento de estratégias de ensino, com ênfase em interações que os professores estabelecem com seus alunos em sala de aula, e no campo da avaliação de aprendizagem, com implicações que merecem ser destacadas.
Uma primeira implicação é o reconhecimento da existência de um nível real de desenvolvimento, ou seja, das habilidades ou competências já alcançadas. No campo da alfabetização, por exemplo, a observação de professores ou os registros de instrumentos de diagnóstico de desempenho enfatizam uma visão retrospectiva, ou seja, buscam aferir habilidades já consolidadas: a criança já reconhece o princípio alfabético? Lê palavras com autonomia? Escreve frases ou textos simples?
Além desse nível, existe outro, menos diretamente observável, mas de importância pedagógica inequívoca: o desenvolvimento potencial ou proximal. Trata-se, aqui, de inferir a capacidade de realizar tarefas e resolver problemas com ajuda ou mediação de outros. De imediato, ressalve-se que o termo potencial não se confunde com qualquer noção inatista pré-determinada; expressa o campo do desenvolvimento ‘possível’, em condições e contextos favoráveis. A observação de situações de brinquedo ou de trabalho em duplas ou grupos de alunos que se encontram em diferentes níveis de desenvolvimento e aprendizagem oferece ricas oportunidades para tais inferências.
Um exemplo é o tipo de ajuda oferecido por uma criança que já se apropriou do princípio alfabético (ou seja, que reconhece que, em nosso sistema de escrita, as letras substituem segmentos sonoros menores, os fonemas) a outra criança que ainda concebe nossa escrita de forma silábica (ou seja, que supõe que apenas uma letra pode representar graficamente um segmento da fala ou sílaba). As mudanças qualitativas de desempenho, nessas condições, expressam-se em novas hipóteses formuladas pelos alunos após tais interações e mediações. Situações similares podem ser observadas em diversos eventos interacionais em torno da escrita e da leitura, envolvendo mediações de adultos com maior experiência ou proficiência, no contexto escolar ou fora da escola.
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